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Channel: Evangelização Espírita Infantil

Dinâmica - Os Frutos do Espírito

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Dinâmica

Os Frutos do Espírito



1.Apresente a ÁRVORE RUIM:

Explicar que existem pessoas como esta árvore, pois cultivam os frutos ruins. São rancorosas, orgulhosas, egoístas, intolerantes, preconceituosas, desobedientes aos pais, mentem, furtam e etc.







2. Apresente a ÁRVORE BOA:

E existem pessoas como esta árvore, que tem como modelo JESUS e produzem os frutos bons.


Talvez vocês não estejam entendendo que fruto é esse, mas vou explicar:







3. Explicando o que representa o fruto: Os FRUTOS podem se virtudes (fruto bom) e defeitos (frutos apodrecidos).


Os frutos são uma maneira

SIMBÓLICA E FIGURADA para REPRESENTAR um dos ensinamentos do evangelho.



Falar sobre cada virtude e defeito.




Se você deixar essas virtudes florescerem e amadurecerem em seu coração com certeza você será como a árvore boa.



Atividade

DINÂMICA: “Pelos frutos, conhecemos a árvore!” João 15:8


Você pode utilizar essa dinâmica após fazer o estudo sobre “Conhecendo a árvore pelos seus frutos!”


COMO FAZER:

Faça duas árvores, você pode escolher qualquer material que desejar geralmente uso cartolinas e papel madeira. Ponha nelas frutos, que podem ser chocolates, cole-os nas árvores e junto de cada fruto uma folhinha onde estará escrito sobre aquele fruto, se é ruim ou é bom.

Quando os alunos já tiverem escolhido e “colhido” cada um o seu “fruto”, devem ler o que está escrito sobre ele, então o evangelizando dirá se aquele é um bom fruto ou um fruto ruim; se for bom, ele pode ficar com o chocolate e dividir o fruto bom com as pessoas em sua volta, mas se for um fruto ruim, deve ser lançado fora.

Ponha um lixeiro no meio da sala para eles lançarem fora os frutos ruins (com o chocolate). Devem também ser lançados fora aqueles em que estiverem escrito “Não produz fruto nenhum!”.

Sempre há ótimos resultados na reflexão com os evangelizando, alguns têm dificuldades em jogar fora o chocolate, e até querem pegar depois da dinâmica, mas você deve interagir à medida que observa cada reação, mostre como os frutos ruins às vezes são difíceis de ser deixados, e que precisa de uma renúncia, de esforço, e disciplina, exatamente pela consciência de que aquilo que se pratica não trará bons resultados para vida deles.


Reflexão:


Jesus ensinou e exemplificou a produzir bons frutos, se seguirmos Ele, seus exemplos e ensinamentos, alcançaremos a evolução espiritual.

No modo de pensar, falar, agir, sentir, enfim, em todas as áreas de nossas vidas deveremos refletir os ensinamentos que Jesus deixou.

Que frutos você tem produzido em seus relacionamentos e sua maneira de viver?

Como andam seus pensamentos?

Suas palavras são agradáveis e edificam os outros?

Você é benevolente no tratar com as pessoas?

Sua palavra é consoladora?

Como lida com seus pais?

Sabe escolher boas amizades?

Suas mãos estendem para beneficiar o seu próximo?

E o que você tem visto e ouvido? Como anda sua visão e audição?

O que muda quando seguimos os exemplos de Jesus?! Etc.


Desenhos - Demonstrando amor a Deus

Álbum para Colorir - O Amor é...

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COMO FAZER:


Dobrar duas folhas coloridas A4 formando um livrinho. Um será a Capa, a outra imprimir os quadros abaixo para ser coladas a figuras depois de recortadas. O título da capa deve ser colado na primeira face. A seguir colorir.


Está pronto o álbum. Nos quadros vazios a própria criança pode desenhar e acrescentar mais figuras ao seu álbum.






* essa página é para imprimir e colar as figuras.





Siga o link e visualize as figuras do álbum em tamanho maior:


Aula - Deus: A Presença Divina

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PLANO DE AULA


Deus: A Presença Divina




Objetivos:

  •  Identificar a presença de Deus em nossas vidas e em toda a parte: na natureza, nas pessoas e em nós mesmos.
  •  Diferenciar leis humanas e leis divinas: caráter transitório e caráter permanente.
  • Reconhecer a paternidade divina: Deus – Nosso Pai, portanto, somos todos irmãos.
  • Identificar e reconhecer a oração como meio imediato de nossa comunhão  com o Pai Celestial – A oração “Pai Nosso”


Referências – O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. 1 – NÃO VIM DESTRUIR A LEI

Referências – O Livro dos Espíritos: Questão: 1, 4, 5, 9, 10, 11, 12, 13


Outras Referências:

 Livros: - Pai Nosso.- Cap. 1 /                     

                    - Jesus no Lar - Lição 16.


Abordagens atuais:

  •  DEUS presente em todos os momentos de nossa vida, em nossos atos diários.
  •  Levar a criança a identificar-se como co-criador e colaborador na construção de um mundo melhor.


Harmonização com Músicas

Prece Inicial

PRIMEIRO MOMENTO:

MEDITAÇÃO - Utilizar perguntas como pontos de meditação.

.Todos sentados de olhos fechados, música suave;

. Pedir para respirarem fundo pausadamente, procurar não pensar em nada, além do que será sugerido nas perguntas;

. Fazer as perguntas pausadamente (uns dois minutos para refletirem em cada);

. Após a reflexão ouviremos as respostas dos evangelizando.


Perguntas: Porque você /espírito existe?  Você sente Deus? Como você O sente? Que é Deus pra você? Como percebe a presença de Deus em sua vida?


SEGUNDO MOMENTO:


DESENVOLVIMENTO:

Porque existe o Universo, Espírito, Ser Humano, Natureza? Porque existe algo ou alguém que fez tudo isso. A este alguém damos o nome de Deus.

Allan Kardec, o codificador da doutrina dos Espíritos fez á Espiritualidade superior a seguinte pergunta:        “Que é Deus?”. E interessante observar que ele não pergunta ‘quem é Deus’, mas o que é excluindo a ideia de uma entidade com características humanas.

A Resposta foi a seguinte: - Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. Diziam os Espíritos que Ele é a causa principal da existência de tudo, do Espírito e da matéria, tudo que há na natureza, tudo é mantido e governado pela inteligência Suprema.


Qual a prova da existência de Deus? Não existe efeito sem causa. Se procurarmos a causa de tudo o que nãoé obra do homem, a nossa razão verá que se o Universo existe e não é obra do homem, só pode ser um a criação de um ser supremo.

Deus, Criador do Espírito, deu a inteligência e através dela o homem tornou-se co-criador. Co-criador é aquele que faz, constrói, cria alguma coisa nova a partir do que já existe.Para o homem criar ele precisa das coisas criadas por Deus. A Doutrina Espírita nos oferece uma orientação preciosa quando estuda as Leis Divinas, pois ensina que “conhece-se o artista pela sua obra”.

Para crer em Deus, basta lançar os olhos sobre as obras da criação.  Se observarmos a Natureza que nos rodeia, vemos o firmamento, as estrelas, o sol, todas essas coisas só pode ser obra de uma inteligência e um poder superior; já que o homem só tem a capacidade de criar a partir de algo (matéria-prima) que já existe (Ex.: O homem sabe a fórmula da constituição da água, mas não consegue criá-la).

O Universo é regido por leis sábias e justas, perfeitas e imutáveis, e todos estamos sujeitos a elas. Mas, sobretudo, devemos nos lembrar de que Deus nos ama a todos.

Os homens criaram suas leis para viverem em sociedade, que devemos seguir e respeitar.Mas,tudo repousa sobre leis eternas: a justiça, o amor, a liberdade e não há leis eternas sem uma razão superior.

Nenhum ser, nenhuma sociedade pode se desenvolver e progredir sema ideia de Deus, isto é, sem justiça nem amor, sem liberdade nem razão, porque Deus,representando a eternidade e a perfeição, é a base essencial de tudo o que faz a beleza, agrandeza da vida, a magnificência do Universo.


De onde vem à ideia de Deus em nós?

A  ideia de Deus Criador está presente em nós na consciência, e se apresenta de duas maneiras:

o   Pelo sentimento;

o   Pelo intelecto (inteligência).

Pelo sentimento flui de nosso intimo, é um instinto, que todos os seres humanos trazem em si, a existência de Deus.

Pelo intelecto ou inteligência, reconhecemos sua existência pela razão (ou seja, a faculdade que possuímos de compreender, conhecer e julgar), através da razão reconhecemos a existência do Universo, da natureza, que há um Criador para todas essas coisas.

O conhecimento sobre Deus, sobre o mundo e sobre a vida é o que há de mais essencial, de mais necessário, pois é ele que nos sustenta nos inspira e nos dirige. Por isso a necessidade de conhecer, acreditar, aprender, refletir na bondade de Deus.

 A vida não se limita à nossa relação com a matéria. Viver a vida apenas na matéria e pela matéria é um caminho de solidão e sofrimento. Deus que nos dá os recursos e a direção para que possamos buscar aquilo que vai nos preencher, fazer crescer, encontrar a felicidade.


Como, então, podemos construir em nós a ideia de Deus, já que não o vemos?

Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras. Quando formos espíritos puros nós o veremos e o compreenderemos. O nosso pequeno progresso moral não nos permite saber qual é a natureza íntima de Deus. Entretanto, sabemos que Ele é um espírito puríssimo cujos fluidos enchem completamente o Universo. Nós estamos mergulhados no fluido divino; por isso é que nós estamos em Deus e Deus está em nós.


Mas como fazemos para melhorar o nosso nível de entendimento sobre Deus?

“Trabalha, ama e ora! Cultiva tua inteligência e teu coração! Desenvolve a tua consciência; torna-a mais vasta, mais sensível. (...)” (LÉON DENIS. O Grande Enigma, capítulo XIV.

O ponto de partida para compreender melhor Deus, é pelos atributos (qualidades) estudados na doutrina.Sem o conhecimento dos atributos de Deus, seria impossível compreender a obra da criação.

        
 Deus é:

    *Inteligência suprema – está acima de todas as inteligências
         * Eterno -
não teve começo e não terá fim;
         Obs.: 
lembrar que somos espíritos imortais, pois nosso espírito nunca morre, mas que tivemos um começo, fomos criados por Deus. Eterno só Deus.
         * Imutável -
não se modifica;
         * Imaterial –
não tem um corpo físico, material;
         * Único –
só há um Deus;
         * Onipotente –
tudo pode, tem poder supremo sobre a criação;
         * Soberanamente justo e bom –
suas leis são sábias e justas e regem todo o Universo.


 É como disse Léon Denis: "Há coisas que de tão profundas só se sentem, não se descrevem". Deus melhor se sente do que se entende.


E o que acontece com aqueles que se transviam? Como a Lei de Deus atua quando desviamos da sua rota?

A bondade de Deus pode ser identificada na lei de causa e efeito. Você retorna ou reencarna com possibilidade de recomeçar e corrigir o que foi malfeito, e aprender com a experiência. Mas, a prova poderá vir um tanto mais difícil. Percebemos, então, que nossas ações no bem serão benéficas para nós mesmos.


Há um meio de entrarmos em comunicação com Deus?

A prece é um recurso para nos aproximarmos de Deus e entrarmos em comunicação com ele.Aquele que ora com fervor e confiança torna-se mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons espíritos para assisti-lo. É um socorro que jamais é recusado, quando é pedido com sinceridade.

Além disso, a possibilidade de comunicação com o Pai, através da prece, nos dá a certeza de que não somos abandonados no mundo à própria sorte.Aqueles que oram os que pensam em Deus, os que acreditam na figura paternal que a todos nós mantém, os que sabem que Deus existe, e têm disso certeza, olham para a paternidade divina e nela encontram solução para todas as suas dificuldades.


TERCEIRO MOMENTO:


ATIVIDADE EM SALA: VIVÊNCIA POÉTICA.


Com leitura, pausada, do texto de Meimei.  A seguir pedir ao grupo que façam desenhos e pinturas sobre o conteúdo do texto. (PAI NOSSO, Meimei, pág. 16 – Nosso Pai)


PRECE FINAL


Aula - BENS MATERIAIS E BENS ESPIRITUAIS

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Objetivos:

  •       Alertar sobre o apego aos bens terrenos: um dos maiores obstáculos ao nosso adiantamento moral e espiritual.
  •     Compreender que tudo aquilo que possuímos nessa vida nos foi dado por Deus para nosso progresso espiritual e nada levaremos dessa vida, senão as conquistas intelectuais e morais.
  •       Conscientizar o evangelizando quanto à importância de adquirirmos os valores espirituais, pois estes são os verdadeiros bens do espírito, e são os que o acompanharão durante todo o seu processo evolutivo.
  •       Identificar que no Reino de Jesus as maiores riquezas são as virtudes morais e espirituais.


Referências – O Evangelho Segundo o Espiritismo

 Cap. 2 – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO



Abordagens atuais:

 Mostrar às crianças que os bens espirituais e morais são os mais importantes e, independente da condição financeira ou social, todos podem “adquiri-los” através das boas ações.

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Harmonização com músicas


Prece inicial


Primeiro momento: 

Distribuir papel e lápise pedir aos evangelizando que: “Escrevam no papel, algo que você possua de mais valor e importância, e seja qual for ele, ganhará esses bombom”.


Após escreverem, pedir que cada um leia o que escreveu.


Aquele (s) evangelizando (os) que apresentar uma resposta que seja de valor espiritual, ganha os doces.

Se não houver a resposta almejada, passa-se para a dinâmica seguinte. 

E no final da aula voltar a fazer a mesma dinâmica, perguntá-los “o que de maior valor e importância eles possuem”.


Segundo momento:


Na vida aprendemos a cultivar e guardar coisas materiais, a exagerar, exceder acumulando e apenas desejando coisas supérfluas, sem preocupação em praticar as virtudes do coração, que é um grande erro.

E quando exageramos com as coisas passamos a acumular, como roupa, sapato, dinheiro, enfim, bens materiais; e ter atitudes egoístas apenas pensando em nós mesmos.

Recebemos da vida muitos tesouros: bens materiais, amizades, nossas famílias e muitos mais. Porém, alguns são mais valiosos do que outros.


O verdadeiro sábioé aquele que sabe dar o valor correto para cada um deles.

E, por acaso, existe bem mais precioso, mais caro e mais importante no mundo do que nossas famílias, amigos?

Deus, em toda Sua sabedoria, nos reúne em famílias a fim de que elas nos sejam laboratório de experiências.

Afinal de contas, como podemos almejar o amor ao próximo, o perdão, a caridade, a paciência e todas as outras virtudes, quando não as colocamos em prática nem ao menos com aqueles que são nosso próximo mais próximo?

Quarto momento: FIXANDO O TEMA.


Os bens materiais são importantes? Por quê? (É preciso dinheiro para viver, para manter-se materialmente.)

Por que algumas pessoas têm muito dinheiro e outras nem tanto? (Reencarnamos ricos ou pobres para aprender e evoluir, de acordo com a necessidade daquela existência.)


É mais importante adquirir os bens materiais, que as morais? (Não são mais importantes, os valores espirituais, que são os verdadeiros bens do espírito, e são os que o acompanharão durante todo o seu processo evolutivo. Os materiais são importantes para nossa sobrevivência na Terra. Devemos adquirir o bom costume de ter uma vida simples sem excessos.)


É preciso de muito dinheiro para ser feliz? (Não. Deus nos dá o que necessitamos para evoluir e sermos felizes nessa encarnação. E Jesus ao passar na terra demonstrou que bens materiais que devemos preservar devem ser apenas para a subsistência do corpo físico porque a felicidade está na humildade, simplicidade, no perdão das ofensas e etc.)


É necessário ter muito dinheiro para ajudar alguém? (Não. Podemos doar amor, atenção, respeito, boas energias, uma prece, entre outras coisas.)


A TV incentiva o consumo? Por quê?(Sim, pois passa à falsa ideia de que precisamos de coisas que não são importantes ou necessárias para nossa vida.)


Será que estamos desejando coisas só porque os outros têm?(Quase sempre sim, o outro tem e nosso orgulho nos motiva a ter também.)


Importante entender que o hábito de ler e conhecer coisas novas é importante para educar-nos o sentimento.


O apego aos bens terrenos é um dos maiores obstáculos ao nosso adiantamento moral e espiritual. Tudo aquilo que possuímos nessa vida nos foi dado por Deus para nosso progresso espiritual e nada levaremos dessa vida, senão as conquistas intelectuais e morais. 

Se dermos valor ao que possuímos materialmente, vamos descobrir que a matéria é destruída e acaba, mas os valores do coração são um bem que não pode ser destruído.


Jesus ensinou: “Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” Mateus – 6: 21

"Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu". (Mateus 6:19-20).


Tudo que acabamos de conversar, Jesus ensinou com essa frase.

Com isso Jesus queria dizer, que os bens da Terra as coisas materiais podem ser tirados de nós, eles são perecíveis, passageiros e de pouca duração, eles não são tesouros realmente, pois não podemos levá-los para a pátria espiritual.

Seriam então desprezíveis? Não, eles são de uso para a nossa vida material, portanto necessários. Jesus quis somente demonstrar que não são os verdadeiros tesouros. São necessários somente para nossa vida material, são bens de empréstimo e uso provisório.

Nosso Amigo divino nos aconselha amealhar, juntar, conquistar os verdadeiros tesouros, os tesouros imperecíveis (que dura muito tempo; eterno) e estes são os bens do Espírito.

Onde estiverem os bens adquiridos, estará o nosso coração, quer dizer a nossa felicidade. As coisas caras e os prazeres materiais que requerem dinheiro não duram para sempre, nem podem ser adquiridos a qualquer tempo. Seremos mais felizes se dermos valor aos bens singelos e às boas sensações do espírito, que podemos cultivar em qualquer tempo. Aquele que só se importa com as coisas do corpo tem seu tesouro no plano físico e a ele fica preso ao morrer, o que dificulta muito seu crescimento espiritual.

Precisamos alimentar a alma da mesma forma que nosso corpo tem necessidade de alimento. Como assim? A alma se alimenta das sensações, dos prazeres e de sentimentos bons. Quanto mais suave for o alimento, mais saudável será a alma.

Aquele espírito que se "alimenta" com coisas pesadas como álcool, drogas, cigarro, ódio, inveja, mentira, acaba por adoecer o corpo e o espírito.

Tudo isso quer dizer que devemos tratar os bens materiais, o dinheiro como coisas necessárias, sem apego, porque ele é importante para a vida na T erra e precisamos estar conscientes quem é o dono de quem. Não podemos ser escravos dele, em momento nenhum. A falta dele não é o fim do mundo, embora pareça, algumas vezes.

É preciso amar e não se esquecer de vigiar nossos pensamentos, para não cairmos em tentações. Como dissemos tudo o que é material aqui permanece. No Céu não há ladrões, não há ferrugens nem traças ou cupins. Disse Jesus, "Onde está o teu tesouro, ai está o teu coração".

Se nosso tesouro, são as coisas materiais, ali estará o nosso coração e por isso sofremos, quando as vemos danificadas ou roubadas. Não devemos nos preocupar demasiado com as coisas materiais. Deus vela por seus filhos e nada lhes faltará.



COMO ADQUIRIR "TESOUROS NO CÉU":

Nos exemplos de valores espirituais como:
•A generosidade, em vez do egoísmo.
•A sinceridade, em vez da mentira.
•A doçura, em vez da violência.
•A bondade, em vez da crueldade.
•A honestidade, em vez da corrupção.
•A justiça, em vez da injustiça.

•A coragem, em vez da covardia.
•O amor, em vez do ódio.
•A compaixão, em vez da indiferença.
•A solidariedade, em vez da inveja.
•A amizade, em vez da inimizade.
•A boa vontade, em vez da intolerância.
•A compreensão, em vez da prepotência.
•A humildade, em vez da arrogância.




Quarto momento: 

Jogo - Torta para o grupo

Objetivo: responder as perguntas e não receber nenhuma torta para o grupo.

Vamos precisar de:
Desenhos de tortas (10 cm de diâmetro). Apito. Perguntas. Dois objetos iguais.

Os grupos dispostos em 2 grupos. A cada rodada de perguntas, um participante diferente tem que
responder a pergunta. Um participante de cada grupo será colocado diante de uma mesa que conterá
os dois objetos idênticos, um na frente de cada concorrente.
O Evangelizador-monitor faz a pergunta e os evangelizando participantes, com as mãos para
trás, devem aguardar o apito do evangelizador-monitor para pegar o objeto. Quem souber a resposta
e pegar o objeto primeiro, responde a pergunta. Se acertar, ponto para sua equipe e torta para o
outro grupo. Se errar, ponto para o outro grupo e torta para a sua equipe.
Ganha o grupo que não receber tortas ou que tiver recebido menos tortas.

Prece Final


QUESTÕES DO JOGO  “Torta para o grupo”


1.      O que é preciso ter para aceitar as dificuldades que Deus colocou em seu caminho? (Fé, Resignação)

2.    Explique a frase dita por Jesus “Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”

3.      Diferencie: valores materiais e valores espirituais.

4.      O que você precisa ter para dividir seu lanche com o seu colega que tem fome. (GENEROSIDADE)

5.      É falso dizer que os valores do espírito são mais importantes que os materiais?

6.      O que é preciso ter ao falar com seus pais. (Respeito, carinho).

7.      O que você precisa praticar dentro e fora da casa espírita. (CARIDADE)

8.      O que você deve fazer para ajuntar tesouros espirituais no coração conforme Jesus ensinou?

9.      A felicidade real depende do que? (Das virtudes que amealhamos na alma)

10.   O que é preciso ter para as dificuldades dos outros. (Compreensão, tolerância)

11.   O que pode ser obstáculo para nosso adiantamento moral/espiritual, para se adquirir virtudes? (apego aos bens terrenos)

12.   Tudo aquilo que possuímos nessa vida nos foi dado por Deus, riqueza, beleza, família. Por qual motivo? (para nosso progresso espiritual, e nada levaremos dessa vida, senão as conquistas intelectuais e morais.)

13.   O que é preciso ter quando uma pessoa nos ofende, fala mal de mim, fofoca sobre mim, humilha?(PERDÃO)

14.   O que impede de cair em tentação, e nos ajuda agir certo na vida, sendo justos e bondosos? (Vigilância nos pensamentos e atitudes)

15.   O que é preciso ter quando você quer algo agora, mas sabe que deve aguardar a hora que os seus pais tenham condições de comprar, e se necessário. (RENÚNCIA)

16.   É necessário ter muito dinheiro para ajudar alguém? (Não. Podemos doar amor, atenção, respeito, boas energias, uma prece, entre outras coisas.)

17.   O que realmente traz felicidade a nossa vida? (os bens do espírito)

18.   Na nossa vida encontramos pessoas difíceis, que não temos simpatia. O que precisamos aprender a ter com elas? (Amar, ter carinho e respeito)

19.   O que você precisa ter para reconhecer seus defeitos e, se melhorar como ser humano. (Força de vontade)

20.   Como podemos transformar sentimentos negativos em sentimentos bons? (Praticar Virtudes; Esforço em ser caridoso e benevolente com todos os semelhantes)

21.   O que você precisa ter com seus estudos dentro e fora da casa espírita. (Dedicação, praticando tudo que se aprende com o semelhante)

22.   Se você possui muitos bens materiais, como você pode fazer para aproveitar com sabedoria e amor, os bens materiais que possui? (Não acumulando fortunas apenas para si e família, auxiliar praticando a caridade material em benefícios de pessoas muito pobres).

Aula - RENASCER. A BENÇÃO DO RECOMEÇO: NASCER DE NOVO.

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Objetivos:

o    Enfatizar que a reencarnação é o meio que o espírito dispõe para voltar ao corpo físico e aperfeiçoar-se. Assim, prosseguimos em nossa jornada construindo, reencarnando diversas vezes, em busca da evolução espiritual.

o   Abordar que o corpo que recebemos e as experiências pelas quais passamos na Terra, refletem as nossas necessidades espirituais conforme nossas atitudes nas existências anteriores e na edificação do futuro.

o   Compreender a reencarnação como benção divina, oportunidade abençoada de recomeçar e fazer tudo diferente, pois através da justiça divina que estabelece “a cada um conforme suas obras”, existe o amor de Deus, que oferece oportunidades de reparação pela prática do bem.                            

o   Abordar que, assim como buscamos renovar o mundo exterior, procurando melhorias, precisamos buscar também a nossa renovação espiritual que nos oferecerá recursos para uma jornada evolutiva melhor.     

o   Esclarecer que estamos na Terra para aprender e progredir espiritualmente e precisamos com perseverança, buscar a superação de nossas “más tendências” (orgulho, inveja, revolta, ira,...).

o   Buscar exercitar o amor, no coração e em nossas atitudes diárias, como suporte e auxílio para vencer nossas dificuldades (conosco e com o próximo).

o   A perseverança no estudo e no trabalho edificante, assim como no cumprimento dos pequenos deveres do dia-a-dia é fator fundamental para o nosso progresso.

o   Lembrar que Deus não quer o sacrifício ou a dor e sim a nossa renovação pelo amor. “O amor cobre uma multidão de pecados.”

                                                      

Referências – O Evangelho Segundo o Espiritismo

o   Cap. 4 – NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO


Referências:  O Livro dos Espíritos: Questões: 132 a 146, 166 a 222, 330 a 358.


o   Outras Referências:

- Evangelho no Lar para crianças de 8 a80 anos - Caps. 17 a25;

- A vida fala II - O carneiro revoltado;

- Coragem. Lição 18;

- Pai Nosso. Caps. 2 e 3;

- O peixinho azul. Lições O arteiro e O perdulário.


Harmonização com músicas

Prece inicial

Primeiro momento:  Dinâmica de visualização – Projeto Reencarnatório.

Material:bonecos com roupas de papel para colorirem.

Técnica Reencarnação

Baseada no livro Reencarnação, de Orson Peter Carrara, Editora Mythos.


Projeto reencarnatório– Dinâmica de visualização (baseada em experiência prática utilizada em palestras e seminários do autor do livro citado acima). O autor utiliza pessoas do público para realizar a dinâmica.

Obs.: o evangelizador poderá utilizar os evangelizando para realizar a dinâmica.

Pode se optar Por: 
- Desenhos, pois percebemos que alguns não iriam querer participar pessoalmente da dinâmica. 
- Por teatro caso a turma seja desinibida.
- Por bonecos de vestir para aplicar a técnica.  (Abaixo)
Formatei os bonecos no Word de forma que ficaram em tamanho pequeno, imprimi e distribui um para cada, desenharam apenas o estilo do cabelo, e escolheram as roupa. Recortaram e no final coloriram. 

  *  *  *  *  *  *  *


Distribuir para cada evangelizando um pedaço de papel com um nome próprio. Serão de acordo com a narrativa, 16 nomes: João, Pedro, Joana, Sofia, Vitor, Maria, Artur, Xavier, Lúcia, Teresa, Marcelo, Antônio, Márcia, Tales e Alan, Rafael, Vinicius. (aumentar se a turma for maior)


Em seguida, pedir que desenhem o personagem. Explicar que representam os participantes de uma história que vamos contar sobre os preparativos para uma reencarnação.


Desenhados os personagens, iniciar a narrativa, dando ênfase às perguntas em negrito e, a cada identificação dos envolvidos na narrativa, colar o personagem no quadro ou em um grande cartaz. Lembrar de elogiar os bonecos ou desenhos, ressaltando os detalhes, o capricho e a participação deles na técnica.


Vocês sabiam que antes do nosso nascimento, houve um planejamento da nossa reencarnação no plano espiritual? Como ocorre? O planejamento exigirá o concurso de muitos Espíritos designados para esta finalidade em conjunto com o Espírito reencarnante no plano espiritual, no departamento de reencarnações, os quais participarão, direta ou indiretamente, das relações futuras do reencarnante.

O tempo de preparo será proporcional às necessidades educativas do Espírito. Tais preparativos vão desde a escolha dos pais ao tipo e detalhes do corpo que se utilizará o Espírito. Escolhe-se o gênero de provas, o tipo de morte, as principais experiências que deverão ocorrer após o nascimento, que reencontros, que doenças, qual a época mais propícia para se reencarnar, etc.


*  *  *  *  *  *  *


Iniciar a narrativa, que deverá ter a participação dos evangelizando.

Perguntar: Quem desenhou o João? Pedir ao evangelizando que cole o desenho de João no quadro(ou um cartaz).


Explicar que Joãoé o Espírito que vai reencarnar, está no mundo espiritual e vai auxiliar seus mentores (pessoa que guia, ensina ou aconselha outra) a planejarem a sua próxima reencarnação.


Perguntar: Todos auxiliam (parentes, amigos, conhecidos) na sua reencarnação? Não, há aqueles Espíritos que não tem condições de auxiliar porque estão ainda muito perturbados com os erros que cometeram em suas existências anteriores.


Para que João reencarne, o que é preciso? Mãe e Pai.  (João nasce no ano de 1930)

Obs.: a cada personagem citado o evangelizando deverá levar e colar no quadro ou cartaz o seu desenho ao redor do personagem principal (João).


Quem desenhou os pais de João? Seus nomes são Pedro e Joana.


João vai ter avós? Sim, seus nomes são Sofia e Vitor.


João vai ter irmãos? Sim. Consultados os pais, eles concordaram receber mais dois filhos além de João.


Quem de vocês fez os bonecos dos irmãos de João? Seus nomes são Maria e Artur.

João vai ter muitos amigos durante esta existência. Alguns vão acompanhá-lo durante muitos anos, outros serão companhias durante pouco tempo. Eles vão auxiliar João com seus exemplos positivos, vão dar conselhos, se divertirem juntos, estudam. Também há aqueles que não podemos chamar de amigos e que vão tentar influenciar negativamente o João, dando maus conselhos, querendo que ele não estude que falte aula, que minta que engane os outros.


Quem desenhou os amigos de João? Seus nomes são Márcia e Tales.(citar mais nomes se a turma é maior)


Obs.: de acordo com o número de evangelizando, o evangelizador poderá aumentar o numero de desenhos que representará os amigos de João, permitindo assim que todos os evangelizando participem da técnica.


João pensou muito, e decidiu ser médico. Ele acha que nessa profissão vai ter a oportunidade de aprender muitas coisas que serão importantes para a sua evolução espiritual. Para isso vai ter que estudar bastante e vai ter muitos professores.


Uma pessoa vai representar todos os professores de João, desde o maternal até a faculdade de Medicina.Quem desenhou o professor de João? Seu nome é Xavier.


João vai ter muitos pacientes? Sim. Quem desenhou a paciente de nome Lúcia, que representará todos os pacientes de João.


João vai se casar? Sim. Teresa será a sua esposa. Quem desenhou a Teresa?


Eles vão ter filhos? Sim. Quem desenhou Marcelo, filho de João e Teresa?


João escolheu uma religião. Ele será Espírito. Ele vai participar da evangelização, grupos de estudos, fazer trabalhos voluntários em um Centro Espírita.Quem desenhou o presidente Alan do Centro Espírita?


João, como todos os Espíritos que reencarnam tem um amigo desencarnado que vai ajudá-lo em sua existência. Quem desenhou Rafael, o Espírito Protetor de João?


Do que depende o sucesso da encarnação de João? De suas escolhas, do bom uso de seu livre-arbítrio.


João viveu 80 anos na Terra, e desencarnou no ano de 2010. Ele foi muito orgulhoso em sua posição de médico, achando-se superior. Não conseguiu auxiliar os irmãos em seu caminho, mesmo tendo condições de fazê-lo.


O Espírito Protetor de João o recebe no plano dos Espíritos. Ele vai analisar sua encarnação, examinar se aproveitou bem suas provas, e se evoluiu, desenvolvendo suas virtudes. Com a ajuda do Seu guia espiritual ele reconhece que falhou, pois teve a seu favor muitos dons (oportunidades, dinheiro, estudo, etc.) em sua vida, teve o conhecimento (estudo), a doutrina espírita o esclarecendo. Mas, assim mesmo ele não aproveitou como deveria, não entendeu que quanto mais se tem mais se é responsável na vida pelos dons que Deus dá? Ele vai se prepara e renascerá em alguns anos para fazer melhor.


João permaneceu 5 anos no plano espiritual, estudando e aperfeiçoando seus conhecimentos intelectuais e morais, exercendo com Espíritos mais necessitados a benevolência. Mas, continuará sua evolução, reencarnará novamente, até atingir a perfeição – tendo todas as virtudes desenvolvidas, assim como Jesus, nosso guia e modelo.


Novo planejamento é feito para que João renasça. Mais uma vez é feito preparativos como a escolha dos pais, detalhes do corpo que se utilizará o Espírito. Nesse retorno á carne, seu nome será Vinicius, ele virá em família pobre e com muitos sacrifícios ele vai concluir os estudos. Será enfermeiro, conhecerá a doutrina espírita e se revelará médium trabalhando na causa espiritual da humanidade.


Quem fez o boneco de Vinicius? Pedir ao evangelizando que cole o desenho de João com o novo corpo, Vinicius no quadro.


Então essas são duas das reencarnações desse espírito que veio á Terra com o objetivo de se melhorar e evoluir em amor e sabedoria.


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Segundo Momento: dialogando e questionando.

Obs.: Pode-se introduzir o tema durante a técnica acima.

O princípio da reencarnação, ou das vidas sucessivas, é um dos pontos fundamentais da Doutrina Espírita. Sem a reencarnação, torna- se impossível aceitar- se, racionalmente, as diferenças sociais, artísticas, intelectuais, morais que os homens sempre apresentaram e apresentam, em todos os lugares do nosso planeta, levando- se em conta o fato de que Deus é justo.

A finalidade de nossa existência é conseguirmos a PERFEIÇÃO.

Um espírito para ser perfeito precisa possuir todas as VIRTUDES e saber aplicá-las; precisa também conhecer todas as ciências e todas as artes utilizá-las para o bem.

Uma única encarnação não é suficiente para que alcancemos a sabedoria e a pureza dos espíritos superiores.

Deus nos concede permissão para reencarnarmos muitas vezes até que tenhamos atingido o grau de espíritos puros.

Em cada encarnação nós aprendemos um pouquinho mais e ao mesmo tempo corrigimos os erros de nossas encarnações anteriores.

Reencarnar quer dizer: NASCER DE NOVO.

“Em verdade, digo-lhe isto: Se você não nascer de novo, nunca poderá entrar no Reino de Deus.” – João 3:3

Quando nascemos nosso corpo espiritual se une a um corpo material.

Todos nós já nascemos muitas vezes e muitas outras vezes nasceremos até que consigamos ser perfeitos.

As nossas encarnações não se passam todas na Terra.

A Terra é uma das pequeninas escolas do reino de Deus. Quando tivermos aprendido tudo o que aqui se ensina, encarnaremos em mundos mais adiantados.

Durante o tempo em que estamos reencarnados, nós nos esquecemos de nossas vidas passadas; quando morrermos, isto é, desencarnarmos, nós nos lembraremos de todas elas.

A lembrança do passado atrapalharia a nossa vida de hoje; por isso Deus, em sua infinita misericórdia, nos faz esquecer temporariamente o que fomos antigamente.

No momento de reencarnar deixamos de viver no mundo espiritual e começamos a viver no mundo material em que estamos.

Para que possamos aprender tudo, em cada encarnação vivemos de um modo diferente. Em uma encarnação seremos pobres; em outra, ricos; em algumas seremos professores, pedreiros, mecânicos, costureiras, etc.

É pelas muitas encarnações que nós nos instruímos, moralizamos e procuramos novos meios de progresso.

Deus aproveita as reencarnações para exercer sua justiça.

Todos os que se entregam aos vícios e praticam o mal terão reencarnações de sofrimentos. As vidas dolorosas são o resultado do mal feito em existências passadas.

Todos os que praticam o bem terão reencarnações felizes.

Qual a necessidade de reencarnarmos diversas vezes? Para chegar à perfeição. É o meio de que dispõe o espírito para abreviar a caminhada rumo á perfeição.

Para corrigir os erros, aprender a AMAR, evoluir moralmente.

Através das vidas sucessivas o Espírito adquire maior conhecimento e se eleva em moralidade, passando a cooperar conscientemente na obra do Criador.

Quantas vezes temos que reencarnar? Quantas vezes forem necessárias ao nosso adiantamento espiritual. 

Porque reencarnamos em diferentes condições? Devido à lei que rege as reencarnações. Temos que encarnar sucessivamente nos meios mais diversos, em todas as condições sociais, privações, sacrifícios, renúncias, etc., para que possamos aprender variadas lições.

Quantas vezes temos que reencarnar? Quantas vezes forem necessárias ao nosso adiantamento espiritual.

           Porque reencarnamos em diferentes condições? Devido à lei que rege as reencarnações. Temos que encarnar sucessivamente nos meios mais diversos, em todas as condições sociais, privações, sacrifícios, renúncias, etc., para que possamos aprender variadas lições.

           Qual é essa lei? Lei de Causa.

           Essa lei determina que todo efeito tem uma causa. Que nada acontece por acaso; somos responsáveis por nossos atos. Cada um de nós tem aquilo que merece. Aquilo que semeamos, colhemos, ou seja, tudo o que fizermos de bom ou ruim, volta para nós como consequência; nesta ou em outra encarnação.

Planejamento reencarnatório. Antes de reencarnar é feito um planejamento, e nesse planejamento de nossas vidas, muitas vezes temos o conhecimento da melhor forma a agir, mas nem sempre conseguimos aplicar esses conhecimentos da forma adequada. Isso acontece devido às nossas fraquezas e limitações, imaginem então o que não é programado?

O planejamento reencarnatório tem como objetivo estabelecer metas e condutas que propiciem a reparação das faltas cometidas, a transformação da vingança e do ódio em perdão e o melhoramento geral do indivíduo como ser imortal que é. 

           Porque não nos lembramos de nossas vidas anteriores? Para facilitar o aprendizado, e para reparar as faltas cometidas, pois já erramos várias vezes e teríamos vergonha de nossos erros. Também para facilitar a reaproximação com pessoas que não gostamos ou que precisamos aprender a amar.

           Porque escolhemos reencarnar junto aos nossos desafetos? Porque nos arrependemos de prejudicar nosso próximo e a nós mesmos, e pedimos aos Espíritos superiores a oportunidade de reencarnarmos na mesma família dos companheiros que prejudicamos e, através da convivência, podemos corrigir nossos atos.


PRECE FINAL


BONECOS DE VESTIR









































Aula - Bem Aventurados os Aflitos

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Objetivos:

o   Identificar e compreender a presença da Justiça e Bondade Divinas em nossas aflições, na dádiva do esquecimento do passado. Buscando esclarecer que o esquecimento do passado não nos tira as boas experiências e resoluções, estas se tornam nossa voz da consciência.

o    Compreender que o esquecimento do passado nos auxilia a perceber as dificuldades de hoje como possibilidades de reajuste e oportunidades de progresso em nossa jornada evolutiva.

o   Levar o evangelizando a compreender que na vida haverá dores e aflições, mas o modo com o qual lidamos com isso é que será o diferencial na proposta com o Cristo.

o     Compreender a resignação como submissão à vontade de Deus (“...Seja feita a vossa vontade, assim na Terra como nos Céus...”) e identificar a fé “como o remédio do sofrimento, pois ela mostra sempre os horizontes do infinito...”                                                                                                                

o   Conscientizar o evangelizando sobre a importância do otimismo e da confiança em Deus na certeza de que o Pai a nenhum dos seus filhos desampara por mais áspera que seja a crise e por maior que seja o sofrimento ou desilusão.

o   Conscientizar o evangelizando da importância de observar seu próprio caminho, vigiando-se intimamente para bem utilizar o patrimônio que o Senhor lhe concedeu, bem como a importância do esforço em suportar as provas que nos são apresentadas.                                              

Referências – O Evangelho Segundo o Espiritismo

o   Cap. 5 – BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS

Referências – O Livro dos Espíritos: Questões: 44, 165, 192, 536, 540 e 943 a 957

Outras Referências:

- Vinha de Luz. Lições 52 e 75;

- 52 Lições de Catecismo Espírita. Cap. 19 e 44;                         

- Boa Nova. p. 79;

- Fonte Viva. Lições 1, 8, 12, 26, 30, 31, 36, 52, 57, 75, 103;

- Palavras de vida eterna. Lição 107     

- Pai Nosso. Cap.6;

- Renúncia; Ave Cristo; Caminho, Verdade e Vida. Lições 23, 124 e 163.


Abordagens atuais:

o   Felizes aquelas pessoas que não se queixam da vida pelas suas dores e que são capazes de aprender com elas para seu engrandecimento e renovação espiritual.

o   Compreender que somente as provas bem suportadas podem nos conduzir ao Reino de Deus(felicidade).                      

o   Identificar a fé “como o remédio do sofrimento, pois ela mostra sempre os horizontes do infinito.”                    

o   Valorizar a vida como oportunidade valiosa de evolução concedida por Nosso Pai Maior.                          

o   Conscientizar o evangelizando da importância do otimismo e da confiança em Deus na certeza de que o Pai a nenhum dos seus filhos desampara por mais áspera que seja a crise e por maior que seja o sofrimento ou desilusão.  

o   Conscientizar o evangelizando da importância de observar seu próprio caminho, vigiando-se intimamente para bem utilizar o patrimônio que o Senhor lhe concedeu.

Prece inicial

Primeiro momento: LEVEZA NO CORAÇÃO

OBJETIVO: Perceber características de nossas emoções.

MATERIAL: Objetos leves e pesados diversos; Lousa ou quadro branco.

COMO APLICAR:

      Dispor os objetos no chão ou sobre uma mesa, explicando as crianças que ali temos objetos leves e pesados e pedindo que aquelas que queiram venham experimentar levantá-los.

      Divida a lousa em dois, escrevendo, de um lado, LEVE e, de outro, PESADO. Converse com as crianças sobre o que significam estas palavras para elas, e anote. Uma das características do leve é ser "fácil de carregar", enquanto o pesado é "difícil de carregar".

      Pergunte se elas já perceberam que há sentimentos fáceis de carregar, e outros que parecem pesar em nosso coração, no nosso rosto, no nosso jeito de andar.

Como caminha uma pessoa que suportam problemas e dificuldades sem se revoltar, mas não se abate diante do sofrimento, esforça e trabalha no bem com amor, confia em Deus e em Jesus que todas as coisas têm propósitos e são para seu bem, tem coragem e determinação para enfrentar e superar as situações? (Tem sentimentos leves no coração, sente-se bem e caminha em paz e com tranquilidade)

Como caminha uma pessoa que com problemas e dificuldade vive reclamando, lamentando, choramingando, revoltado, “culpa tudo e a todos, Deus e o mundo”, não luta e desanima, desconta a dor nos outros? (Tem sentimentos pesados, sente-se mal sempre e caminha angustiado e infeliz)

      Peça sugestões sobre sentimento LEVE e PESADO anotando no quadro, e que fazer com sentimentos que pesam dentro de nós.

Sentimentos bons como amor, perdão, fé, coragem são leves; sentimentos maus como mau humor, revoltado, lamentando, desanimado são pesados.

Segundo momento: 

DESENVOLVIMENTO:

- Inicie o tema de estudo, com a seguinte pergunta:

  O que significa a palavra: "Bem Aventurado"?

- Observem as respostas dos alunos e informe que no dicionário Michaelis significa:  muito feliz.

- Bem-Aventurança = Grande felicidade.

- Ler a Bem-aventurança a ser estudada.

- Pergunte: Em que se baseia a felicidade? Em bens materiais ou espirituais? Como podemos encontrá-la?

Aguardem as respostas. Certamente, elas convergirão para o aspecto espiritual.

- Quantos de vocês já tiveram uma grande tristeza e quer relatar? Como você reagiu? Como venceu a dificuldade (ou Não venceu)? Revoltou-se contra Deus? Ou aceitou com resignação?

Por que uns sofrem mais do que os outros? Por que nascem uns em ambiente de extrema miséria sem oportunidade de uma vida digna e outros nascem na riqueza com todas as oportunidades nas mãos? Por que uns se esforçam e nada conseguem, ao passo que para outros tudo sorri? Por que sofrem criancinhas? Sendo Deus Bom e Justo, por que as diferenças.


Uma das grandes questões existenciais sempre foi nosso desejo em compreender o porquê do sofrimento. Pelo desconhecimento de suas causas, milhões de pessoas se revoltam, se desesperam, entram em depressão, vivem com medo e tantos outros sentimentos negativos. Alguns procuram a religião para entenderem, consolarem-se, ou buscam milagres que mudem suas vidas, sem desejarem mudanças interiores. E não percebem que a mudança de suas vidas depende da mudança de seu sentimento e do seu comportamento. Assim e somente assim, que acontece o milagre – pela transformação de si mesmo, pela tríade: sentir, pensar e agir.

                                                      
                                                                                 
É as ações no mal proceder, que origina a doença e o sofrimento.

Podemos praticar o mal, pois temos o livre-arbítrio ou liberdade para fazer escolhas, mas temos que aguentar as consequências do que fazemos. E a lei que corrige as nossas más escolhas é Lei de Ação e Reação, que funciona assim: todos os atos nossos praticados é seguido de uma consequência. Ato Bom traz boas consequências. Ato Mal traz más consequências. E a escolha é nossa, pois temos o livre-arbítrio para fazer escolhas, mas temos que aguentar as consequências do que fazemos. E as consequências de praticar o mal: reencarnação de dificuldade seja ela, pobreza, doença, limitações físicas, etc., a gravidade da dificuldade é relativa ao mal que fizemos.

Todos os que sofrem é porque não usaram o seu livre-arbítrio para a prática do bem.

Muitas vezes antes de reencarnar pedimos e escolhemos nossas provas, por isso é nosso dever aceitar com coragem, sem murmurar, todas as dificuldades e sofrimentos que a vida impõe.

Para isso é preciso ter fé, mas fé raciocinada, ou seja, compreender que toda dor e sofrimento tem uma causa que pode ser uma forma expiação (prova muito difícil) do passado dessa vida ou de outra como forma de quitar dividas com a lei divina, como evolução espiritual.

Jesus conhecia todas as nossas dificuldades sabia das fraquezas intimas, e trouxe a receita da felicidade que deveria ser praticada, é o Sermão da Montanha. Nesse momento pedir a um evangelizando que o leia.

Não confundam, pois, Jesus não estava falando de tristezas como, ficar triste porque não tinha dinheiro pra comprar um Iphone, comprar um carro, e etc. Ele consola os que passam por grandes privações.

Jesus diz que é Bem Aventurado ou, é Feliz aquele que sofre com resignação e luta contra seu interior para se melhorar moralmente, encarar os problemas da vida como aprendizado.

Na realidade, Bem Aventurados somos todos nós desde que sigamos as Leis de Deus.

Não precisamos necessariamente passar por todas as dores e sofrimentos para sermos bem aventurados. Se escolhermos seguir sempre a lei de amor, que é a pratica da benevolência, caridade, perdão, tolerância, etc., necessariamente não é preciso passar por provações, pois não se está transgredindo as Leis divinas. E uma vez transgredindo-as, estamos submetidos a: A lei de ação e reação.

Cada existência é planejada, com antecedência, no Mundo Espiritual, antes da reencarnação. A duração da existência, saúde, doenças mais sérias, riqueza, pobreza fazem parte do planejamento. E todos os espíritos reencarnam com o objetivo de progredir, de só fazer o bem e de resgatar as dívidas contraídas em outras existências. Ninguém vem a Terra para fazer o mal e sofrer.

Se você encara as situações e a sua vida difícil, com coragem e otimismo, você não sofrerá. Sofremos pela forma que encaramos a vida! Pela forma que vemos as pessoas, as situações! Se não nos desesperamos, esperamos, trabalhamos pelo melhor de nós e de todo nosso viver será leve. Se encararmos com mais paciência, perdão, fraternidade, vemos com bondade, ouvimos com caridade, sentimos com sinceridade, somos os Bens Aventurados que o Sermão da Montanha se refere.

Depois de reencarnados, os espíritos conservam o livre- arbítrios, e podem desviar-se dos rumos traçados no Mundo Espiritual. Deus não intervém no livre arbítrio, para que possamos crescer com nossos erros e acertos, mas sempre nos amparando, pois todos nós temos destino futuro certo que é a perfeição.

Existe um BEM sofrer e MAL sofrer.

Se eu passo por situações que me façam sofrer e ficar reclamando, lamentando, revoltar, “culpar tudo e a todos, Deus e o mundo”, não lutar e desanimar, descontando a dor nos outros... É uma forma de sofrer, mas é uma forma Mal de sofrer, e se assim agirmos sofreremos mais, e fazemos os outros que amamos e convivemos sofrer também.

Aquele que sofre BEM é resignado, Suporta problemas e dificuldades sem se revoltar, mas não se abate diante do sofrimento, esforça e trabalha no bem com amor, confia em Deus e em Jesus que todas as coisas têm propósitos e são para seu bem, tem coragem e determinação para enfrentar e superar as situações; é otimista que coisas boas o aguardam. São estes que dizia em seu Sermão da Montanha, “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.”

O homem pode suavizar ou agravar a amargura de suas dificuldades pela maneira de encarar a vida terrena.

Alonga o sofrimento quando murmuram; os que não têm paciência nas aflições; os que falam contra a pobreza em que vivem; os que não se contentam com o que possuem; os que usam a riqueza apenas para a satisfação de seus caprichos; os que usam da força apenas para oprimir os fracos; todos esses não sabem cumprir suas provas nem suportar suas expiações, estes sofrem mal ou não sabem sofrer.

Encurta o sofrimento quando aceita as aflições sem ódio, mágoa ou revolta, ainda que chore por desabafo, este é o bem sofrer. É preciso ter coragem para enfrentar os problemas quaisquer que eles sejam, pois, na realidade, são consequências de nossas atitudes menos felizes nas vidas passadas, ou então são necessárias á nossa própria evolução. Somente as provas bem suportadas podem conduzir ao Reino de Deus ou a paz, a tranquilidade, a felicidade. Ninguém recebe uma prova ou expiação superior suas forças, as provas na Terra são justas, pois Deus é justo e bom.

Podemos, então, concluir que:

a) se sofremos é porque, por ignorância ou rebeldia, ficamos em débito com a Lei Divina, seja nesta ou em anteriores vidas;

b) Fomos criados para a felicidade completa, no entanto, só a conheceremos quando formos perfeitos; e para que isso ocorra necessitamos das várias e sucessivas experiências encarnatórias, através das quais vamos depurando, vamos reajustando o espírito, reajuste este que se dá por meio das provas, expiações sofrimentos e dores e pela forma pela qual os vivenciamos.

As provas têm o objetivo de exercitar a inteligência, a paciência e a resignação. Lembrem-se tudo que vivemos são possibilidades de crescimento pessoal. 

Terceiro momento: 1ª DINÂMICA: O QUE VOCÊ SENTE? 

Objetivo: Fazer o evangelizando descobrir que uma vida futura de felicidade depende da construção de um mundo interior onde as virtudes reinem e comandem nossas ações.

Material: Cartela, lápis.

Desenvolvimento: O evangelizador entregará a cada evangelizando uma cartela com a gravura imprimida e um lápis (gravura abaixo). Em seguida explicará que esses irão escutar três histórias diferentes e que deverão marcar em cada quadro o sentimento quem têm ao ouvir as músicas.

(contar duas situação de revolta e irresignação, outra de fé e coragem. No final, dizer que a situação podia ser diferente e contá-la novamente, mas positivamente)

No final pedir os evangelizando para lerem suas respostas e conversar com eles os seguintes pontos: Será que todos nós temos os mesmos sentimentos e reações em situações difíceis? Revolta, lamentação, pessimismo, desânimo é solução para os problemas? Quais sentimentos deveriam ter em situações como 1? 2? e 3 ?

Reflexão: Estamos construindo a cada nova existência nossa felicidade, mas para que isso seja possível, precisamos ter vontade de nos transformar, fé, coragem e perseverança nas dificuldades e de buscar na prática das virtudes as respostas para superar nossas dificuldades. Que possamos lembrar que o nosso futuro é resultado do nosso presente, desse modo, construamos mais momentos de alegria e paz para conseguir encontrar a felicidade que tanto desejamos.

Concluindo: Perguntá-los a história poderia ser diferente se entre os personagens da história houvesse FÉ, CORAGEM, OTIMISMO, RESIGNAÇÃO?
A seguir, contar a história com os mesmos personagens, porém estes enfrentando as situações com fé, coragem, otimismo e resignação.


2ª Dinâmica - Receita para Felicidade

Após a explicar que “Bem-aventurados” quer dizer “Felizes”, e que a Receita para ser feliz e fazer os outros felizes pode ser feita por qualquer pessoa em qualquer tempo, e ser oferecida a todos que se encontra no caminho. Entregue um pedacinho de papel e peça para cada criança escrever algo muito importante para que exista felicidade em nossa vida, por exemplo: carinho, fé, união, amor, etc.

 Obs.: O evangelizador deverá levar uma caixa de papelão com o desenho de um fogão e colocar na sala antes de iniciar a aula. Fazer um corte na tampa para que os papéis sejam colocados direto no "forno". E ao abri-la eles terão uma supresa!!!

Pois, dentro da caixa o evangelizador deve colocar um bolo de verdade, doces, etc. Evitar que as crianças não percebam, e servir no final da dinâmica.

* A dinâmica foi um sucesso na minha salinha! As crianças adoraram! Foi uma festa!

Diga que vamos fazer uma receita com todos os ingredientes que não podem faltar para a felicidade ser completa. Comece a ler a receita abaixo, à medida que você for lendo o ingrediente, cada um vai ler o seu papelzinho e colocá-lo dentro da caixa pelo orifício.

Receita de Felicidade: Na panela do seu coração, coloque todos estes ingredientes:

- 2 xícaras de ...

- 3 colheres de sopa de ...

- 4 colheres de ...

- 2 pitadas de ...

- 1 dúzia de ...

- 1 lata de ...

- A mesma medida de ...

- 1 litro de ...

- 1 caixa de ...

- 1 pacote de ...

- 500 gramas de ...

- Uma porção de ...

- 2 quilos de ...

- 1 pedacinho de ...

- 2 copos de ...

- 1 pitada de ...

Modo de preparo: dizer que a receita é bem simples: misture todos os ingredientes dentro de seu coração e deixe lá para sempre, se esforçando em todos os momentos para colocá-los em prática. Com todos esses sentimentos/atitudes, certamente você se tornará uma pessoa melhor e muito feliz, pois terá Jesus em seu coração.

               Prece Final

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Situações 


1ª HISTÓRIA DE ALBERT

Albert vivia na extrema pobreza com fome e sem educação com sua família ou pais e seis irmãos. Comiam uma vez por dia, não tinha como estudar, conseguiu apenas a fazer o 1º grau.

Não tinha fé e nem crença em Deus, vivia revoltado, pedia até esmola e às vezes roubava os distraídos. Não estudou não tinha condição e por achar difícil trabalhar e estudar. Um dia fumou maconha e gostou acabando viciando, foi preso varias vezes e um dia teve problema de saúde grave e ficou com um lado do corpo paralisado vivendo infeliz e  revoltado à custa de caridade dos outros.


A história de Albert poderia ser diferente?

Albert vivia na extrema pobreza, com fome e sem educação com sua família ou pais e seis irmãos. Comiam uma vez por dia, não tinha como estudar, conseguiu apenas a fazer o 1º grau, mas mesmo assim procurou estudar. Estava determinado a fazer tudo o que pudesse para receber algum tipo de educação. Sempre que podia ia a uma pequeníssima biblioteca da sua localidade, lia livros de ciências, especialmente de biologia e mesmo não entendendo muitas vezes os idiomas de alguns livros, via os diagramas e as fotos para aprender as palavras ao redor delas.

Lutou e trabalhou desde os 8 anos fazendo qualquer tipo de serviço, rapazinho trabalhava o dia todo e estudava a noite passando no vestibular de medicina com as melhores notas em faculdade gratuita. Mesmo assim passou fome e nem tinha o que vestir para pagar os livros, mas venceu e formou-se. Hoje em dia é um médico que cuida de sua família e dos doentes mesmo que não possam pagar por consultas e ainda compra remédios para os mais pobres.  Caridoso, fraterno e humilde foi o que Albert se tornou, mesmo diante das grandes dificuldades não se abateu.


2ª HISTÓRIA DE TONY
Era uma vez uma linda criança, ele se chamava Tony e vivia pelas ruas da cidade, morava de baixou de uma ponte ele não conheceu seus pais. Não tinha que comer, ninguém o ajudava não davam nem esmola para ele pensando que era um ladrão de rua, quando conseguia o que comer era os restos de comidas que tirava das latas de lixo do restaurante.

Um dia, como ninguém estava ajudando decidiu roubar, e desde esse dia não parou. Era preso e apanhava, quando o soltavam voltava a roubar, assim cresceu e tornou-se mau e bandido até um dia ir para prisão. Passou metade de sua vida lá.


A história de Tony poderia ser diferente?

Era uma vez uma linda criança, ele se chamava Tony e vivia pelas ruas da cidade, morava de baixou de uma ponte ele não conheceu seus pais. Não tinha que comer, ninguém o ajudava não davam nem esmola para ele pensando que era um ladrão de rua, quando conseguia o que comer era os restos de comidas que tirava das latas de lixo do restaurante.  

Ele acreditava em Deus e tinha fé. Um dia, tomou uma decisão em vez de pegar os alimentos da lata de lixo do restaurante pediu para trabalhar em troca de comida, e conseguiu. Mas depois do serviço não tinha aonde ir, dormia debaixo de uma ponte. Tony era muito simpático e alegre e conquistou amizades de clientes do restaurante.

 Até que um dia, um simpático casal conheceu o menino e sua história e decidiram adotá-lo.

Anos depois adulto, estudou formando-se em assistência social e procurava nas ruas os meninos de ruas e os ajudavam a encontrar emprego, escola, família ou abrigo que os encaminhassem nos caminhos do bem.


3ª HISTÓRIA DE FERNANDA

Fernanda era muito doente desde que nasceu, tinha leucemia. Fraquinha, por causa da doença, não brincava como as outras crianças.  Chorava revoltada e dizia que não acreditava em Deus porque Ele era injusto. Nada queria fazer, não brincava e não estudava e seus pais tristes não a forçavam.

Adulta não trabalhava porque se dizia sempre incapaz pela doença que a acometia. Era triste, pessimista e queixosa. Cresceu dependente dos outros e não se esforçava em nada. Vivia da compaixão da família muito infeliz.


A história de Tony poderia ser diferente?

Fernanda era muito doente desde que nasceu, tinha leucemia. Fraquinha, por causa da doença, não brincava como as outras crianças. Sua família era muito pobre e tinha mais duas irmãs. Todas as noites ao lado de sua mãe rezavam e agradecia a Deus por sua vida mesmo que não compreendesse o porquê o Senhor deu-lhe um corpo tão doente.

Era alegra gentil e carinhosa, procurava ajudar no que podia em casa e os amigos, confiava que Deus reservava  para ela algo especial e não se desanimava.

Ela cresceu com a doença não limitando sua vontade, e com apoio de amigos e seus pais estudou música e se dedicou a ela. Tornou-se uma pianista muito talentosa e feliz.


 "Nós podemos construir um futuro diferente para nós mesmos. Basta pensar, sentir e agir com Amor."


* Histórias fictícias, criadas para as crianças compreenderem como a forma de enfrentar as dificuldades de sentir e agir pode mudar as pessoas e suas existências.



Histórias - Temas: Paz, e amor ao próximo.

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Tula e a paz
Aqui aprendemos que devemos repartir o que temos com as pessoas, respeitando o próximo, assim poderemos viver em paz!






Bia, e a Mansidão

Esta história nos ensina que não sabemos tudo, devemos ser humildes para reconhecer que precisamos da ajuda de outras pessoas.Devemos ser calmos e humildes, submissos ao Senhor e seus ensinamentos!






 Estas lindas histórias foram retirada do site: http://baudehistoriasbiblicas.blogspot.com.br/2011/04/bia-e-mansidao.html



Aula - A Fé: Mãe da Esperança e da Caridade

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Objetivos:

 Explicar aos evangelizando a definição da fé - “certeza das coisas que não se vêem, mas das quais se esperam.” (Hb 11:1) - Levar as crianças à reflexão de que a fé se torna inabalável, quando reconhecemos o Cristo interno em cada um, que somos “partículas” de Deus, nosso Pai Maior (Fé Divina), e lembrar da importância de confiarmos em nossos pensamentos, mesmo com nossas incertezas, dúvidas e limitações. (Fé Humana).

 Auxiliar os evangelizando a compreender que a “fé remove montanhas”, e que estas são nossas dificuldades, resistências, imperfeições, limitações, etc... Enfatizando que estes obstáculos podem ser superados com o exercício da fé, que esta deve ser valorizada pois mesmo pequena é claridade acesa no coração. 

Ressaltar o cuidado e atenção para que a fé não seja cega (aquela que acredita sem questionar) e sim humilde, serena e vivida à luz da razão.                                                                                                                       

 Explicar aos evangelizando que todos nós somos chamados para o trabalho na seara do mestre, agregando a esperança, a fraternidade e a melhoria interior, pois a fé com obras não esquece a caridade e o amor é seu maior exemplo.                                                                                       

 Esclarecer aos evangelizando que todos nós temos oportunidade de sermos úteis, auxiliando em pequenas e não menos importantes, atividades de nosso dia a dia, seja em casa, na escola, etc.


Referências – O Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap. 19 – A FÉ TRANSPORTA MONTANHAS

Abordagens atuais:

1 - Sensibilizar os evangelizando para perceberem a presença de Deus em toda a sua criação, ilumina todos os corações da Terra, alegrando o ser mais triste e desolado, brilhando a estrela mais apagada, derretendo o olhar frio do delinquente, fazendo a verdade surgir no maledicente, fazendo enxergar o cego, curando a doença do enfermo,trazendo a voz de volta ao mudo, brotando o bem no coração desalmado e fazendo o infeliz se sentir amado. Basta qualquer um a qualquer hora, ter a fé do um tamanhozinho de um grão de mostarda.

2 - Exemplificar com as crianças a fé que as mães possuem e seu poder de cura, assim como a intuição que nos livra de perigos e aflições.

3 - Refletir como a fé de Cristo e seus discípulos curaram feridas e mataram a fome dos   sofredores e calaram  a ignorância dos orgulhosos, redirecionando-os ao caminho do amor.

4 - Refletir como nosso pensamento pode se tornar vida e transformar nossos desejos em realidades, assim como invigilâncias em desastres. Despertaro senso de religiosidade.

5 - Desenvolver a semente da fé nas crianças, baseada no raciocínio e nas leis divinas, compreendendo que o espiritismo é consolação e esperança.

6 - Mediante as paixões transitórias do mundo, que levam as quedas e trazem vazios nos lares aos jovens da Terra, salientar que Jesus trouxe a lei do AMOR e da CARIDADE que são chamas inextinguíveis iluminando nossos caminhos.

Harmonização com música

Prece Inicial


PRIMEIRO MOMENTO: Dinâmica – Com fé em Deus e com meu esforço, poderei realizar muitas coisas!

 Pedir a cooperação de alguns evangelizando para cumprir uma tarefa complicada para a idade deles, que poderá ser realizada com a turma toda também, como por exemplo, levar um desenho colar no quadro e pedir que desenhem.

Certamente alguns dirão que não conseguem, outros se aventurarão e outros nem vão querer tentar. Estimular e deixar que escolham fazer ou não.

Depois de cumprida a tarefa dizer que é importante ter confiança e realizar, mesmo que não consigamos da primeira vez, é importante realizar e acreditar.

*Apresentei um desenho ás crianças e pedi que o desenhasse.


SEGUNDO MOMENTO:Tópicos a serem abordados:


- Fé significa acreditar que algo seja verdadeiro, sem nenhuma prova de que este algo seja verdade, pela absoluta confiança que depositamos neste algo ou alguém.


- É uma força que nasce na própria alma. Ter fé é guardar no coração a confiança em Deus, sabendo que Ele é um Pai Bondoso que não desampara nenhum de seus filhos.


-  A palavra fé, tem origem do latim, ''fides'', que significa fidelidade. Portanto, ter fé não é apenas crer, mas ser fiel a Deus, ou seja, sintonizar-se com as leis divinas; fazer a sua vontade.


- Num outro sentido, a fé é também a confiança que se tem no cumprimento de uma coisa, da certeza de atingir um fim. Há a fé em si mesmo, numa obra material qualquer, a fé nas pessoas, a fé na pátria, etc.


- Mas a verdadeira fé se alia à humildade, aquele que a possui coloca sua confiança em Deus mais do que em si mesmo, porque sabe que é simples instrumento da vontade de Deus e não pode nada sem Ele.


-  A fé sincera é sempre calma e proporciona segurança, não se desespera diante das dificuldades, é otimista e esperançoso, paciente e sabe esperar. Tudo isso a Fé nos faz sentir.  Mas, quando é vacilante, não pensa que pode vencer, é fraca e denota dúvida de si mesmo.


- Quando Jesus disse: ''Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: transporta-te daqui para ali, e ela se transportaria, e nada vos seria impossível''; ele quis ensinar que as montanhas  que a fé transporta são as dificuldades, as resistências, a má vontade; é também os preconceitos, o egoísmo, os vícios que são obstáculos para o progresso da humanidade.


Nossos vícios, muitas vezes, aos nossos olhos, podem parecer gigantescas montanhas. 
Diga-me se estou errado: não é difícil controlar o desejo de se empanturrar  de chocolate? Não é difícil controlar o desejo de brincar em vez de ficar estudando? Não é difícil controlar o desejo de agredir alguém que acabou de nos xingar? O desejo de roubar um brinquedo lindo quando ninguém está olhando? Mas se tivermos fé na lei do Cristo que pede para amarmos ao próximo como a nós mesmos, encontraremos forças para mover as montanhas desses desejos.


- A fé vai se parecer com um grão de mostarda(a menor de todas as sementes), quando já é capaz de “transportar montanhas” as montanhas de seus vícios, defeitos e as más tendências como, por exemplo, para mentir, enganar pessoas, fofocar, etc., elas podem nos servir para nosso crescimento, pois são elas que nos indica onde devemos melhorar.


- Para se possuir bens materiais na Terra (como por exemplo: brinquedos, livros, roupas, comida etc.), é indispensável o trabalho, o esforço, estudo, a disciplina. Assim também para se adquirir a verdadeira fé, devemos cultivar apenas virtudes, transportar as montanhas das nossas más tendências.


- Ela desperta todos os sentimentos que nos conduzem ao bem:é o sentimento base para regeneração dos defeitos que guardamos na alma.


- A Fé é um sentimento inato no indivíduo. A direção desse sentimento pode ser cega ou raciocinada. A Fé cega, não examinando nada, aceita sem controle o falso como o verdadeiro; em excesso produz o fanatismo. A Fé raciocinada,  se apoia sobre os fatos e a lógica, não aceita nada obscuro; pesquisa e investiga.


- Aquele que tem fé sincera e verdadeira é sempre calmo, paciente, humilde, ele nunca desespera.


- Quem a tem de verdade, tem amor ao semelhante.


- A esperança e a caridade são resultados da fé.


E essas três virtudes formam uma trindade inseparável.  Eles estão relacionados, ou seja, um depende do outro para que o ser humano possa se expressar no mundo. Não é a fé que sustenta a esperança de vermos cumpridas as promessas do senhor; porque, se não tivermos fé, que esperaremos? Não é a fé nos dá o amor? Pois, se não tiverdes fé, que reconhecimento tereis, por conseguinte, que amor?

Pela fé, cremos em Deus, e ela se expressa de maneira concreta em atitudes e gestos de amor ao semelhante; aqueles que realmente têm fé em Deus tem amor ao semelhante, ela é proveitosa.

·        
      Pela Esperança ( de esperar com paciência), acreditamos que alcançaremos, temos otimismo e forças.
·       
         Pela Caridade Amamos a Deus e ao próximo, pois a fé verdadeira põe em prática o amor.


- Aqueles que não têm Fé: O Fato o que impede seu crescimento em nós, é o orgulho, egoísmo, os vícios  e os defeitos (falar mal, impaciência, intolerância).


- Aqueles que têm Fé: fez conquistas espirituais, não sofre tanto nas dificuldades.


- A fé é um motor que nos impulsiona a praticar o bem. Jesus realizou verdadeiros milagres através da fé. Curou cegos, paralíticos, expulsou Espíritos maus e mostrou que os homens poderiam realizar estes milagres por sua vontade e pela certeza que a fé proporciona. Os apóstolos, com o seu exemplo, também não fizeram milagres? O poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética. O Espiritismo nos esclarece que tais milagres não são efeitos sobrenaturais (inexplicáveis), mas são causas naturais, as quais chamam de magnetismo (ação fluídica).



TERCEIRO MOMENTO: Atividade escrita.


PRECE FINAL



Aula - Os Protetores e as Influências Espirituais

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TEMA: Proteção Espiritual


SUBTEMA: INFLUENCIAS ESPIRITUAIS


OBJETIVO: Levar as crianças a compreenderem a beleza e a sublimidade dos Protetores Espirituais, a importância na proteção contra influencias negativas e no auxilio ao aprimoramento moral do protegido.


BIBLIOGRAFIA:O Livro dos Espíritos parte 2, cap. IX, Anjos de guarda, Espíritos protetores, familiares ou simpáticos – questões 489 a 521. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, Aos anjos guardiões e aos Espíritos protetores.

LE, 489 — “O Espírito protetor, pertence a uma ordem elevada.”

LE, 492 — “O Espírito protetor se dedica ao seu protegido desde o nascimento até a morte, e mesmo através de muitas existências.”

ESE, 28: 11 — “Deus nos deu um guia principal e superior e, nos Espíritos protetores e familiares, guias secundários.” - Ação e Reação (André Luiz / F.C.Xavier), cap. 12.


Harmonização com música


Prece inicial


Primeiro momento: Exposição

A Providência Divina está em todas as situações e lugares, proporcionando-nos sua proteção. Como reconhecer essa proteção? Esse amparo acontece de infinitos modos... E hoje falaremos de como dá-se essa proteção por intermédio dos protetores espirituais, conhecidos no meio espírita, pelo nome de guia espiritual, mentores ou simplesmente anjo da guarda.

A Doutrina nos ensina que existem Espíritos protetores e os guias auxiliares. Os Espíritos auxiliares são Espíritos familiares como avós, pais, parentes e amigos.

O objetivo do Espírito Protetor é guiar, orienta e aconselhar, ele é um espírito pertencente a uma ordem elevada, que se liga particularmente a uma pessoa, desde o seu nascimento até à sua desencarnação e muitas vezes no plano espiritual, depois da morte, ou mesmo através de muitas existências corpóreas. É um Espírito desencarnado destinado por Deus para nos auxiliar e dar bons conselhos nesta existência.

Ele está sempre atento trabalhando em benefício de seu protegido, sua missão é auxiliar com os seus conselhos, consola-o nas suas aflições, levanta-lhe o ânimo nas provas difíceis para não recair em novos erros, a elevar-se moralmente e, quando seu protegido se eleva moralmente superando imperfeições para ele é motivo de muita felicidade.

Eles são almas que já trilharam as experiências terrenas de diferentes reencarnações - as mesmas pelas quais estamos passando -, e hoje são possuidores de muitas virtudes, pois as conquistaram por esforço próprio na prática do amor do respeito da caridade para com o seu semelhante.

Existem também grupos de protetores que cuidam de um bairro, cidade, estado, País, enfim, uma legião que cuida da humanidade ou do planeta Terra e que é comandos por Jesus. Eles são de diversas ordens de evolução.

Essa é a Proteção e o amparo divino que Deus dispensa a cada ser existente. Ninguém está sozinho, todos têm alguém velando por ele.

 Quem é o nosso anjo da guarda não é sempre possível saber, não conhecemos seu nome, mas podemos chamá-lo de Anjo da guarda, anjo guardião, mas é um Espírito amigo, que nutre amor pelo seu protegido.

Como nosso anjo da guarda entra em contato conosco? Ele nos fala através da intuição, é uma voz interior que nos dá uma ideia no caminho do bem. Ele também pode se manifestar através dos sonhos durante a noite quando dormimos. Às vezes ele procura nos falar através dos conselhos de um amigo (lembrar que amigo verdadeiro só dá conselhos para o bem), da palavra de consolo de um colega de sala de aula ou de alguém próximo a nós, de uma leitura, história, entre outras maneiras. 


Os Protetores Espirituais estão presentes em momentos como:

No CULTO DO EVANGELHO NO LAR: atraímos a assistência dos bons espíritos. Nesses momentos, evangelizam-se encarnados e desencarnados que convivem conosco na nossa casa. É a noite em que Jesus vem pernoitar em nossa casa. Quem faz o Evangelho no Lar tem a companhia e o auxílio dos bons amigos da espiritualidade.

Nas BOAS ações que praticamos: toda vez que nos dispomos a fazer algo em benefício do outro, uma tarefa assistencial, por exemplo, atraímos a companhia desses bons amigos que vem em nosso auxilio para que possamos auxiliar.

Na ORAÇÃO: quando buscamos momentos de prece e reflexão, é um momento que os atraímos para nossa companhia. Em oração estamos sempre em ligação com Deus, Jesus e os bondosos Espíritos.

MOMENTOS DIFICEIS: não apenas em momentos virtuosos que os bondosos benfeitores veem até a nós, mas principalmente nos momentos de angústia, tristezas, nas dificuldades nossas, quando nos desviamos da estrada do bem, o nosso anjo guardião vem nos socorrer, inspirar as melhores atitudes, o melhor proceder.


Segundo momento:

IMPORTANCIA DO PROTETOR ESPIRITUAL NAS INFLUENCIAS NEGATIVAS

O PENSAMENTO é sempre o responsável pelo que atraímos. Ele altera sentimento e atitudes, e atrai tanto os bons quanto os maus. Pensamentos bons atrairão os bons espíritos e os maus pensamentos os maus espíritos, portanto, seremos influenciados tanto por um quanto pelo outro dependendo da qualidade de nossos pensamentos/sentimentos/ações.

 No dia a dia recebemos influencias de encarnados e desencarnados, e sintonizamos com as influências negativas quando damos abertura mental através das atitudes e dos pensamentos, como por exemplo, o ciúme, a inveja, tirar coisas escondidas, etc.

A sintonia espiritual (encarnados e desencarnados quem pensam e sentem de modo parecido) é lei pela qual cada criatura atrai as companhias espirituais segundo a natureza de seus pensamentos e sentimentos, um dos motivos da importância do Espírito que nos auxiliam na nossa caminhada.

Exemplificar a sintonia espiritual mostrando diferentes tomadas (uma de telefone e duas de luz elétrica). As tomadas que se encaixam são como os nossos pensamentos que se ligam a outros pensamentos na mesma sintonia. Assim, bons pensamentos irão sintonizar com outros pensamentos também bons. Da mesma maneira, pensamentos e atitudes negativas irão atrair sintonia na mesma vibração.

Estamos sujeitos a influências porque somos todos espíritos imperfeitos. Também é importante pensar nos momentos que sentimos raiva, tristeza, qualquer emoção negativa, a fim de que possamos nos conhecer melhor e transformar sentimentos ruins em atitudes de amor e caridade com os outros e conosco mesmos.
         Por exemplo, quando estamos nervosos ou com raiva não devemos falar palavrão, mas sim tentar se acalmar e procurar emoções e pensamentos positivos, fazer uma prece, substituir pensamentos ruins por outros de harmonia, pois se não o fizermos nos conectamos mentalmente a espíritos infelizes e maus que nos estimulam a fazer o mau.
         Mas, é importante entender é que quando agimos errado, não significa necessariamente que um espírito esteja nos influenciando, pois muitas atitudes nossas são reflexos das nossas imperfeições, pois somos espíritos em evolução, sujeitos a errar e a acertar.

Há desencarnado que, aproveitando de nossas falhas, nos induzem em experiências menos felizes, com as quais se comprazem. Para que isto não venha acontecer, é preciso que mantenhamos a vigilância; e toda vez que cairmos na tentação da irritação, procuremos nos lembrar de que, junto de nós, existe um amigo, um anjo guardião, como chamamos, atuando efetivamente para nos ajudar, e que desdobra esforços incessantemente para nosso reequilíbrio.


O GUIA ESPIRITUAL E O LIVRE ARBITRIO

É preciso perceber, que ao nosso guia não é permitido interferir em nosso livre-arbítrio e que, portanto, eles agem por amor. Eles aconselham e inspiram, e quando agem é realmente necessário em situação que vamos cometer erros graves.

Velam por nós quando estamos dormindo, quando estamos acordados, para o nosso equilíbrio físico e psíquico. Falam à nossa consciência, insuflando amor e compreensão. Quanto de nós poderia imaginar os cuidados que recebemos a cada instante de nossas vidas? Em O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta sobre a influência dos Espíritos em nossa vida. E a resposta nos diz que ela é muito maior do que poderíamos supor e que, na maioria das vezes, são eles que nos governam.


Terceiro momento:

Relaxamento:encontro com o anjo da guarda. Explicar que visualizar é imaginar, ver com a mente. Lembrar que neste momento não devem mexer em nada (pedir para que as crianças guardem o material, colocando em outro lugar, a fim de que não fique nada em cima da mesa), devem ficar com o corpo em uma posição confortável e fechar os olhos (não devem abrir os olhos durante o relaxamento). Explicar que vamos conduzi-los, através da imaginação, a um belo lugar e que eles precisam confiar nos evangelizadores e fazer a sua parte, deixando-se conduzir, a fim de que a atividade dê o resultado esperado.

         O evangelizador deve colocar uma música bem suave, orquestrada e em volume baixo. Ler pausadamente e com calma a sugestão de relaxamente abaixo. Após a visualização o evangelizador pode perguntar, com suavidade, se alguém sentiu uma emoção especial, um sentimento de paz interior. Lembrar que aqueles que não conseguiram, com o tempo e o exercício (através da prece, boas atitudes, preparo para o sono do corpo físico, meditação, visualização) esse contato se torna cada vez mais fácil e perceptível.


Terceiro momento - atividade: Escrever uma carta ou prece ao seu protetor espiritual.

PRECE FINAL


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SUGESTÃO : Relaxamento


         Neste momento, vamos todos fechar os olhos e ir fazendo e imaginando aquilo que eu for dizendo...

         Vamos respirar fundo uma vez ... duas vezes... sentindo o ar entrar e sair dos pulmões... mais uma vez, respirando fundo.

         Agora vamos contar até três.

         Um, sentindo os braços e as pernas relaxadas... Dois, sentindo a barriga, o pescoço e a cabeça sem nenhuma pressão... Três, sentindo todo o corpo relaxado e muito bem.

         Agora imagine um lugar bonito, cheio de plantas e pássaros e um belo jardim. Veja as árvores, as flores e um lago, com águas tranquilas e limpas.

         Agora você vai se imaginar sentado, pode ser em uma cadeira, neste belo lugar. Você está calmo e tranqüilo, ouvindo os passarinhos e sentindo o vento nos cabelos.

         Você está esperando alguém chegar. De repente você sente que uma alegria o invade e você olha e vê aquele olhar calmo, sereno, aquele sorriso contagiante. Você reconhece seu anjo da guarda, seu espírito protetor.

         Ao vê-lo, você se sente envolvido por um abraço cheio de energias positivas. Vocês dois sentam-se para conversar e suas palavras cheias de amor e sabedoria invadem o seu coração... Você sabe que ele lhe ama muito e quer o seu bem, acompanha você desde antes de ter reencarnado, protege você e te dá bons conselhos.

         Ele diz que você pode conversar com ele sempre que quiser, através da prece. Diz também que ele vai continuar te aconselhando a seguir no caminho do bem. Você está ouvindo tudo com muita atenção. A conversa é calma e tranqüila.

         Antes de ir embora, ele te dá um último conselho: um conselho para o bem, mas que só você sabe o que é. Neste momento você está ouvindo este conselho...

         Seu anjo da guarda então se despede de você com um abraço especial e diz que estará sempre com você, te auxiliando.

         Você, então, vê ele se afastar e observa novamente o lugar onde está: um jardim muito bonito. Foi um encontro muito especial, mas agora é preciso retornar para a sala de aula.

         Devagar, você vai se espreguiçar enquanto eu conto de um a três. Um, espreguiçando os braços ... Dois, espreguiçando as pernas ... Três, dando um grande bocejo... Você está novamente se sentindo bem, e nesta sala de aula. Pode abrir levemente os olhos e se espreguiçar mais uma vez. Para dizer que está tudo bem, dê um sorriso.

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ATIVIDADE - escrever uma carta ou prece ao seu protetor espiritual.



ILUSTRAÇÕES






Aula - A Obsessão

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AULA - A OBSESSÃO 



OBJETIVO:Explicar a importância de manter o pensamento harmonizado para ficar equilibrado e manter sintonia com os bons espíritos. Explicar que a pessoa desarmonizada esta sujeita a influência dos maus espíritos através do pensamento, mas que não somos como marionetes e que é o nosso livre-arbítrio que determina se tal influência tem ou não efeito.

BIBLIOGRAFIA: Livro dos médiuns de Kardec; André Luiz - Estude e Viva; Allan Kardec - A Gênese; Vinícius - Nas Pegadas do Mestre; Suely Caldas Schubert - Obsessão/Desobsessão.

Harmonização com música


Prece inicial


Primeiro momento: Exposição


Na aula passada falamos um pouco sobre sintonia, então vamos recordar: O que é sintonia?

É a identidade ou harmonia vibratória, o grau de semelhança do padrão vibratório mental, ou seja, a afinidade moral entre pessoas.

E como entramos em sintonia com os outros? Basta estarmos pensando em um dado tema ou assunto, para, de imediato, atrairmos os espíritos em sintonia com o tema. Basta termos o mesmo interesse.

O pensamento é o meio de sintonia entre os espíritos encarnados e desencarnados. Atraímos Espíritos que se identificam com nossas ideias.

Por exemplo, um estádio de futebol – quem será atraído por ele? Somente vai a um estádio de futebol quem gosta de futebol.

Afinidades nos fazem mal? Na realidade, não há. O que ocorre é que nossas imperfeições, que atraem espíritos que se aproveitam dessa imperfeição para nos causarem danos.

Allan Kardec pesquisou através de observações e perguntas feitas a vários espíritos, sobre a intervenção dos espíritos no mundo corporal, e os Espíritos superiores responderam que estes estão sempre em contato conosco, observando-nos e influenciando-nos, através de nossos pensamentos e ligando-se a nós através de nossas tendências e gostos afins.

Se nossas tendências e gostos estão em desarmonia vamos encontrar espíritos que se ligarão a nosso pensamento que pensam como nós.

Essa LIGAÇÃO DO PENSAMENTO começa com uma sugestão simples, como, por exemplo, “Jogue pedra naquela vidraça! Vai ser divertido!”, se quem é inspirado com esse pensamento ruim tem sentimentos iguais, ele aceita a ideia e a cumpre. Ele então recebeu a INFLUENCIA ESPIRITUAL de um espírito voltado para o mal, e pode ser ele encarnado ou desencarnado.

Pode acontecer destes espíritos quando encontram um encarnado que sempre lhe atenda as sugestões passam a influenciar aquele mesmo individuo por muito tempo, até que ele mude sua forma de sentir e pensar.

A essa influencia persistente de um espírito dá-se o nome de OBSESSÃO. A obsessão é a escravização temporária do pensamento, e a ação persistente que um espírito exerce sobre outro espírito encarnado ou desencarnado sempre com a finalidade de “dominar”.

“A uma simples vibração de nosso ser, a um pensamento emitido, por mais secreto que pareça, evidenciamos de imediato a faixa vibratória em que nos situamos, que terá pronta repercussão naqueles que estão na mesma frequência vibracional. Assim, atrairemos aqueles que comungam conosco e que se identificam com a qualidade de nossa emissão

 mental.”

A obsessão começa desde a simples influência moral, sem sinais exteriores que não se percebem, até a perturbação completa das faculdades mentais e orgânica.

A essa ação insistente de um espírito sobre outro pode ter vários fatores como vingança (outras vida) ou um apego muito grande e descontrolado.

O espírito fica junto à pessoa influenciando em sua vida atrapalhando seus relacionamentos, com isso a pessoa passa a sentir as dores que o espírito sente tendo sintomas de algumas doenças que a medicina não consegue ver.

As dores físicas são tratadas pela medicina, as dores causadas por obsessores são tratadas com água fluída, passes, oração, mas a cura depende principalmente do doente, ele que tem que modificar seus sentimentos e pensamentos, no bem e no amor.

Por isso devemos fazer uma higiene mental, ou disciplinar e edificar o pensamento através da fixação da mente em ideias superiores da vida, do amor, da arte elevada, do bem, da imortalidade, constitui objetivo moral da reencarnação, de modo que a plenitude, a felicidade sejam a conquista a ser lograda.

Atitudes que auxiliam no tratamento e cura da obsessão:

ü  Harmonizar-se na prece; prece pelos perseguidores;

ü  Passe e água fluidificada;

ü  Seguir o tratamento espiritual indicado;

ü  Fazer o culto do evangelho no lar;

ü  Assistir palestras públicas com frequência;

ü  Reforma moral: procurar renovar-se transformando pensamento e sentimento para ideias elevadas;

ü  Leituras edificantes; estudo constante do evangelho;

ü  Ação no bem;

ü  Mudar hábitos como: livros, jogos, filmes e músicas deprimentes, violentos, sensuais, etc.

Como conseguem realizar semelhantes proezas os assaltantes do além? Simples: exploram as deficiências morais da vitima, a fim de submetê-las a tensão e precipitá-la ao desajuste.


TIPOS DE OBSESSÃO


1- OBSESSÃO SIMPLES:- Onde a vítima é perturbada por ideias infelizes.

"Fechou a porta do estabelecimento?”; "O dinheiro foi trancado no cofre ou esqueci?"; "Será que desliguei a luz?”

Rendendo-se as primeiras sugestões, que logo serão seguidas de outras, infindavelmente, o comerciante breve estará repetindo intermináveis cuidados e verificações; Conduta irregular e absurda - ele sabe disso - mas não consegue evitar, pois está sendo explorada sua grande paixão: o apego aos bens materiais. E após exaustivas "conferências", chegará a casa com um tremendo "mau humor" ( O obsessor conseguiu o que queria).

Se o comerciante fosse menos comprometido com a avareza, se suas motivações girassem em torno de temas mais edificantes, aquelas ideias jamais seriam assimiladas. Não haveria nem sintonia nem receptividade para elas.

O obsessor só consegue semear a obsessão em terreno fértil, formado pelo objeto de nossas cogitações, de nossos desejos, quando exagerados.


2- FASCINAÇÃO:- Onde a vítima acredita e está convencida na veracidade das idéias infelizes.

Em casos de suspeitas infundadas relacionadas a traição por parte de sócios, cônjuge, etc. Muitas vezes com finais trágicos.

Pensando... Por que os Espíritos amigos (Anjos da guarda, Mentor?) não promoveram o afastamento do obsessor? Não pode o BEM sempre mais?

Simples: a Fascinação não é unilateral. 

O obsediado não foi vítima de um assalto, simplesmente rendeu-se às ideias que lhe eram sugeridas

E se chegou ao extremo da fascinação, refugou todos os recursos de auxilio mobilizados pelos benfeitores espirituais em seu favor. Infelizmente o indivíduo obsediado cristalizou a ideia sugerida e nada mais o convenceria do contrário.


3- SUBJUGAÇÃO:- Pouco importa o que a vítima pensa.

A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu malgrado.

Numa palavra: O paciente fica sob um verdadeiro jugo.

"A subjugação pode ser moral ou corporal. No primeiro caso, o subjugado é constrangido a tomar resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, ele julga sensatas; é uma como fascinação. No segundo caso, o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários." (Livro dos médiuns de Kardec)

A subjugação física pode levar uma pessoa aos mais ridículos atos.

Conhecemos um homem que sendo vítima de uma obsessão dessa natureza, sentia uma força irresistível de ficar de joelhos a uma mulher que não tinha interesse algum. Outras vezes sentia uma pressão forte em seu corpo, obrigando-o a beijar o chão nos lugares públicos na presença de multidões. Todos consideravam louco esse homem, porém ele sabia que não o era, porque tinha plena consciência do ridículo ao qual passava.

Acredito que fazendo uma análise de suas vidas passadas, encontraremos a explicação do "porque" dos espíritos obsessores o obrigarem a fazer isso..

(Atenção - a Possessão vai além da Obsessão; ela está mais ligada à mediunidade)


Finalizando: não se enganem amigos, não são somente os tolos e ignorantes que sofrem o assédio dos obsessores.

A razão é simples:

1- Os obsessores são pessoas, portanto também podem ser (e são) inteligentes.

2- Moralidade independe do avanço intelectual.

3- Como dito acima: Para dar acesso à obsessão, basta ser simpático a "pensamentos infelizes" e isso não depende de inteligência.


OS MEIOS DE SE COMBATER A OBSESSÃO?

O FORTALECIMENTO DA ALMA


“Para se evitar as doenças, fortifica-se o corpo; para


se garantir contra a obsessão, é mister fortalecer a

alma. Daí a necessidade de o obsidiado trabalhar pelo

seu próprio melhoramento.” Allan Kardec - A Gênese


HÁBITO DA PRECE

“Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais

poderoso meio de que se dispõe para demover de

seus propósitos maléficos o obsessor.” Allan Kardec - A

Gênese

AUTO-EDUCAÇÃO

“Nossas mentes, como nossos corações devem estar

sempre ocupados com o que é puro e bom, de modo

que não haja lugar para o que é impuro e mau.”

Vinícius - Nas Pegadas do Mestre


DIAGNOSTICANDO A OBSESSÃO


“Seja claro consigo para auxiliar os Mentores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião da humildade, da prece, do passe.” André Luiz - Estude e Viva.


“Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derrotismo, perdurando há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de uma influenciação espiritual sutil.”

André Luiz - Estude e Viva.

COMO IDENTIFICÁ-LA?

Dificuldade de concentrar em motivos otimistas.

Ausência de ambiente íntimo para elevar os sentimentos em oração ou concentrar-se em leitura edificante.

Indisposição inexplicável, tristeza sem razão aparente e pressentimento de desastre imediato.

Pessimismo.

Irritações surdas, queixas, exageros de sensibilidade e aptidão para condenar quem não tem culpa.

Interpretação forçada de fatos e atitudes suas ou dos outros, que você sabe não corresponder a realidade.

Hipermotividade ou depressão.

Ânsia de investir no papel de vítima.

Teimosia em não aceitar que haja influenciação espiritual consigo.


QUEM É O OBSESSOR?

Não é um monstro saído das trevas.

Não é um ser diferente que só vive de crueldades, nem um condenado sem remissão pela Justiça Divina.

O obsessor é uma pessoa como nós.

Não é um ser estranho a nós. Pelo contrário, é alguém que se privou de nossa intimidade, por vezes com estreitos laços afetivos.

É alguém, talvez, a quem amamos outrora. Ou um ser desesperado pelas crueldades que recebeu de nós...”

O obsessor é um irmão, a quem os sofrimentos e desenganos desequilibraram, certamente com a nossa participação.

(Suely Caldas Schubert - Obsessão/Desobsessão)


“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo”. Jesus - Mateus 11 : 28 a 30


 Segundo momento: Vamos fazer um desenho de sintonia positiva e negativa!

O que vocês mais fazem quando estão numa roda de amigos.

Se você pudesse escolher, você gostaria de sintonizar com quais espíritos?

Você pode escolher! Como?


HARMONIZAÇÃO FINAL / PRECE



Aula - Anália Franco, o anjo da caridade

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PLANO DE AULA



Anália Franco, o Anjo da Caridade


Abordagens: Caridade, Abnegação


Bibliografia: Os Grandes Vultos do Espiritismo, Paulo Alves Godoy.


HARMONIZAÇÃO


PRECE INICIAL
PRIMEIRO MOMENTO:


Qual o significado da palavra: Abnegação? Segundo o dicionário, abnegação é a ação caracterizada pelo desprendimento e altruísmo, superação das tendências egoísticas; dedicação extrema; altruísmo.

Trata-se do sacrifício que alguém faz de sua deliberada vontade, dos seus interesses. Em geral, esse sacrifício tem lugar por motivos religiosos ou por altruísmo.

A abnegaçãoé um dos aspectos fundamentais do bom cristão. É a pessoa que não faz sempre aquilo que quer, pensa em si, mas pelo contrário, renuncia a si mesmo e aos seus interesses pessoais em favor do próximo.

A abnegação implica disciplina e saber controlar os desejos, os sentimentos, as paixões e os pensamentos. Implica em lutar contra o egoísmo. O objetivo é dar em vez de ter.

O Maior exemplo de Abnegação é Jesus Cristo, mas há outros como, Madre Teresa, Francisco de Assis, Irmã Dulce, Meimei, Chico Xavier, Irmã Scheilla, Anália Franco, e muitos outros exemplos de inúmeras virtudes.

Hoje vamos conhecer o trabalho pessoal de uma mulher abnegada, em favor dos necessitados, um anjo da caridade que passou na Terra. Seu nome: Anália Emília Franco ou simplesmente, Anália Franco.

Vamos conhecer a solidariedade, o amor ao próximo, a caridade vivida por essa nossa irmã especial. Ela, um exemplo de quem realmente amou seu próximo, e que ficará gravado no íntimo de cada um de vocês.

Antes de iniciarmos, falemos sobre a história de Anália Franco. Alguém sabe o que é uma biografia?  Biografiaé a história de vida de uma pessoa. Em geral, são feitas biografias de figuras públicas e reconhecidas mundialmente, como políticos, escritores, cientistas, esportistas, artistas, ou de pessoas que deram uma contribuição importante para o mundo.


SEGUNDO MOMENTO: Contar a história de Anália Franco.


Biografia Anália Franco

Nascida na cidade de Resende, Estado do Rio de Janeiro, no dia 1º de fevereiro de 1856, e desencarnada em S. Paulo, no dia 13 de janeiro de 1919.


Seu nome de solteira era Anália Emília Franco. Após consorciar-se em matrimônio com Francisco Antônio Bastos, seu nome passou a ser Anália Franco Bastos, entretanto, é mais conhecida por Anália Franco.

Com 16 anos de idade entrou num Concurso de Câmara dessa cidade e logrou aprovação para exercer o cargo de professora primária. Trabalhou como assistente de sua própria mãe durante algum tempo. Anteriormente a 1875 diplomou-se Normalista, em S. Paulo.

Foi após a Lei do Ventre Livre que sua verdadeira vocação se exteriorizou: a vocação literária. Já era por esse tempo notável como literata, jornalista e poetisa, entretanto, chegou ao seu conhecimento que os nascituros de escravas estavam previamente destinados à “Roda” da Santa Casa de Misericórdia. Já perambulavam, mendicantes, pelas estradas e pelas ruas, os negrinhos expulsos das fazendas por impróprios para o trabalho.

Não eram, como até então “negociáveis”, com seus pais e os adquirentes de cativos davam preferência às escravas que não tinham filhos no ventre.

Anália escreveu, apelando para as mulheres fazendeiras. Trocou seu cargo na Capital de São Paulo por outro no Interior, a fim de socorrer as criancinhas necessitadas. Num bairro duma cidade do norte do Estado de S. Paulo conseguiu uma casa para instalar uma escola primária. Uma fazendeira rica lhe cedeu a casa escolar com uma condição, que foi frontalmente repelida por Anália: não deveria haver promiscuidade de crianças brancas e negras. Diante dessa condição humilhante foi recusada a gratuidade do uso da casa, passando a pagar um aluguel. A fazendeira guardou ressentimento à altivez da professora, porém, naquele local Anália inaugurou a sua primeira e original “Casa Maternal”. Começou a receber todas as crianças que lhe batiam à porta, levadas por parentes ou apanhadas nas moitas e desvios dos caminhos. A fazendeira, abusando do prestígio político do marido, vendo que a sua casa, embora alugada, se transformara num albergue de negrinhos, resolveu acabar com aquele “escândalo” em sua fazenda.

Promoveu diligências junto ao coronel e este conseguiu facilmente a remoção da professora. Anália foi para a cidade e alugou uma casa velha, pagando de seu bolso o aluguel correspondente à metade do seu ordenado.

Como o restante era insuficiente para a alimentação das crianças, não trepidou em ir, pessoalmente, pedir esmolas para a meninada. Partiu de manhã, à pé, levando consigo o grupinho escuro que ela chamava, em seus escritos, de “meus alunos sem mães”. Numa folha local anunciou que, ao lado da escola pública, havia um pequeno “abrigo” para as crianças desamparadas. A fama, nem sempre favorável da novel professora, encheu a cidade. A curiosidade popular tomou-se de espanto, num domingo de festa religiosa. Ela apareceu nas ruas com seus “alunos sem mães”, em bando precatório. Moça e magra, modesta e altiva, aquela impressionante figura de mulher, que mendigava para filhos de escravas, tornou-se o escândalo do dia. Era uma mulher perigosa, na opinião de muitos. Seu afastamento da cidade principiou a ser objeto de consideração em rodas políticas, nas farmácias. Mas rugiu a seu favor um grupo de abolicionistas e republicanos, contra o grande grupo de católicos, escravocratas e monarquistas.

Com o decorrer do tempo, deixando algumas escolas maternais no Interior, veio para S. Paulo. Aqui entrou brilhantemente para o grupo abolicionista e republicano. Sua missão, porém, não era política. Sua preocupação maior era com as crianças desamparadas, o que a levou a fundar uma revista própria, intitulada “Álbum das Meninas”, cujo primeiro número veio a lume a 30 de abril de 1898. O artigo de fundo tinha o título “Às mães e educadoras”. Seu prestígio no seio do professorado já era grande quando surgiram a abolição da escravatura e a República. O advento dessa nova era encontrou Anália com dois grandes colégios gratuitos para meninas e meninos. E logo que as leis o permitiram, ela, secundada por vinte senhoras amigas, fundou o instituto educacional que se denominou “Associação Feminina Beneficente e Instrutiva”, no dia 17 de novembro de 1901, com sede no Largo do Arouche, em S. Paulo.

Em seguida criou várias “Escolas Maternais” e “Escolas Elementares”, instalando, com inauguração solene a 25 de janeiro de 1902, o “Liceu Feminino”, que tinha por finalidade instruir e preparar professoras para a direção daquelas escolas, com o curso de dois anos para as professoras de “Escolas Maternais” e de três anos para as “Escolas Elementares”.

Anália Franco publicou numerosos folhetos e opúsculos referentes aos cursos ministrados em suas escolas, tratados especiais sobre a infância, nos quais as professoras encontraram meios de desenvolver as faculdades afetivas e morais das crianças, instruindo-as ao mesmo tempo. O seu opúsculo “O Novo Manual Educativo”, era dividido em três partes: Infância, Adolescência e Juventude.

Em 1º de dezembro de 1903, passou a publicar “A Voz Maternal”, revista mensal com a apreciável tiragem de 6.000 exemplares, impressos em oficinas próprias.

A Associação Feminina mantinha um Bazar na rua do Rosário nº 18, em S. Paulo, para a venda dos artefatos das suas oficinas, e uma sucursal desse estabelecimento na Ladeira do Piques nº 23.

Anália Franco mantinha Escolas Reunidas na Capital e Escolas Isoladas no Interior, Escolas Maternais, Creches na Capital e no Interior do Estado, Bibliotecas anexas às escolas, Escolas Profissionais, Arte Tipográfica, Curso de Escrituração Mercantil, Prática de Enfermagem e Arte Dentária, Línguas (francês, italiano, inglês e alemão); Música, Desenho, Pintura, Pedagogia, Costura, Bordados, Flores artificiais e Chapéus, num total de 37 instituições.

Era romancista, escritora, teatróloga e poetisa. Escreveu uma infinidade de livretos para a educação das crianças e para as Escolas, os quais são dignos de serem adotados nas Escolas públicas.

Era espírita fervorosa, revelando sempre inusitado interesse pelas coisas atinentes à Doutrina Espírita.

Produziu a sua vasta cultura três ótimos romances: “A Égide Materna”, “A Filha do Artista”, e “A Filha Adotiva”. Foi autora de numerosas peças teatrais, de diálogos e de várias estrofes, destacando-se “Hino a Deus”, “Hino a Ana Nery”, “Minha Terra”, “Hino a Jesus” e outros.

Em 1911 conseguiu, sem qualquer recurso financeiro, adquirir a “Chácara Paraíso”. Eram 75 alqueires de terra, parte em matas e capoeiras e o restante ocupado com benfeitorias diversas, entre as quais um velho solar, ocupado durante longos anos por uma das mais notáveis figuras da História do Brasil: Diogo Antônio Feijó.

Nessa chácara fundou Anália Franco a “Colônia Regeneradora D. Romualdo”, aproveitando o casarão, a estrebaria e a antiga senzala, internando ali sob direção feminina, os garotos mais aptos para a Lavoura, a horticultura e outras atividades agropastoris, recolhendo ainda moças desviadas, conseguindo assim regenerar centenas de mulheres.

A vasta sementeira de Anália Franco consistiu em setenta e uma Escolas, 2 albergues, 1 colônia regeneradora para mulheres, 23 asilos para crianças órfãs, uma Banda Musical Feminina, 1 orquestra, 1 Grupo Dramático, além de oficinas para manufatura de chapéus, flores artificiais, etc., em 24 cidades do Interior e da Capital.

Sua desencarnação ocorreu precisamente quando havia tomado a deliberação de ir ao Rio de Janeiro fundar mais uma instituição, ideia essa concretizada posteriormente pelo seu esposo, que ali fundou o “Asilo Anália Franco”.

A obra de Anália Franco foi, incontestavelmente, uma das mais salientes e meritórias da História do Espiritismo.

TERCEIRO MOMENTO: Atividade: Distribuir os quadrinhos com a história de Anália Franco, e ensiná-los a fazer a capa de papel cartão, montando a seguir uma revistinha.

PRECE FINAL

HQ – ANÁLIA FRANCO







Aula - Honrar Pai e Mãe

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PLANO DE AULA




HONRAR PAI E MÃE


“Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá." - Êxodo - Capítulo 20:1

"Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falsos testemunhos; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe.” - Lucas 18:20; Mateus 19:18-19

        
 Objetivos da aula: Levar o evangelizando a compreender a importância dos pais ou daqueles que tem responsabilidades sobre eles. Que devem amá-los respeitá-los e ter gratidão para com eles durante toda a vida, cumprindo o mandamento cristão do amor ao próximo.

Abordagens: Honrar pai e mãe; Dia das Mães.


Bibliografia:Conteúdo programático da UEM; 52 lições de Catecismo Espírita; O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 14, Itens 1 a 4;O Consolador - Questões 190 e 191, Espírito Emmanuel/ Chico Xavier.

Harmonização com música

         Prece inicial

         Primeiro momento: Nos primeiros momentos introduzir o tema com perguntas propiciando momentos de reflexão através uma conversa fraterna.

         * Que se comemora no segundo domingo de maio?

         * Que sua mãe representa pra você?

         * Como é o seu relacionamento com sua mãe? Explique.

*Qual importância ela tem na sua vida?

         * Como você gostaria que sua mãe fosse ou agisse com você, e por quê?

* Você tem deveres com seus pais? Quais são?

         Segundo momento:Desenvolvimento do Tema.

Os Espíritos superiores transmitiram a Moisés os dez mandamentos, um chamado para que “Honremos nosso pai e a nossa mãe”, que lembra aos filhos o dever de gratidão para com aqueles que o receberam na Terra, até que tivessem condições de dirigir a própria vida.

Segundo o dicionário, a palavra ''Honrar'' significa: reverenciar, tratar com respeito, reconhecer o seu valor.

Portanto o 5º mandamento é um “chamado” de Deus para o cumprimento de nosso mais alto dever de amor ao próximo, ou seja, cumprindo nosso dever para com eles,

AMANDO-OS
RESPEITANDO-OS

SENDO PACIENTE, AMÁVEL E TOLERANTE COM ELES NA VELHICE

CUIDANDO DELES COM AMOR, CARINHO QUANDO VELHINHOS

SER GRATOS ETERNAMENTE PELO QUE FIZERAM POR NÓS
AJUDÁ-LOS SEMPRE QUE NECESSITAREM
NUNCA DEIXÁ-LOS DESAMPARADOS

* Pode-se pedir as crianças que citem seus deveres com os pais e escrever a relação no quadro.

Honrar a nossos pais é uma consequência da lei geral de caridade e de amor ao próximo, porque não se pode amar o próximo sem amar seu pai e mãe; mas a palavra honrai encerra um dever a mais a seu respeito: da piedade filial. Portanto, é respeitá-los; é obedecê-los; é socorrê-los nas necessidades; é proporcionar-lhes repouso na velhice; é cerca-los de carinho e cuidados como fizeram conosco quando éramos pequeninos. Tudo o que a caridade manda para com o próximo.

Esse dever se estende naturalmente às pessoas que fazem as vezes de pai e de mãe, pois também possuem todo o mérito.

Pensemos na dívida de gratidão que devemos a nossos pais: de quantos perigos eles nos livraram; que esforços eles ainda fazem para que possamos progredir. Para chegarmos a ser o que somos, quantas noites mal dormidas, quantos dias de sacrifícios, quanto trabalho eles tiveram.

Entretanto, existem alguns pais que não cumprem os seus deveres, ou seja, não são para os filhos o que deviam ser; mas é Deus que compete puni-los e não os seus filhos.  Os filhos não devem censurá-los, pois a lei da caridade manda que se pague o mal com o bem, que não se diga mal do próximo e perdoe os seus erros. Os filhos devem tomar como regra de conduta para com seus pais todos os ensinamentos trazidos por Jesus.  

Assim considerando, os filhos devem aos pais, mesmo quando estes não conseguem cumprir o seu compromisso, gratidão e respeito pela oportunidade abençoada do renascimento no corpo físico, no lar de que necessitam para evoluir.

Ninguém se vincula por laços parentescos a uma família sem justas razões, o acaso não existe nas obras da Criação. Um Espírito pode escolher nascer na família daquele com quem brigou em vidas anteriores, com objetivo de se reconciliar com ele.

A nossa mãe antes de nosso nascimento já aprendeu a nos amar. E qual seja nossa idade, ela é sempre dedicada a nós.

O dia das mães é uma homenagem prestada a sociedade a mulher mais importante em nossa vida, e compete ao espírito lembrar que nossa homenagem não pode se traduzir por presentes e lembranças materiais mas, acima de tudo, envolve-las com o carinho, respeito e gratidão. Lembremo-nos de que, todos os dias do ano é dia das abençoado por tê-la em nossa vida.

Pelas mães devemos guardar somente o amor a nós dedicado e as boas coisas que vivemos juntos, esquecendo os mal-entendidos. Apesar de algumas vezes não entendermos ou concordarmos com certas atitudes de nossas mães ou pais, elas certamente visam o bem de seus filhos. Além disso, as mães também são Espíritos em evolução e erram (tentando acertar) e merecem o perdão de seus filhos, assim como os perdoam, pois os filhos também erram.

Perguntas para fixação:

1. O que devemos fazer para honrarmos os nossos pais?

2. Qual é a dívida que devemos a nossos pais?

3. O que nossos pais fizeram e fazem por nós?

4. Qual é a obrigação material que devemos ter para com os nossos pais quando estiverem velhos?

5. Como demonstramos a nossos pais o amor que lhes consagramos?

6. Quais ensinamentos devem ser utilizados como regra de conduta para com os pais?

7. Estamos reunidos numa mesma família por acaso?

8. Você se imagina como pai ou mãe, e o que acham que isso vai significar na sua vida? (Renúncia, madrugadas em claro, mas também muitas alegrias).

        Quarto momento - atividade: Colocar à disposição das crianças papéis coloridos, cartolina e EVA para que façam uma lembrança para oferecer as mães. De preferência levar modelos prontos para que escolham e façam de sua preferência.


         Prece de encerramento

MODELOS DE CARTÕES




Imagens retiradas da internet

Aula - Parábola do Administrador Infiel

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PLANO DE AULA


PARÁBOLA DO ADMINISTRADOR INFIEL


BIBLIOGRAFIA: Lucas 16:1-13; Parábolas e Ensinos de Jesus, Cairbar Schutel; Fonte Viva, lição 75;


Harmonização


Prece Inicial


PRIMEIRO MOMENTO: Contar a parábola.


“Havia um homem rico que tinha um mordomo.
E este foi denunciado perante ele por lhe haver dissipado bens.
Chamou-o e lhe disse:
Que é isto que ouço falar de ti? Presta contas de tua mordomia, pois já não poderás ser mais meu mordomo.
O mordomo refletiu, então, consigo:
Que farei, visto que o meu senhor me tira a mordomia? Lavrar a terra não posso. De mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei de fazer para que haja quem me receba em sua casa, quando for desapossado da mordomia.
E, chamando separadamente a cada um dos devedores do seu senhor, perguntou ao primeiro:
- Quanto deves ao meu senhor? -100 barris de azeite.
- Toma a tua obrigação, senta-te já e escreve: 50.
Depois, disse a outro:
- E tu, quanto deves? -100 sacas de trigo.
- Toma as tuas letras e escreve: 80.
E elogiou aquele senhor o mordomo infiel por haver procedido prudentemente; porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.

E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da iniquidade, para que no dia em que elas vos faltarem, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.”


DESENVOLVIMENTO:

Essa parábola possui alguns sentidos ocultos, e lições de Jesus, que iremos conhecer hoje, como: Fidelidade e infidelidade, honestidade e desonestidade. São qualidades as quais se reconhece a bondade e a maldade do homem.

O homem rico -  Deus

Administrador – o homem

Uma das lições que Jesus deixou com essa história é forte. "O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente. Pois os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz"(Lucas 16:8).

É evidente que Jesus não apoia desonestidade. As metas que são totalmente opostas, pois os mundanos são mais diligentes em cuidar de seus corpos e de seus do que os cristãos em cuidar das suas almas.

Este administrador desonesto refletiu bem em como seria o futuro depois de perder o emprego atual. Pessoas do mundo ou materialistas planejam o futuro. Mas, os espiritualistas cristãos estão igualmente atentos ao futuro? Vamos deixar essa vida logo ao desencarnarmos e passaremos a vida espiritual, e precisamos nos preparar para a vida no mundo dos espíritos, cujo único bem e riqueza real que podemos acumular e levar, é o bem que fizemos quando encarnados.

O problema que espiritualistas enfrentam, às vezes, é a visão estreita que possuem tendo conhecimento evangélicos. Muitos espiritualistas mesmo conhecedores da continuação da vida após a morte, não estão sendo prudentes, conhecedores que já são dos ensinos de Jesus, não estão ouvindo como deveriam e menos praticando.

 O importante “dica” oferecida por Jesus, é que usemos as oportunidades atuais dessa reencarnação para angariarmos amigos. Nessa oportunidade preciosa que é a existência na Terra, o principal objetivo é o aperfeiçoamento moral de nós Espíritos eternos, e devemos aproveitá-la no máximo para a pratica da bondade e da humildade aperfeiçoando nosso espírito. Ao reduzir as dívidas dos devedores, o administrador agiu incorretamente sendo desonesto com o seu senhor, porém, apesar de seu interesse, ajudou aos devedores a saldarem a suas dívidas.

O Administrador agiu de modo rápido, pensou, mediu consequências e percebeu que ficaria prejudicado, mas não se lamentou, nem se revoltou, e pelo raciocínio e a lógica se dirigiu. Se lamentasse perderia tempo. Reforçamos que não agiu corretamente, a clareza de seu raciocínio o fez tomar uma decisão inteligente: angariar amigos.

"Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas? E se vocês não forem dignos de confiança em relação ao que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês?"(Lucas 16:10-12)

Nada do que temos é nosso, todas as riquezas, fornecidas pelo planeta Terra, pertencem a Deus. O homem é apenas o administrador mais ou menos íntegro e inteligente desses bens.   Tudo incluindo nosso corpo, que são empréstimos para que evoluímo-nos moralmente.

O bom administrador, administra os bens de sua vida, mostrando responsabilidade com as coisas emprestadas por Deus, fazendo bom uso, mas não só para si, mas principalmente para o semelhante por meio da caridade e bondade.  Deus pode retirar este empréstimo, caso julgue necessário. Contas serão pedidas até mesmo de um único ceitil (moeda) mal ganho, isto é, com prejuízo de alguém. Portanto, devemos utilizar nossas mãos em trabalhos para o bem.

Enfim, não são os valores como fortuna e o poder que devemos apenas prestar contas a Deus, mas essencialmente da saúde do corpo, da oportunidade de trabalho, do benefício de estudar, do bom amigo, do amor de nossos pais, a oportunidade de ajudar e socorrer os que sofrem, etc. Tudo isso representa são talentos preciosos que foram nos colocados em nosso caminho. E que fazemos deles? Bom uso?

Vocês são fiéis ao seus deveres? Conhecem o significado de fidelidade? Fidelidade é a constância, a firmeza e a lealdade com que agimos em todos os momentos da vida, na riqueza como na pobreza, num casarão como num barracão, na saúde como na enfermidade, sendo gratos, caridosos, generosos, bondosos, porque a verdadeira fidelidade de caráter se expressa em qualquer situação.

Jesus comentando a parábola, diz: “Os filhos do mundo são mais hábeis em defender seus interesses do que os filhos da luz.”

Filhos do mundo - os materialistas

Filhos da luz - os espiritualistas

Com essa frase Jesus nos diz que os materialistas são mais prudentes em relação a vida terrena, seja nos negócios e interesses materiais, agem com mais previsão e maior empenho do que “os filhos da luz” (os espiritualistas) em relação aos seus interesses da vida espiritual.

Assim, como o administrador infiel percebeu que os bens materiais podem proporcionar benefícios às pessoas que desejamos como amigas, também nós devemos fazer uso dos bens que dispomos para ajudar o próximo, não por interesse, como fez o administrador, mas de boa vontade, como prova de amor e fé.

Como vivemos agora, como administramos nossa vida nossas oportunidades, determina nossa felicidade futura.


SEGUNDO MOMENTO: Atividade escrita.



PRECE FINAL


Resposta: " A Fidelidade é a qualidade com que se prova o caráter do homem."




* As imagens abaixo são indicadas para apresentação em Power-Point:













Aula - Parábola do Amigo Importuno

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PLANO DE AULA


Parábola do Amigo Importuno


Objetivo:definir a verdadeira amizade, compreender que nosso Pai Celeste é incomparavelmente mais solícitos para com Suas criaturas do que o melhor dos amigos da Terra, e que O busquemos através da prece intercessória, da fé, persistência e trabalho, ou seja, fazendo nossa parte.


Subtemas:Amizade verdadeira; Prece, pedir com perseverança.


Bibliografia: Lucas XI, 5-13; ESE cap. V Item 26; LE Q. 707; Pão Nosso, cap. 17; Parábolas e Ensinos de Jesus, Cairbar Schutel, “Parábola do Amigo Importuno”.


PRIMEIRO MOMENTO: Texto evangélico


 “Um dia Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um dos discípulos lhe pediu: ‘Senhor nos ensina a rezar...’ E Jesus em resposta ensinou-lhes a oração do Pai Nosso.’ Ao terminar, a seguir, Ele acrescentou contando essa parábola (história):

” Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para oferecer’, e ele responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta já está fechada e eu e meus filhos já estamos deitados; não posso me levantar para te dar os pães’. Eu vos digo: Se ele não se levantar e não lhe der os pães por ser seu amigo, ao menos se levantará por causa do incômodo e lhe dará quantos necessitar.

E eu vos digo: Pedi, e será vos dado; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-á. Pois todo aquele que pede, recebe; o que busca, acha; e ao que bate, será lhe aberto. Que pai dentre vós dará uma pedra a seu filho que pede um pão? Ou dará uma cobra se ele pedir um peixe? Ou se pedir um ovo lhe dará um escorpião? Se, pois, vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai Celestial saberá dar um bom Espírito aos que pedirem!” - (Lucas XI, 5-13.)


Interpretação do texto evangélico


Esta parábola nos faz refletir sobre o valor da amizade, do auxílio daqueles quem nos pedem ajuda, e da importância da persistência e da prece.

Nós podemos não ser bons para com um adversário, desafeto ou um desconhecido. Mas, quando se trata de um amigo, mesmo essa amizade que o mundo conhece, frágil e volúvel, sem falar da amizade verdadeira que é coisa rara nesta Terra de aparências, quando se trata de um amigo ou de um conhecido que nos seja simpático, estamos prontos a servi-lo, seja de dia, seja de noite, seja por ser amigo, seja para não sermos importunados.

Mas, na verdade, Jesus ao contar esta história aos discípulos, não dizia que devemos ser superficiais, interesseiros, para não ficarmos mal vistos, ou nos ver “livres” daquele amigo, ou ajudar por mera conveniência.

O amigo foi considerado inconveniente buscando ajuda à meia-noite, a hora de dormir para resolver problema de uma terceira pessoa. É uma situação em que, existindo laços de verdadeira amizade, os incômodos serão ignorados e o amigo será prontamente atendido. Na verdade, o momento mais propício para reconhecer uma amizade verdadeira é quando passamos por dificuldades.

Jesus não perdia ocasião para ensinar, e também essa parábola ensinava a perseverança em qualquer situação da vida, ajudar mesmo diante das dificuldades, persistência na prece. E também, soma-se o ensinamento maior de Jesus: amar o próximo, ajudando a todas pessoas independentemente de serem nossos amigos, inimigos, ou desconhecidos.  

Um fato que não pode passar despercebido, na parábola, é a intercessão, ou seja, o ato de pedir, rogar por alguém, intermediar a favor de alguém. O amigo perseverante foi em busca de auxílio em benefício de um amigo por não possuir recursos próprios para auxiliar, pedindo então a quem oferece condições para tal.

Interceder por um amigo é um dos mais belos atos de fraternidade e constitui grande benefício quando sincero, levando conforto e energia.

Quando Jesus fala em amigos, refere-se a irmãos sinceros e devotados. Quando agimos na direção da luz, amando sempre, dentro dessas normas sublimes de solidariedade sublime, poderemos contar com a dedicação e do socorro de amigos fiéis.

Quantas vezes a Boa Nova registra a ação de Jesus em favor dos sofredores e desvalidos por intercessão de terceiros. Recordemos, como ilustração, a cura do paralítico de Cafarnaum ou do cego de Betsaida, que são conduzidos à presença do Mestre pelo auxílio de terceiros. Sendo assim, devemos, sempre, atender os amigos, de acordo com as nossas possibilidades.

Não negamos amparo ou assistência aos companheiros que precisam de socorro. A questão da amizade real é da maior importância no texto. Estamos ligados aos amigos pelos vínculos da simpatia.

O dom mais precioso que existe é a amizade. As paixões esfriam. As ilusões de cargos, de posições e de poder se desintegram como em um breve sonho. Da mesma forma, posses, dinheiro e bens desaparecem, assim como surgiram. Tudo é passageiro na existência, menos a amizade. Se bem cultivada, ela se perpetua, amplia e se fortalece ao longo do tempo.

Devemos atender as pessoas por amizade ou solidariedade, jamais para nos ver livres delas. Esta é a atitude cristã e espírita.

Todavia, devemos ter no coração, que se um amigo nos ofende, voluntária ou involuntariamente, não devemos nos conduzir por melindres, pelas suscetibilidades ou mágoas. Ele é um companheiro como nós, que possui imperfeições na alma, e é passível de errar. E assim, em todas relações fraternas faz-se necessária a presença da compreensão e da tolerância. Devemos relevar as ofensas, por maiores que sejam.

Mas, há também mais um ensino claro e insofismável na parábola, se em vez de apelarmos para um amigo, se o fizermos para o nosso Pai Divino? Maior ainda será a certeza do atendimento.

Deus é infinitamente mais solícito para com Suas criaturas do que o melhor dos amigos; assim, pois, qualquer que seja o grau de nossa imperfeição, de nossa indigência moral, se nos dirigirmos a Ele em prece sincera, podemos estar certíssimos de que o socorro da Providência não nos faltará.

Mas, é preciso entender que nem tudo que solicitarmos ao Pai Ele poderá nos atender de imediato, pois Ele nos conhece mais do que nós mesmos, Ele antevê nossas necessidades e conhece nossas fraquezas, e sabe o que é bom para nós. Algo que hoje desejamos muito na Terra, pode ser motivo para nossa queda moral ser maior. E isso não deve ser motivo de perdermos a fé em Deus. A persistência na oração, o cumprimento correto dos deveres, a caridade, bondade, perdão para com o semelhante, é um ato de fé de maturidade espiritual, que nos beneficiará sempre. Sejamos persistentes no bem e na prece, na conversa diária com nosso Pai Celestial.


SEGUNDO MOMENTO:DINÂMICA – EVANGELHO “NAS COSTAS”


Objetivo: Podemos descobrir muito sobre nós mesmos observando nossos irmãos. Verificar a importância de comunicarmos uns com os outros.


Material: Pedaços de papel com passagens evangélicas e fita adesiva


Idade Sugerida: A partir dos 10 anos.


Desenvolvimento:

Colocar as frase nas costas conforme a lista a seguir. Depois de fixos os bilhetes, dizer aos participantes que deverão circular pela sala e explicar a frase contida nos bilhetes das costas dos outros, sem dizer o que está escrito. Depois, parar a brincadeira e, um por um, dirá o que acha que está escrito em seu bilhete e porque chegou a esta conclusão. Caso não descubra, os outros participantes darão dicas. Também pode ser aplicada usando apenas mímicas. Caso o grupo precise, pode-se esticar um cordão e pregar nele as várias passagens, sem os títulos, para ajudar as associações de ideias.


Sugestão dos Bilhetes:

Felizes os que são mansos (calmos, que não gostam de violência, confusão, etc.)

Não faça ao próximo o que não deseja receber dele.

Bem-aventurados os pobres de espírito (pessoas humildes e que sabem que não são melhores do que ninguém, que todos somos iguais perante Deus.)

Bem-aventurados os que choram (sofrer sem reclamar, sem incomodar os outros)

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça (acreditar na justiça de Deus, em sua bondade e sabedoria)

Bem-aventurados os misericordiosos (compreender e perdoar o irmão, esquecendo a ofensa)

Bem-aventurados os limpos de coração (não ter maldade, desejar e agir para o bem de todos)

Bem-aventurados os pacificadores (procurar viver em paz, aquele que acalma as pessoas em situações agressivas)

Ama ao seu próximo como a você mesmo.

O que não quiser para você, não deseje para o próximo.

Dever nosso é ser Caridosos (sempre estar pronto a ajudar as pessoas que estão à nossa volta)

Queira bem a seus inimigos, faça o bem aos que façam o mal.

Todo mal que você receber, faça o bem.



TERCEIRO MOMENTO:


ATIVIDADE 1: Fazer a leitura do texto: “A amizade real”, de Neio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, e estimulá-los a comentar a história, verificando o entendimento da turma.


ATIVIDADE 2: Distribuir atividade escrita caça-palavras.

PRECE FINAL


ATIVIDADE 1 - TEXTO DE APOIO:


A Amizade Real


Um grande senhor que soubera amontoar sabedoria, além da riqueza, auxiliava diversos amigos pobres, na manutenção do bom ânimo, na luta pela vida.

Sentindo-se mais velho, chamou o filho à cooperação. O rapaz deveria aprender com ele a distribuir gentilezas e bens.

Para começar, enviou-o à residência de um companheiro de muitos anos, ao qual destinava trezentos cruzeiros mensais.

O jovem seguiu lhe as instruções.

Viajou seis quilômetros e encontrou a casa indicada. Contrariando lhe a expectativa, porém, não encontrou um pardieiro em ruínas. O domicílio, apesar de modesto, mostrava encanto e conforto. Flores perfumavam o ambiente e alvo linho vestia os móveis com beleza e decência.

O beneficiário de seu pai cumprimentou-o, com alegria efusiva, e, depois de inteligente palestra, mandou trazer o café num serviço agradável e distinto. Apresentou-lhe familiares e amigos que se envolviam, felizes, num halo enorme de saúde e contentamento.

Reparando a tranquilidade e a fartura, ali reinantes, o portador regressou ao lar, sem entregar a dádiva.

— Para quê? — confabulava consigo mesmo — aquele homem não era um pedinte. Não parecia guardar problemas que merecessem compaixão e caridade. Certo, o genitor se enganara.

De volta, explicou ao velho pai, particularizadamente, quanto vira, restituindo-lhe a importância de que fora emissário.

O ancião, contudo, após ouvi-lo calmamente, retirou mais dinheiro da bolsa, dobrou a quantia e considerou:

— Fizeste bem, tornando até aqui. Ignorava que o nosso amigo estivesse sob mais amplos compromissos. Volta à residência dele e, ao invés de trezentos, entrega-lhe seiscentos cruzeiros, mensalmente, em meu nome, de ora em diante. A sua nova situação reclama recursos duplicados.

— Mas, meu pai — acentuou o moço —, não se trata de pessoa em posição miserável. Ao que suponho, o lar dele possui tanto conforto, quanto o nosso.

— Folgo bastante com a notícia — exclamou o velho.

E, imprimindo terna censura à voz conselheira, acrescentou:

— Meu filho, se não é lícito dar remédio aos sãos e esmolas aos que não precisam delas, semelhante regra não se aplica aos companheiros que Deus nos confiou.  Quem socorre o amigo, apenas nos dias de extremo infortúnio, pode exercer a piedade que humilha ao invés do amor que santifica.  Quem espera o dia do sofrimento para prestar o favor, muita vez não encontrará senão silêncio e morte, perdendo a melhor oportunidade de ser útil.  Não devemos exigir que o irmão de jornada se converta em mendigo, a fim de parecermos superiores a ele, em todas as circunstâncias. Tal atitude de nossa parte representaria crueldade e dureza. Estendamos-lhe nossas mãos e façamo-lo subir até nós, para que nosso concurso não seja orgulho vão. Toda gente no mundo pode consolar a miséria e partilhar as aflições, mas raros aprendem a acentuar a alegria dos entes amados, multiplicando-a para eles, sem egoísmo e sem inveja no coração. O amigo verdadeiro, porém, sabe fazer isto. Volta, pois, e atende ao meu conselho para que nossa afeição constitua sementeira de amor para a eternidade. Nunca desejei improvisar necessitados, em torno de nossa porta e, sim, criar companheiros para sempre.

Foi então que o rapaz, envolvido na sabedoria paterna, cumpriu quanto lhe fora determinado, compreendendo a sublime lição de amizade real.


Fonte: “Alvorada Cristã “, Francisco C. Xavier / Neio Lúcio


ATIVIDADE 2 - CAÇA - PALAVRAS



Aula - Honestidade

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PLANO DE AULA



HONESTIDADE



1. OBJETIVO: A criança deverá compreender a honestidade como uma virtude que, exercitada, contribui para uma posição confortável do Espírito diante da própria consciência, pois que ela se traduz por fidelidade não só às leis humanas, mas, sobretudo, às leis divinas.


2. BIBLIOGRAFIA:  Depois da Morte (Léon Denis), cap. XLIII; Desperte e Seja Feliz (Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco), cap. 24; O Consolador, Francisco C. Xavier/Emmanuel, questões 191, 192.


HARMONIZAÇÃO COM MÚSICA e PRECE INICIAL


PRIMEIRO MOMENTO: Para o desenvolvimento do tema:

Dinâmica: Descobrindo a verdade e a mentira

Objetivo: Conscientizar os alunos da importância de sermos verdadeiros.

- Conscientizar os evangelizando que a nossa conduta pessoal demonstra os defeitos em nosso íntimo;

- Conscientize-os que a mentira não é só um ato, mas um vício que se alimentado torna-se uma tendência constante no coração;

- Mostre que quem vive a verdade é honesto de natureza.


Material: Cartões verde e vermelho.


Procedimento: Distribua, para cada participante, um cartão verde escrito "VERDADE" e um cartão vermelho escrito "MENTIRA". Peça para alguns alunos falar duas verdades e uma mentira. (Exemplo: fiz duas amizades hoje no Facebook; minha mãe me prometeu um notebook; não gosto de abacate).

Em seguida, quem achar que é verdade deverá levantar o cartão verde e quem achar que é mentira deverá levantar o cartão vermelho. Peça para que eles procurem ser bastante convincentes. Para o aluno finalizar, ele deve dizer se é verdade ou mentira e dar uma breve explicação.


SEGUNDO MOMENTO: Distribuir texto Para Reflexão: Mentira não é coisa de cristão.


Quem nunca mentiu? Começando pelos falsos elogios – exemplo, essa saia fica-te mesmo bem -, passando pelas desculpas "esfarrapadas" - p.ex., não pude fazer os trabalhos de casa porque faltou a luz - ou pelas mentiras descaradas, chegam mesmo existir casos em que os pais, que parecem tão preocupados quando os filhos mentem, os incitam a mentir - p.ex. quando lhes pedem para dizer que eles não estão em casa.

Desde que nascemos temos a tendência a mentir e enganar as pessoas ao nosso redor para obter algum benefício. A mentira está presente na mais diversa situação. Da criança que mente visando obter dinheiro pra comprar doces, ao empresário que mente para vender seu produto. E muitos são sustentados por ela. Não são poucas as Organizações e empresas que são erguidas e sustentadas com propagandas mentirosas, os relacionamentos amorosos e de amizade totalmente falsos, a religiosidade hipócrita e a inversão de valores. Em nossa sociedade muitos são os que estão vivendo no engano.


Os cristãos, entretanto, devem viver na verdade, pois Jesus condenou a mentira de forma vigorosa aos fariseus. É importante também você meditar em quais as consequências produzidas pela mentira.


Em Provérbios (12: 17, NTLH) diz: “Quando a verdade é dita, a justiça é feita; mas a mentira produz a injustiça”. Essa sempre será a consequência terrena da mentira. Ainda que ninguém a descubra, ela sempre será um ato de injustiça pra quem está sendo enganado.


A pessoa que vive mentindo pode até enganar os outros como aconteceu aqui hoje, e muitas vezes enganar a si mesma, mas assim como é curta nossa vida nesta terra, por mais longevidade que tenhamos, assim também é com a mentira. Um dia todo mentiroso terá que comparecer diante do tribunal de sua própria consciência, e terá de prestar conta dos seus atos com a justiça divina. Mentir, enganar e fraudar são as principais características dos vícios e sombras em nossa alma. Essas más qualidades não podem haver nos filhos de Deus, que caminham em sua direção, tal qual o filho pródigo da parábola. Por isso seja sempre verdadeiro, honesto. Essas são as características do homem de bem na Terra.


TERCEIRO MOMENTO: Comentar:


Jesus nos ensinou que não devemos causar prejuízo a ninguém. Quando disse: ''Dai a César o que é de César'', mostrou que é necessário dar-lhe o que lhe pertence, mas quis também ensinar um princípio geral. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a outra pessoa. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus.

Devemos ser honestos sempre, mesmo que ninguém esteja nos observando, pois Deus vê tudo, e sem falar em nossa consciência que é nosso juiz severo, assim que a pessoa desperta para as verdades que Jesus deixou.

Em qualquer circunstância da vida, devemos respeitar os pertences alheios. Nada justifica o roubo, ou seja, a apropriação dos pertences de a outra pessoa, sem o consentimento dela, pois isto é contrário a lei de Deus.

Considera-se um furto, aquele que pega uma borracha ou um lápis, sem permissão; aquele que falsifica alguma coisa ou adultera um produto, por exemplo: adiciona água no leite; álcool em perfume; aquele que tem consciência que recebeu o troco a mais num comércio, mas não o devolve, etc. Não devemos tirar vantagens dos outros, devemos agir com honestidade.

Entretanto, respeitar os pertences das outras pessoas não se resume apenas em não se apropriar dos bens materiais do próximo, mas também em preservar tudo aquilo que não nos pertence. Não pisar em um gramado público, não estragar flores dos jardins, não danificar móveis ou materiais escolares que utilize, não rabiscar paredes e pichar muros. Respeitar também é valorizar o tempo que deve ser dedicado para o estudo, não prejudicar a tranquilidade do próximo, não desperdiçar alimentos etc.  

Todos erramos às vezes, afinal, ainda estamos aprendendo, mas temos que nos perdoar e continuar tentando acertar.

Quando estamos com dúvida sobre que atitude tomar, é importante orar e pedir a ajuda da espiritualidade para seguir no caminho do bem (conversar com nosso espírito protetor).

Sempre podemos escolher que atitude tomar. As nossas atitudes sempre têm consequências.

A mentira retarda o desenvolvimento do Espírito.

Ser honesto, não mentir, respeitar o que é dos outros são escolhas que fazemos todos os dias.

         Não é Deus quem escolhe por nós. Todos temos liberdade de escolha, também conhecida como livre-arbítrio.

         Deus não é culpado pelas escolhas que fizemos. Logo Ele não é culpado pelo resultado das nossas atitudes erradas e nem pelas dificuldades que elas vão trazer no futuro.

A verdade é sempre mais admirável e fácil perdoar do que a mentira. A mentira é uma ação maldosa que procura tirar o proveito imediato para si, violentando os interesses e direitos dos outros.

Mentira é a desonestidade com o semelhante e principalmente consigo mesmo; essa é a atitude que mais humilha que a diz, retardando, por todos os modos, a evolução moral do Espírito.

Honestidade e verdade é atitude de pessoas corajosas. Mas, aquele que não procura viver na disciplina dessas virtudes, a dor e o sofrimento é a consequência para remodelar e aperfeiçoar a alma com vistas ao futuro espiritual do indivíduo.

Pedir que as crianças citem exemplos de honestidade. Abaixo segue algumas situações:

1.     Devolver o troco que recebeu a mais.

2.     Falar a verdade quando alguém pede sua opinião, sem ferir.

3.     Devolver o que encontrar perdido.

4.     Não pegar as coisas dos irmãos ou amigos escondido.

5.     Não aproveitar de uma situação e pegar os pertences dos outros

6.     Roubar uma ideia de uma amigo e dizer aos outros que foi sua.

7.     Pegar as coisas de casa sem pedir.

8.      Tomar um livro ou caneta emprestado de um amigo e não devolver.

9.     Dizer que fez o dever de casa e não fazer.

10.O estudante que, por preguiça, não cuida de seus deveres, furta os pais, que tanto se sacrificam para mantê-los na escola e, se recorre à “cola” nos dias de prova, furta também aos colegas honestos a classificação melhor a que eles fazem jus.

         Obs.: uma criança contou uma pequena história de um menino que sempre fingia que estava se afogando para que os outros o socorressem e quando as pessoas chegavam perto começava a rir. Um dia ele estava se afogando de verdade, gritou por socorro e ninguém socorreu, pois pensaram que ele estava brincando, acabou morrendo afogado.


QUARTO MOMENTO:


Atividade escrita: realizar as tarefas abaixo:


         * Escrever três frases sobre o tema da aula (honestidade);

         * Descrever uma situação que envolva o tema da aula (honestidade);

         * Fazer um desenho que represente uma atitude de honestidade.

         
Obs.: concluída a atividade todos deverão compartilhar suas respostas com os colegas. Quem desenhou deverá explicar o significado do desenho. Se necessário o evangelizador deverá auxiliá-los nos relatos, incentivando todos a participarem.



PRECE FINAL


Aula - Discernimento

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Plano de Aula


Discernimento

(O bem e o mal)




OBJETIVO:

. Levar a criança a entender a diferença entre o bem e o mal

. Levar a criança a selecionar o bem do mal, buscando na consciência essa seleção


Bibliografia:

* A Gênese – Capitulo III

* O Evangelho Segundo o Espiritismo – pp 1: 10/186/200/220/260; CAP.V,19-XII,1

* O Livro dos Espíritos – itens: 75- 97- 120- 133- 144- 148- 196- 222- 258- 629- 1009- 1018; 97à131- 196- 222- 257- 399-

431- 466- 470- 630.

* Aulas de transformação – O programa de educação em valores humanos – Marilu Martinelli – p. 25

* Os Valores Humanos – uma viagem do Eu ao nós – Antonio e Sylvie Craxi – pp 14/15 - O Bem e o Mal

* Atividades de Educação emocional e intuitiva – de: Rita Foelker


Primeiro Momento:


Discernimento: É a utilização da inteligência e do poder discriminatório do que é certo ou errado para tomar uma posição perante uma circunstância ou fato, de acordo com a nossa consciência. O discernimento é um processo constante de refinamento do intelecto para atingir maior poder de percepção e conclusão a respeito de fatos, coisas e pessoas, distinguindo um estágio de um objetivo. Nossa capacidade de discernimento cresce na medida em que exploramos as regiões mais sutis da mente e ampliamos o poder de captação e percepção da verdade, reconhecendo o ser interno como guia. É a conexão entre a lógica e o sentimento.


Desenvolvimento:

Apresentar às crianças a seguinte situação:

. A turma está brincando toda feliz e harmoniosa, quando chega um menino pedindo para brincar com eles; só que esse menino tem rixas com uma parte da turma, porque tiveram um desentendimento grande. O que vocês fariam? Qual seria a atitude de vocês? Como resolver a questão? (Deixá-los dizer e apresentar a solução para o impasse.)


Colocar após a primeira figura (seta indicativa) e a resolução que as crianças deram à situação.

A partir das respostas, ir levantando os questionamentos seguintes:

a) Qual a diferença que existe entre o bem e o mal?

b) Como a gente sabe o que é o mal? Será que a gente sabe isso por que muitos fazem?

c) Como a gente sabe o que é o bem? Será que a gente sabe isso por que poucos fazem?

d) Já que todos fazem, eu também faço é correto? Por que?

e) O mal está em nós?

f) O bem sempre triunfa?

g) Você lembra de alguma vez em que tenha resistido ao mal?

h) Somos mais felizes se vivemos no bem? Por quê?


A partir de cada pergunta e de cada resposta ir desenvolvendo o tema e na seta indicativa da resolução colocar a palavra bem ou mal, conforme a resolução dada pelas crianças e durante a conversa, colocar outra seta com a segunda resposta de situação com a palavra indicativa dela.

O fechamento se dará com o cartaz da página 15 do livro os valores humanos, com as seguintes frases:

Mal é mal, mesmo que todos o façam

Bem é bem, mesmo que poucos o façam.


Segundo Momento:


1ª) ATIVIDADE Colagem e montagem de um cartaz individual.

As palavras separadas, para que as crianças as juntem formando as frases acima

Flores e pequenos recortes para decoração.


Material didático:

Cartaz com as situações:

· grupo de crianças conversando/brincando

· mesma situação acrescida de uma criança sozinha chegando

· crianças acolhendo a sozinha

· crianças isolando a sozinha


Cartaz já montado:

Mal é mal, mesmo que todos o façam

Bem é bem, mesmo que poucos o façam.

. Folha em branco

. Palavras recortadas (c om os dizeres do cartaz)

. Figuras decorativas

. Cola, lápis, régua.


2ª) ATIVIDADE DISCERNIMENTO


Tipo de atividade: Escrita


Objetivo: Observar resultados de nossas escolhas, aumentar o discernimento.


Material:

·        Lápis ou canetas e folhas com questões suficientes para todos.


Como aplicar:

1)     Numa exposição breve, mostrar como tudo em nossas vidas está relacionado a alguma escolha feita por nós ou por outras pessoas. (você também pode contar uma história que demonstre isto.)

2)     Distribuir as folhas contendo as seguintes questões:

o   Conte uma escolha que você tenha feito durante esta semana.

o   Como se sentiu com relação a ela? Como se sente agora?

o   Sua escolha já deu resultados? Se deu, foram os que você esperava?

3)     Dialogue a partir das respostas obtidas, observando que nossas escolhas geram conseqüências. Escolher o amor e a verdade gera boas conseqüências. Escolhas egoístas podem não ser tão boas quando parecem. As escolhas que visam o bem de todos podem ser melhores que aquelas feitas em função de um interesse pessoal.



PRECE FINAL

Aula - Prudência

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PLANO DE AULA


Prudência



"De maneira que andem na prudência dos justos."

(Lucas: capítulo 1º, versículo 17.)

"Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos, sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas."(Mateus, 10:16)


Bibliografia:LE Q. 864 e item 872; ESE cap. XXVII item 12; “Convites da Vida”, Divaldo Franco / Joanna de Angelis, Capítulo 43; 52 Lições de Catecismo Espírita, Eliseu Rigonatti, 36ª lição.


Objetivo: Ante as situações da vida tenhamos prudência.


Harmonização com músicas e Prece Inicial


PRIMEIRO MOMENTO:


Dinâmica: Entrando numa Fria


Objetivo: Refletir sobre a prudência, a imprudência e suas consequências.


Material: Pedras de gelo, copos descartáveis.


Procedimento:


– Organizem os alunos em círculo.

– Peçam para que os alunos relatem situações que aconteceram com eles que envolvam a prudência ou a imprudência.

Quando o relato exemplificar a prudência, todos devem bater palmas.

Quando o relato exemplificar a imprudência, todos devem falar: “Entrou numa fria!” e ganhará um copo descartável com gelo.

Falem o que significa a expressão “entrar numa fria”: confusão, encrenca, não fez do jeito correto.

Peçam para que os alunos deixem seus copos com gelo reservados, porque depois serão utilizados.

– A partir destes relatos falem sobre a importância da prudência e os resultados positivos. Também falem sobre as consequências negativas da falta de prudência.

– Agora, peçam para que os alunos que “ganharam” o copo com gelo, observem como está o gelo. Deve ter havido degelo. Então, aproveitem e falem que esta transformação pode nos remeter a mudança de comportamento do imprudente que “entrou numa fria” para uma situação diferente com mudanças de atitudes. Em toda situação devemos discernir antes de agir.


SEGUNDO MOMENTO: Desenvolvendo o tema.


É certo que Deus nos deu o Livre arbítrio para que cada um de nós faça ou não uma coisa qualquer. Ou seja, façamos nossas escolhas, para que nós mesmos construíssemos o nosso destino. Porém, o livre arbítrio nos torna plenamente responsável por todos os nossos atos. Cada ato praticado é seguido de uma consequência. Um ato bom traz boas consequências. Um ato mau traz más consequências. Podemos praticar ações más, mas temos que aguentar as consequências, que será uma reencarnação dolorosa. Enfim, toda causa terá uma consequência.

Todos os que sofrem é porque não usaram o seu livre arbítrio no bem, no perdão e na caridade, então sofrem as consequências de suas ações, pois estão fora da Lei de Amor Universal.  E se fugimos agir na lei de amor o efeito são angústias, dificuldades e aflições.

Nos sublimes ensinamentos, o Cristo procurou demonstrar a necessidade imperiosa da prudência em nosso modo de viver.

Grande maioria das tribulações da vida se devem as nossas atitudes e ações em desarmonia pelo mal caminho que nos conduzimos. Aquele que bebe e fuma muito, e não possui hábitos saudáveis, adoece e sofrerá por essa má escolha.

O Homem é o autor da maioria de seus sofrimentos, e é responsável por todas as suas escolhas, se agisse com mais prudência se pouparia.

A Prudência é um virtude que é muito mais que cuidado e cautela. Ser prudente significa, considerar, além do objetivo a ser atingido, a forma correta de proceder, o como se faz. 

A Prudência é uma virtude que controla a razão e está intimamente relacionado à forma de agir; é uma manifestação do conhecimento.

AGIR COM PRUDÊNCIA É PROVA DE SABEDORIA.

É muito difícil manter a calma e ter um momento de reflexão antes de adotar qualquer tipo de decisão. A maioria dos erros cometidos está associada à falta de prudência, irreflexão, a precipitação, ao seguir as irrupções das emoções do momento são sem dúvida uma forma de insensatez.

Se agirmos de modo imprudente, não alimentando ódio, inveja, orgulho, egoísmo ou ciúme, contra os nossos irmãos, não iremos adquirir vícios e excessos morais, e viveremos com mais harmonia.

As regras de prudência nos indicam que devemos viver o Evangelho de Jesus, manancial de vida eterna, que contribui de modo decisivo para impulsionar nosso crescimento moral.

Prudência no falar; prudência no agir; prudência quando pensar. Falar com prudência conduz o homem a atitude refletida.

Pensar prudentemente, pois uma palavra que nos chega aos ouvidos, nos ferindo, pode fazer com que nos exaltemos, impedindo, em consequência, de pensar com acerto e calma.

Com prudência Jesus pensou, falou e agiu. E se há tantos males e enfermidades, consequências de nossas ações desarmonizadas, tenhamos prudência.


TERCEIRO MOMENTO:Para fixação do tema leia as questões e os evangelizando marcaram no papel suas respostas. Ao terminar de responderem, somem os pontos.


Questionário Auto avaliativo: PRUDÊNCIA E HONESTIDADE


Objetivos:Fazer com que as crianças compreendam com o resultado de suas respostas o que venha ser a prudência na tomada das decisões.


Material: Papel e lápis.


Técnica:Distribuir papel e orientar os evangelizando a ouvir com atenção as situações que serão colocadas. Orientar como escrever e responder no papel. Ao terminar, reler as situações colocadas e pedir que se avaliem se foram prudentes em cada uma daquelas situações e conversarem sobre isso.


1ª Situação:Você trabalha e recebe por mês R$1.000,00 por mês. Suas contas diárias (aluguel, água, luz, telefone, alimentação) ficam em R$600,00. Um dia, passando num shopping viu o celular IPHONE 7 por R$3.200, 00, que parcelavam em até 12 X 340,00.


a)     Você nem pensa e compra.

b)     Faz as contas e vê que vai ficar muito “apertado” seu orçamento, mas compra assim mesmo.

c)     Faz as contas e vê que vai ficar muito “apertado” seu orçamento, e pensa que m mais para frente vai receber 13º salário terá oportunidade de poder comprar. Decide aguarda a oportunidade.


2ª Situação: Num certo dia, um professor de escola esquece na mesa o IPHONE e vai embora apressado.


a)     Você pega o celular e leva para casa. Fica um tempo com ele, mas acaba voltando com ele pra sala sem ninguém ver.

b)     Pega o celular e leva para casa e fica com ele, pois afinal o professor ganha salário e pode comprar outro e você não.

c)     Pega o celular e procura entrega-lo imediatamente para o professor.


3ª Situação: Num certo dia, um amigo diz que maconha o deixa com uma sensação incrível! Que ele precisa experimentar e ... procura te convencer.


a)     Você fica interessado de tanto o seu “amigo” te falar e acaba que experimenta e gosta...

b)     Você fica receoso, mas você anda com tantas coisas na cabeça, tantos problemas e o “amigo” diz que vai “aliviar a pressão dentro de você” etc.... Então experimenta e gosta...

c)     Você já ouviu palestras na escola, seus pais advertindo, mas nem dá ouvidos e experimenta, gosta e passa a usar.

d)     Você nem pensa duas vezes! já ouviu palestras na escola, seus pais advertindo sobre as consequências. Então procura aconselhar o amigo e abrir lhe os olhos.


4ª Situação:Você conhece alguém na internet. Essa pessoa é alguém que te entende, compartilha seus gostos, divertida e muito positiva. Também é uma (um) garota (o) de sua idade que te convida a se encontrarem no estacionamento de um determinado shopping a noite.


a)     Você concorda e marca hora, e no dia e hora vai ao encontro desse (a) amigo (a). Não comenta nada com ninguém e nem seus pais para não colocarem empecilhos.

b)     Você fica meio (a) receoso (a), comenta com uma amiga que te aconselha não ir sozinho (a), mas você vai assim mesmo.

c)     Você fica receoso (a), comenta com um amigo que diz que vai te acompanhar pra não ir sozinho (a), e então vão ao encontro.

d)     Você pensa sobre isso, e conversa com seus pais, e juntos procuram uma solução juntos.


5ª Situação: Um conhecido seu te pede para fazer um serviço durante um tempo pra ele, que vai te render uma boa quantia em dinheiro, que é apenas entregar um pacote fechado num determinado local. Você:


a)     Fica interessado, pois a quantia em dinheiro é tentadora, e concorda.

b)     Fica interessado na quantia em dinheiro, acha estranho um serviço fácil e só entregar um pacote, mas resolve fazer assim mesmo. Qualquer coisa você larga o serviço.

c)     Você acha estranho um serviço tão fácil, diz que vai pensar, comenta com um amigo, que diz pra você pedir mais dinheiro. Então pede mais dinheiro para seu conhecido que aceita seu preço, e você se encoraja com o dinheiro e concorda.

d)     Você acha muito estranho, diz que vai pensar, consulta seus pais, que te aconselha a não aceitar, e você não aceita apesar da insistência e da oferta em dinheiro. Afinal, não vale a pena se encrencar por causa de dinheiro.

Prece Final

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Dicionário:

1.    IMPRUDÊNCIA: Ação irresponsável; falta de observação àquilo que poderia evitar um mal; precipitação.

2.    INSENSATEZ: Ação que resulta da ausência de prudência; imprudência: uma insensatez que lhe custou muito.

3.    PRUDÊNCIA: A prudência é a capacidade que algumas pessoas têm de analisar e avaliar sua ação e possíveis consequências antes de adotar uma decisão. Normalmente é sinônimo de sensatez, moderação, cautela, maturidade e reflexão.

4.    IRRUPÇÃO: Invasão súbita, entrada brusca.

5.    SABEDORIA: Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos; Conhecimento adquirido pela experiência; Excesso de conhecimento que se acumula; Em que há ou demonstra sensatez, reflexão.

TEXTO DE APOIO


Convite à Prudência


"De maneira que andem na prudência dos justos." (Lucas: capítulo 1º, versículo 17.)


Este, precipitando conclusões mentais chegou, através de raciocínios falsos, a desequilíbrio injustificado.

Aquele, acoimado por inquietação exorbitante, atirou-se em torvelinho pela rota, cansando-se, exaustivamente, a meio da jornada.

Esse, por distonia da razão, desesperou-se sem motivo real e exauriu as possibilidades da serenidade interior.

Aquele outro, pelo hábito contumaz da irreflexão, saltou no despenhadeiro da loucura, perdendo a oportunidade feliz.

Este outro, condicionado pelas aflições exteriores, deixou-se empolgar pela ira e agiu com desacerto.

Esse outro, vitimado pelos condicionamentos da vida em desordem, permitiu-se corromper, antes de usar as ensanchas do bem, perdendo-se a si mesmo.

A prudência é atitude de sabedoria. Prudência no falar; prudência no agir; prudência quando pensar.

Falar com prudência conduz o homem a atitude refletida, pois falando o homem perde o domínio das palavras, que, desatreladas, lavram incêndios, promovem conflitos, desarticulam programas salutares.

A palavra não pronunciada é patrimônio precioso de que o homem se pode utilizar no momento justo; a palavra liberada pode converter-se, quando dita sob impropérios, em látego que volta a punir o irresponsável que a libera.

A ação precipitada, sem a necessária prudência, invariavelmente engendra desacertos e aflições sem nome, conduzindo o aturdido ao despenhadeiro do insucesso, em cuja rampa o remorso chega tardio.

Antes de agir o homem é depositário de todos os valores que pode investir. Após a ação colhe os resultados do ato.

Agir, portanto, através da ponderação a fim de que a atitude não se converta em algoz, que escravize o próprio instrumento.

Pensar prudentemente.

Uma palavra que nos chega aos ouvidos, ferindo, conduz-nos a uma posição exaltada, impedindo, em consequência, a perfeita ordenação mental, que assim nos induz, através de ângulos falsos da observação perturbada, a resultados danosos.

Pensar-refletindo predispõe a ouvir, acostumando a ver, criando o hábito de ponderar para, então, chegar às legítimas conclusões em torno dos veros problemas da vida.

Precipitado, Napoleão conquistou a Europa e, refletindo, meditou tardiamente nos erros cometidos, em Santa Helena.

Conduzido pela supremacia da força, Alexandre Magno dominou o mundo e febres estranhas tomaram-lhe o corpo jovem, antes das reflexões de que muito necessitava.

Com prudência Jesus pensou, falou e agiu.

Construído, paulatinamente, surge um reino de venturas plenas que a pouco e pouco, não obstante a precipitação destes ou daqueles apaniguados do mundo, vai fixando os seus alicerces no imo dos homens, como bandeira de paz e de esperança para a humanidade inteira na direção dos milênios.

Prudência, pois, como atitude de santificação interior.

FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 43.

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Aula - Obediência e Resignação

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PLANO DE AULA

OBEDIÊNCIA e RESIGNAÇÃO


“A obediência é o consentimento da razão; 
a resignação é o consentimento do coração.”


OBJETIVO: Levar ao conhecimento e ao coração das crianças, que a obediência às leis de Deus e àqueles que nosso Criador coloca em nossos caminhos: pais, mães, professoras, nos levam à conquista dessa virtude importante, que se chama — obediência.


Bibliografia: Elucidações Evangélicas. Cap. 9. Antônio Luiz Sayão; Lucas - Capítulo 2: 42 a 52; site Momento Espírita “Ofereça a outra face”; O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 5, item 12 - Cap. 9, itens 7 e 8.



PRIMEIRO MOMENTO:


Dinâmica - Obediência e resignação


Sugestão:

1.Providenciar as letras de uma palavra em tamanho grande. (Você pode fazer no computador, imprimindo uma letra em cada folha A4 e, depois recortando, ou pintando. Exemplo: OBEDIÊNCIA/RESIGNAÇÃO. Elas estariam escondidas pelo espaço de uma sala ou pátio e cada criança receberia pistas para encontrar uma letra.

2.Depois, a turma teria que se unir para descobrir a palavra.

3.Depois, iriam dialogar pra "traduzir" esta palavra em um texto ou em desenhos.


Comentário: A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade. (...).  Jesus foi a encarnação dessas virtudes que a antiguidade material desprezava. (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 9. Item 8. Allan Kardec). (...) A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Filipenses 2:8)



SEGUNDO MOMENTO: Leitura e reflexão.



2.42   Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa.



2.43   Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem.



2.44   Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos;



2.45   e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura.



2.46   Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.



2.47   E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas.



2.48   Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura.



2.49   Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?



2.50   Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera.



2.51   E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração.



2.52   E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.


Jesus foi a encarnação da virtude obediência e resignação. Ele era obediente aos seus pais desde a sua infância e, acima de tudo, a de Deus, cumprindo a vontade D’Ele. 

Conta-se que aos doze anos, permaneceu em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. E quando o encontraram, estava sentado no Templo entre os doutores, escutando e fazendo perguntas.

Ao vê-lo, seus pais ficaram emocionados e sua mãe lhe disse: Filho, por que você fez isto conosco? Teu pai e eu estávamos aflitos, à tua procura.  Ele lhes respondeu: Por que me procuravam? Não sabiam que eu devo estar na casa do meu Pai? Dizendo estas palavras, quis se referir à missão altíssima de que se achava investido (1). Mas eles não compreenderam o que o menino havia dito. Então, Jesus desceu com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a seus pais da Terra.

Jesus disse: ''Pois desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou''. Constantemente o Divino Mestre demonstrava Sua obediência e Seu imenso amor pelo Criador.  Momentos antes da Sua prisão, Ele orou: "Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres". Jesus aqui nos ensina que acima de nossa vontade, acima de nossos interesses, está a soberana vontade de Deus, diante da qual nós devemos curvar humildemente. E que pela prece, atraímos os Bons Espíritos, que vêm nos ajudar nas dificuldades e nos aconselham bons pensamentos; dá-nos resignação e conforta-nos nas horas de sofrimento.  

Sendo um Espírito puro, o Divino Mestre não precisava sofrer. No entanto, Ele sofreu para que pudesse mostrar aos homens, por meio de um exemplo prático, a resignação, a obediência e a submissão com que se devem eles comportar, diante das vontades do soberano Senhor.  Nos últimos momentos do seu sacrifício na cruz, limitou-se a dizer em voz alta: ''Tudo está realizado''. E, inclinando a cabeça, entregou o Espírito.

Devemos sofrer sem reclamar, visto que os sofrimentos deste mundo são necessários ao nosso progresso espiritual. Felizes serão os que sofrerem com paciência e resignação. Aqueles que não forem obedientes ou resignados, ou seja, aqueles não cumprirem as suas provas ou não suportarem as suas expiações, terão que recomeçá-las.

TERCEIRO MOMENTO: Questionamentos e desenvolvimento do tema.

A quem vocês obedecem? A seus pais, familiares e professores? Vocês tem dificuldades para obedecer? Porque? Já se perguntou?   

A dificuldade vem do orgulho, porque o guardamos ainda em nosso coração. Ele nos impede, como outros motivos, como, por exemplo, diante de uma ordem, é comum sentir a sensação de inferioridade e resistir a atender. Também por contrariedade, quando não é nosso interesse ou desejo.

 Somos pessoas ainda orgulhosos e egoístas, não usamos nosso livre–arbítrio dentro da lei de amor, nós mais abusamos dele, fazendo o que nos interessa e queremos. Em geral, estamos sempre atendendo a nossa vontade, aos nossos interesses e desejos egoísticos. Porém, nossas escolhas estarão submetidos as leis de Deus, como a lei de ação e reação, e toda desobediência e revolta tem consequências desastrosas na nossa vida presente e futura.

E, foi uma das coisas que Jesus ensinou no sermão da montanha em “Bem aventurados os mansos e pacíficos” e “Bem aventurados os que choram”. A obediência é qualidade dos dóceis, mansos e os humildes, pois estes tem compreensão maior do amor, estes submetem a vontade de alguém no estado de dependência, sem revolta. Revolta é sofrimento; pensar e sentir sem disposição para aceitar um estado de dependência, é nadar contra a correnteza de um grande rio.

Aquele que obedece é correto e cumpridor de seus deveres para com Deus, consigo e com os outros, exercitando no bem e no amor o poder de escolha (livre-arbítrio). É uma atitude de responsabilidade, respeito e colaboração a quem se serve.

Resignação é a forma paciente de aceitarmos o que não se pode mudar na etapa que nos encontramos, e que o nosso orgulho “ferido” impõe a emoção e a razão. Orgulho é um titã que devemos vigiar constantemente e domar em nossas almas. Mas também, não significa servidão total, envolve bom senso, disciplina, respeito com a autoridade, com o mais velho e experiente, ou seja, é a maturidade na alma.

Resignar-se diante das provas e expiações é ser obediente aos desígnios divinos, está cumprindo os seus deveres para com Deus, si mesmo, a família e a sociedade.

O rebelde não pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras, que o Divino Mestre possuía.  

Em qualquer situação é pensar antes de agir, e agir com o bom sentimento guiado pelo amor. Jesus foi o autor de inúmeras formas de demonstrar isso, como sábio Mestre, a importância dessa disposição íntima (pensar antes de agir, e agir com o bom sentimento guiado pelo amor).

Destaquemos alguns ensinamentos que Jesus trouxe e onde se exerceremos a obediência:


1º – fazer aos outros somente aquilo que queremos para nós;
2º – amar aos inimigos;

3º – caridade;
4º – “oferecer” a outra face;

5º – perdão;

6º – Não julgar.


* Observemos que oferecer a outra face, não quer dizer dar o rosto para bater. É uma metáfora que sugere que se a situação nos chega de forma desagradável, devemos reagir de forma oposta. Ou seja, se gritam conosco, falemos com calma; se atiram pedras, joguemos flores; Se todos choram, sejamos otimistas e console; se nos provocam para uma briga, conversemos compreensivos. Nós sendo aqueles que ofereceremos a face sorridente da fraternidade e bondade, onde a tristeza, egoísmo e o ódio marcam presença.


OBEDIÊNCIA é e será uma constante na vida. Em todo o caminho percorrido na Terra a criatura se submete a alguém.  Crianças obedecem a seus pais, o aluno submete ao ensino do professor, o trabalhador e o profissional ao seu chefe, a pessoa ao horário de trabalho, escola, ônibus, etc., e assim sempre estamos nos submetendo a alguém ou alguma coisa.

Segundo à lei da evolução e causa e efeito, toda resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Mas, bem-aventurados os que são mansos, porque darão ouvidos dóceis aos ensinamentos de Jesus, e este não terá aflição, sofrimentos intensos.


QUARTO MOMENTO: Atividade escrita


PRECE FINAL




Significadodas palavras no “Aurélio”:

Obediência: 
1. Ato ou efeito de obedecer.
2. Hábito de, ou disposição para obedecer.
3. Submissão à vontade de alguém; docilidade.

Resignação:
1. Ato ou efeito de resignar (- se).
2. Renúncia espontânea de uma graça ou de um cargo.
3. Submissão paciente aos sofrimentos da vida. 


Submissão: 
1. Ato ou efeito de submeter (- se) (a uma autoridade, a uma lei, a uma força); obediência, sujeição, subordinação;
2. Disposição para aceitar um estado de dependência; docilidade; […] 



HISTÓRIA


Nico estava sentado à porta da sua nova casa, ele estava muito triste. Parecia tão solitário que o seu cachorrinho Topy chegou perto para consolá-lo. Topy latia e lambia sem parar para tentar distrair um pouquinho a Nico, mas nada parecia dar certo.

  -Você é um ótimo amigo, Topy. Mas eu desejaria tanto ter amigos de verdade para brincar, jogar futebol, andar de bicicleta.

Topy abanou o rabo compreensivamente.

  Ele compreendia como se sentia sozinho o seu amiguinho. O pai dele tinha arrumado um emprego de gerencia numa nova fábrica numa pequena cidade, perto do campo. O lugar era muito bonito, mas já tinham se passado vários dias e Nico não tinha feito nenhuma amizade, e isso o deixava muito triste.

De repente apareceram dois rapazes correndo. Eram Mario e Chico.

Levavam mochilas, varas de pesca y uma bola. Com certeza que iriam de pique nique na beira do rio.

Quando chegaram perto gritaram para Nicolas, mas continuaram caminhando..

-Você viu Topy? Ninguém me convidou. Jamais farei amizades nesta cidade!  Topy respondeu latindo tristemente.


Mas logo após vinha outro menino da escola. Era Carlos, ele era filho do dono da fábrica em que seu pai trabalhava. Era uma família muito rica. Carlos era muito paparicado por todos, todos queriam ser amigos dele.


-“Carlos nem vai olhar pra mim!” Pensou Nicolas, mas… que surpresa!!! Carlos chegou perto e disse:


-Oi Nicolas! O que você esta fazendo com essa cara tão comprida num dia tão lindo como este? Gostaria de vir ao rio comigo? Mario e Chico já estão lá.


Nicolas deu um pulo de alegria! Foi voando para dentro de casa pedir auorização a sua mãe.


Ela deixou ele ir e preparou um saboroso lanche para toda a turma.


Nicolas deu um beijo na mãe e já saía correndo quando ouve a voz da sua mãe dizendo:

-Nícolas, eu sei do seu desejo por fazer amizades aqui, mas nunca se esqueça que você já tem o melhor Amigo que existe! É Jesus, que mora dentro do seu coração desde que você  o convidou para entrar. E não troque a amizade de Jesus por nada nem por ninguém no mundo.


-Eu sei disso mamãe! –respondeu Nicolas ainda que não tivesse entendido porque a sua mãe estava dizendo isso para ele.


Logo estava Nico e Carlos conversando sobre futebol, escola, jogos….quando chegaram ao rio. Era um lugar muito bonito. Mario e Chico fecharam a cara quando viram Nícolas chegar, mas como vinha acompanhado de Carlos não disseram nada. Logo pegaram a bola e começaram a jogar. Nicolas tinha muito talento para jogar bola então os meninos mudaram de parecer se divertiram muito.


Logo chegou a hora do almoço e Nicolas pegou o lanche que a sua mãe tinha mandado e os meninos ascenderam um fogo para  assar uns espetinhos de queijo.


Mario estava pegando uns gravetos secos quando olhou e viu uma plantação de milho pertinho deles.


-Gente acabo de ter uma idéia genial! -disse Mario todo alegre- Acabo de descobrir uma colheita de milhos enormes! Podemos comer milhos assados também! È uma delícia!


-E eu tenho uma idéia melhor! Temos que saber se Nicolas é valente o suficiente para fazer parte da nossa turma! –disse Chico e olhando para Nicolas completou- Nico, vai na plantação e pega uns 12 milhos. Entendido?


Nicolas olhou surpreso e perguntou:


-O dono da plantação deu autorização para pegar milhos a vocês?


Os três se olharam e …


-Hahahahahaha. Pedir autorização? Hahaha. De jeito nenhum! Você pula a cerca e pega uns deliciosos os milhos!


-Eu não! Isso é roubo!


-Haahahaha olhem como treme a mulherzinha! Medroso, medroso!Covarde!!!! Ele não pode fazer parte da nossa turma, é um covarde!!!!


-Não tenha medo -disse Carlos colocando amistosamente a mão no ombro de Nicolas- A gente fica de tocaia, se o dono da terra aparecer a gente defende você. E lembre o ruim que é ficar sem amigos, se você for lá poderá ser parte da turma da gente!


Mas que luta se travou no coração de Nícolas! A voz do seu amigo Jesus falou no seu interior com clareza.


-“Nícolas, se você roubar demonstrará que não é meu amigo. Eu morri na cruz por esses pecados, e você já pediu perdão e foi lavado com o meu sangue. Você disse que me amava, se de fato me ama, obedeça!”


Nícolas conhecia muito bem essa doce voz, era a voz do seu melhor amigo Jesus. Ele queria obedecer, mas era tão difícil. Nico tinha esperado tanto para arrumar novas amizades!!  Ele desejava muito ser amigo de Carlos!


- E ai! Quanta enrolação!! Se você não pegar esses milhos pode sumir daqui agora!


Nico engoliu saliva, botou o peito para fora e disse firmemente decidido:


-Não vou não! Isso é roubar, e eu não vou roubar jamais!


-Não seja tolo! Ninguém vai perceber! –disse Chico visivelmente irritado.


-Não tem nada demais! Todo mundo faz isso! -retrucou Mario.


- E daí que todo mundo faça! Isso não é correto e não penso fazer! Eu tenho um parente agricultor e sei quanto custa cultivar milho. Esses milhos custam dinheiro para o agricultor eu não vou roubar de ninguém. Ficou claro? Além disso, eu já tenho o melhor amigo que alguém possa ter, seu nome é Jesus!


Nícolas deu meia volta em meio de muita zombaria e gargalhadas. Sentia um nó na garganta, mas uma paz inundou seu valente coração! Ele sabia que tinha agradado ao seu fiel e amoroso amigo Jesus.


Ele tinha preferido a amizade de Jesus à daqueles meninos, agora sabia que ficaria só e seria objeto de zombarias no bairro e na escola….mas não estava nem um pouquinho arrependido.Meditando em tudo isto nem percebeu que Carlos vinha correndo atrás dele.


-Nico, Nico… espera ai! Foi mal!  Você tem razão! Eu nunca tinha pensado dessa maneira, não tinha me dado conta de que isso é roubar. E sabe? Desde que ando com esses mininos tenho feito muitas coisas que me incomodam e sei que não são boas. Você me perdoa?


- Com certeça! -respondeu Nico muito feliz.


-Vamos pescar? –convidou Carlos.


- Vamos amigo! -disse Nico.


A partir desse dia Nícolas e Carlos se tornaram amigos inseparáveis.


Nico estava muito feliz por ter escolhido a amizade de Jesus! Passados uns dias ele também ganhou um novo amigo para Jesus! Sim, é que Carlos quis ter Jesus como o seu amigo e o recebeu no seu coração. Agora alem de ser grandes amigos, eram irmãos!


E você amiguinho, quem é o seu melhor amigo?



DESENHOS










Aula - Parábola da Ovelha Perdida

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PLANO DE AULA


Parábola da Ovelha Perdida


Objetivo:  Levar a compreensão dos jovens que Jesus foi o enviado de Deus para trazer ao caminho do bem aqueles que se desviaram no caminho do mal. Que quanto mais distantes ficamos do Mestre, mais perdidos nos caminhos do mundo ficaremos. Que Deus não abandona nenhum de seus filhos no caminho do mal.

Referências Bibliográficas: Lucas 15: 1-7; Mateus, 18:10 a 14; Seara dos médiunscap. 46; Parábolas e Ensinos de Jesus, Cairbar Schutel.

Primeiro Momento: DINÂMICA - Parábola da ovelha perdida

Objetivo: Promover a compreensão da parábola da ovelha perdida (Lucas 15: 3 a 10).

Antes que os evangelizando entrem na sala, o evangelizador deve colocar, escondidos, desenhos em forma de ovelhas. Cada ovelha deverá ter uma frase/palavra/atitude que signifique o motivo de estar perdida como, por exemplo, más companhias, orgulho, egoísmo, mágoa, inveja mentir, roubar, desobedecer aos nossos pais, bater nos outros, dizer palavrões.





Segundo Momento:perguntar se já conheciam a história da Ovelha perdida, contada por Jesus. Contar a parábola.

– Lucas, 15: 1 a 7 –

Estavam se aproximando de Jesus todos os publicanos(1) para ouvi-lo.

Os Fariseus e os escribas percebendo isso murmuravam, dizendo: “Este acolhe pecadores e come com eles.”

Jesus então contou esta parábola: “Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e tendo perdido uma, não deixa as noventa e nove no deserto e sai atrás da perdida até que a ache?

E, achando, a coloca sobre seus ombros alegre, e voltando a sua casa, chama os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: alegrem-se comigo, porque achei minha ovelha perdida.

Digo-vos que haverá mais alegria no céu sobre um que esteve desencaminhado, do que os noventa e nove justos, que não tem necessidade de mudar.


– Mateus, 18: 12 a 14 –

Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas e uma delas se extravia, não abandona as noventa e nove sobre o monte e, indo, procura a extraviada?

E se acontece achá-la, em verdade vos digo, que se alegra mais por causa desta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram.

Assim, não é da vontade de vosso Pai que está nos céus, que se perca nem um destes pequeninos.


Terceiro Momento:

1.     Publicanos: Cobradores de impostos

2.     Fariseus: seita judia, pessoas preconceituosas, exageradamente rigorosos.

3.     Jesus: Pastor da humanidade

4.     Ovelhas: os homens

5.     Ovelha perdida: o homem transviado do bem

 Como as ovelhas da parábola de Jesus, vocês acham que nós também precisamos de um pastor? Sim, precisamos de ser conduzidos, porque ainda somos muito imaturos espiritualmente.

 Quem é o bom pastor que nos conduz? Jesus.

Como Jesus conduz? Jesus nos conduz nos guiando, ensinando e por exemplo de vida.  Seus ensinamentos são um roteiro de luz a ser seguido, através dele voltamos ao caminho do bem que nos transviamos.

Deus não abandona nenhum de seus filhos, mesmo que se perca no caminho do mal, Ele envia um benfeitor, como o pastor que foi buscar sua ovelha. Esse benfeitor faz o papel do Pastor que pode vir de diversas formas, pode ser o Anjo guardião e amigos espirituais que nos socorrem quando percebem que estamos tomando mal caminho. Pode também ser nossos pais, um amigo, não estamos totalmente sós. E como o pastor que ficou alegre quando encontrou sua ovelha, os benfeitores encarnados e desencarnados que nos acompanham sentem grande alegria quando estamos melhorando nossos sentimentos e evoluindo moralmente.

Jesus contou essa história para mostrar que os que estão no caminho do mal, do vício, da maldade, e também, aqueles que não perdoam, são preconceituosos, intolerantes, orgulhos, egoístas, não ficaram perdidos, e não ficaram condenados ao desencarnarem. Eles terão novas chances de voltarem a reencarnarem e passar por provas para se corrigirem.

Como nos transviamos do caminho, citem exemplos: Quando somos agressivos, desrespeitamos as pessoas, desobedecemos pais e mestres, ofendemos o outro, falando mal, falamos palavrões, criticando e julgando, não perdoando, pegamos pertences do outro, falsificamos, enganamos, etc.



Frases:

Ovelhas que seguem o Pastor:

1. Obedeço os meus pais.

2. Respeito a professora.

3. Faço as tarefas da escola.

4. Ajudo a cuidar do irmão mais novo.

5. Falo sempre a verdade.

6. Divido o meu lanche com os colegas.

7. Faço oração.

8. Tenho bons pensamentos.


Ovelhas perdidas:

1. Desobedeço os meus pais.

2. Falo palavrões.

3. Brigo com os colegas.

4. Tenho ódio no coração.

5. Falo mentiras.

6. Maltrato os mais velhos.

7. Roubo objetos.

8. Não presto atenção na aula





Será que Jesus, o nosso pastor nos deixa de amar quando agimos de maneira incorreta? Não! Ele jamais nos deixará de amar! Jesus e nossos protetores espirituais ficam muito tristes com nossas atitudes incorretas, assim como o pastor, que não gostava da desobediência da sua ovelhinha. E assim como o pastor foi atrás dela, Jesus também nos busca e nos diz: Venha filho para os meus braços, deixe que eu te conduza pelo caminho reto, para que possa estar sempre evoluindo espiritualmente.


Quarto momento:
Ao termino do diálogo e explicações, os evangelizado devem procurar as ovelhas perdidas na sala de aula. Quando forem encontradas todas as ovelhas, devem ler as palavras/atitudes e identificá-las como atitudes que nos afastam de Jesus, o bom pastor. Em seguida, dizer como essa ovelha poderá retomar o caminho do bem e seguir os ensinamentos de Jesus.


Quinto Momento: Montar a maquete “O Bom Pastor”.


Prece Final


ATIVIDADES








Aula - Pais e Filhos - Viver em Família

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PLANO DE AULA



PAIS E FILHOS – VIVER EM FAMÍLIA


1 ​Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.

2 ​Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa,

3 ​para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.

4 ​E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. - Efésios 6.1-4

OBJETIVO: Levar o evangelizando a compreender a importância dos pais ou daqueles que tem responsabilidades sobre eles. Que devem amá-los respeitá-los e ter gratidão para com eles durante toda a vida, cumprindo o mandamento cristão do amor ao próximo.


Harmonização e Prece Inicial


Primeiro Momento: Pedir aos evangelizando que falem sobre sua família (quantas pessoas são; se tem irmãos e irmãs; se mãe e pai trabalham; tem bichinhos de estimação, etc.).

O que é família? (fixar no quadro o desenho de uma casa)

Família é reunião de duas ou mais pessoas que se unem para se ajudar e evoluírem juntas.

Deus nos coloca na vida em família para que, na posição de pais e filhos, possamos nos ajudar. 

Como uma é formada uma família?  De pai, mãe, irmãos e irmãs consanguíneos ou adotivos, avós, tios, primos, etc.
O lar é o local onde começa nossa missão no mundo, são entre as paredes de nossa casa, juntos de nossos pais e irmãos que preparamo-nos para a vida.



Segundo Momento: " HONRAI A VOSSO PAI A VOSSA MÃE."



Desenvolvimento do Tema.

Os Espíritos superiores transmitiram a Moisés os dez mandamentos, um chamado para que “Honremos nosso pai e a nossa mãe”, que lembra aos filhos o dever de gratidão para com aqueles que o receberam na Terra, até que tivessem condições de dirigir a própria vida.

Segundo o dicionário, a palavra ''Honrar'' significa: reverenciar, tratar com respeito, reconhecer o seu valor.

Portanto o 5º mandamento é um “chamado” de Deus para o cumprimento de nosso mais alto dever de amor ao próximo, ou seja, cumprindo nosso dever para com eles,

AMANDO-OS
RESPEITANDO-OS

SENDO PACIENTE, AMÁVEL E TOLERANTE COM ELES NA VELHICE

CUIDANDO DELES COM AMOR, CARINHO QUANDO VELHINHOS

SER GRATOS ETERNAMENTE PELO QUE FIZERAM POR NÓS
AJUDÁ-LOS SEMPRE QUE NECESSITAREM

NUNCA DEIXÁ-LOS DESAMPARADOS

* Pode-se pedir as crianças que citem seus deveres com os pais e escrever a relação no quadro.

O Que é honrar? É respeitar, amar, obedecer às orientações daqueles que tomaram, perante o Alto, a responsabilidade do encaminhamento de um Espírito, adotando-o na condição de filho.

Deus colocou, entre Suas leis, essa que lembra ao filho o dever de gratidão para com aqueles que o receberam na Terra, deram-lhe um corpo, cuidaram da sua saúde, alimentaram-no, educaram-no, e o encaminharam no mundo, até que tivesse condições de dirigir a própria vida. Lembra o Mandamento que, mais tarde, os filhos devem amparar os pais – ainda que sejam adotivos –, servindo-os na velhice, pois estes muito trabalharam, sofreram e se dedicaram, anos a fio, para torná-los felizes e fazê-los progredir. Honrar pai e mãe é, assim, expressar gratidão, demonstrar amor filial. É, enfim, também cumprir o mandamento cristão do amor ao próximo.


Honrar o vosso pai e a vossa mãe é uma consequência da lei geral de caridade e de amor ao próximo, porque não se pode amar o próximo sem amar pai e mãe; mas a palavra honrai encerra um dever a mais a seu respeito: da piedade filial. Deus quis mostrar com isso que, ao amor, é preciso acrescentar o respeito, as atenções, a submissão o que implica a obrigação de cumprir para com eles, de um modo mais rigoroso ainda, tudo o que a caridade manda para com o próximo. Este dever se estende naturalmente às pessoas que estão no lugar de pai e de mãe, e que tem tanto mais mérito quanto seu devotamento é menos obrigatório. Deus pune sempre, de maneira rigorosa, toda violação a esse mandamento.


Respeitar vosso pai e vossa mãe é assisti-los na necessidade, proporcionar - lhes o repouso na velhice, cercá-los de solicitude como fizeram por nós em nossa infância.

É no lar que aprendemos as primeiras lições do amor, paciência, compreensão, perdão, etc.

É com nossos familiares (pai, mãe, irmãos, avós, etc.) que vamos exercitar as lições do amor e estendê-los aos outros ou praticar.

É com nossos familiares (pai, mãe, irmãos, avós, etc.) que vamos exercitar as lições do amor e estendê-los aos outros ou praticar.

Quando Jesus nos recomenda amar ao próximo como a si mesmos, Ele queria nos ensinar que é amando a nossa família que vamos aprender a amar o próximo até a humanidade.

A família representa ainda o ponto de reencontro com pessoas queridas (de outras vidas), ou aqueles que prejudicamos e que no plano espiritual pedimos novo convívio com eles na posição de pai, mãe, filhos, irmãos, etc.

O melhor meio de amar a família que nos acolhe está na harmonização com os nossos familiares e na cooperação permanente com todos.

Há sentimentos que devem estar presentes nos corações das pessoas da família. Quais são? (escrever no quadro – exemplo: paciência, amizade, paz, carinho, bom humor, perdão, compreensão, união, respeito, caridade, amor, tolerância, alegria).

Encontramos familiares pelos quais sentimos afinidade (gostamos) outros não, mas é para podermos desenvolver o amor e a compreensão, portanto devemos nos esforçar para tentarmos ser cada vez mais amigos deles.

Isto exige esforço e perseverança de nossa parte. Podemos começar a desenvolver o amor, nesse caso, respeitando, tratando bem e não desejando mal a quem não gostamos.

Jesus fez uma pergunta para algumas pessoas, foi assim: Um dia, quando ensinava na casa de Pedro, a mãezinha de Jesus pediu para alguém chamá-lo e Ele respondeu: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”

Mas, o que Jesus quis dizer com isso? Ele estava negando sua família?

Meus amiguinhos, Jesus não perdia oportunidade para ensinar, Ele apenas aproveitou o momento chegado da sua família corporal para ensinar que existe a família corporal e a família espiritual.

O que é família corporal e a família espiritual? A família corporal é a qual estamos unidos pelos laços de sangue (pai, mãe, irmãos, etc.). A família espiritual é aquela a que estamos unidos por laços de afetos (amigos, vizinhos, professores ou pessoas que convivemos).



Observação: Existe diversas situações que ocorrem em família nas quais a única diferença é o ponto de vista de quem as observa ou vivencia, cabendo destacar que na família cada um de nós vive em um universo de sentimentos, valores e ideias que constitui o nosso espaço; portanto, não existe um único mundo e sim diversos mundos, com diversas opiniões, de onde se conclui que para entender o outro é necessário tentar compreender de que maneira ele percebe a mesma situação que vemos de outra forma. Em contrapartida, existe uma tendência a tornar única a nossa concepção da verdade, atribuindo- lhe unicidade e caráter absoluto. Só que o outro também. Principalmente no universo familiar. Importante colocar: a subjetividade é o espaço privado de c ada pessoa.


Terceiro Momento: Atividade Monte sua familia


Distribuir o porta retrato e os desenhos da família para que montem e coloram.

Siga o link abaixo para acessar os desenhos da atividade:

http://evangelizacao-infantil.blogspot.com.br/2011/08/atividade-monte-sua-familia.html

PRECE FINAL

Aula - O que é certo? O que é errado?

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PLANO DE AULA

O que é certo? O que é errado?

“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.” - Eclesiastes 12:13


Bibliografia: Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 17 – item 7 e Cap.11 -  itens 5 e 7; O consolador, Q. 185; Conteúdo Programático DIJ, tema: 6.20; o Pedro, 3: 16; LE, 393 – “É a voz da consciência que nos adverte...”; LE, 607 – “Capacidade de distinguir o bem do mal”; Pão Nosso (Emmanuel/F. C. Xavier), cap. 76: “No refolho da consciência, vozes amigas lhe falam sem palavras...”

Objetivo: - Conscientizar o evangelizando que o dever é uma obrigação moral perante Deus, o próximo e toda a sua criação.
- Da importância do dever bem cumprido trazendo a verdadeira paz ao coração.
-Ajudar a perceberem a necessidade do dever e da responsabilidade em tudo que se faz.
- Ajudar a compreenderem a discernir o que é bom e que é mal.
- Diferença entre o que eu posso fazer e o que eu devo fazer.

PRIMEIRO MOMENTO: 
Dinâmica – Certo ou Errado

Faça a seguinte experiência com o seu grupo de aula:
Inicie escrevendo no quadro a pergunta: Isto é CERTO ou ERRADO? 
Em seguida, faça uma lista de situações em que o grupo irá julgar se é certo ou errado.
Você pode também aplicar está aula de outra forma:
- escreva em pequenos papéis palavras e frases segundo a sugestão abaixo e coloque em uma sacola pequena. Passe com a sacolinha para que eles tirem de dentro da sacola um papel e leia em voz alta e discuta com o grupo.

Sugestões: Ajudar em casa, maltratar animais, fazer os deveres de escola, estudar, arrumar o quarto, agradecer, obedecer, pedir desculpas, conversar com os pais, gritar e responder os pais, etc.

Para cada papel sorteado, explore as situações conversando com eles a respeito.

SEGUNDO MOMENTO: Desenvolvendo o diálogo
Inicie o diálogo falando sobre o que é certo e que é errado, o que é bom e que é mal nos primeiros momentos para depois conscientizar sobre os deveres.
Inicie dizendo que desde pequenos aprendemos o que é errado, como, mentir, enganar os outros, NÃO tirar os pertences dos outros, não gritar e responder mal, que devemos ser organizados, respeitar os outros, agradecer sempre, pedir desculpas, ouvir quando o outro está falando, cumprimentar as pessoas, entre tantas outras coisas. Ou seja, aprendemos regras de convivências e regras morais. Essas regras garantem a boa educação, a boa convivência, a ordem e a disciplina na sociedade.
As regras indicam os valores que devemos seguir baseado na educação e orientação moral que recebemos. 

TERCEIRO MOMENTO: As regras são leis que determinam o que a gente deve ou não fazer. As Leis servem para que a gente não se esqueça de que devemos sempre viver buscando fazer as coisas certas, pois só assim faremos com que a nossa vida e a vida das outras pessoas sejam tranquilas, boas e felizes.
Todos temos a liberdade de pensar e de agir, de fazer escolhas, mas é preciso entender que não existe livre- arbítrio sem responsabilidade, sem deveres.
Todos temos deveres a cumprir, desde crianças nossos pais nos ensinam, e a medida que vamos aprendendo, entendemos que é preciso desenvolver o senso de responsabilidade.
A criança e o jovem conscientes dos seus deveres não esquecem suas responsa­bilidades no trabalho, na rua, no lar, na escola, estudando suas lições e dando às suas atividades ou mesmo entretenimentos, o sentido positivo e equilibrado que o Evangelho e a Doutrina Espírita recomendam. Não podemos conceber aprendi­zado espiritual sem o cumprimento dos menores que seja os deveres.
O responsável não se descuida do cumprimento de seus deveres no lar, na rua, no trabalho e na escola.
Aquele que cumpre seus deveres é um homem de bem buscando ser virtuoso. Como é ser virtuoso? Sendo bom, caridoso, trabalhador, sóbrio e modesto. Devemos procurar renovar nossos sentimentos e emoções, cultivando em nosso ser sentimentos nascidos do Amor.
Deus dotou-nos de um atributo que se chama CONSCIÊNCIA, que é um pensamento íntimo, existente em todas as pessoas. Nele há as leis divinas. E porque agimos contra essas leis, que sofremos.
Esse pensamento interior é conhecido como A VOZ DA CONSCIÊNCIA, que nos adverte para não cairmos em erro.
Quando cumprimos nosso deveres ficamos com a consciência tranquila e em paz.
Esse pensamento ou voz sempre surge especialmente em momentos de decisões em nossas vidas, surge frente a situações em que temos oportunidade de escolher entre o bem e o mal, o certo e o errado.
O que nos acontece é que nós não a consultamos sempre que se faz necessário. É através dessa “voz” que temos a capacidade de julgar nossos próprios atos, que temos capacidade de escolher entre o bem e o mal, e ela está gravada em nossa alma desde o momento de nossa criação, e ao encarnarmos ela vai aflorando à medida que crescemos.
Sempre que essa “voz” nos fala, temos a opção de ouvi-la ou não, mas é porque temos o livre-arbítrio, uma oportunidade que Deus nos dá de escolher o bem. Mas, quando nos vemos tentados a ignorá-la, isso causa muitos problemas futuros, pois, podemos ferir corações muito queridos, ou ainda, deixar recair sobre um inocente uma culpa nossa!
Enquanto, ao ouvi-la poderemos atrair simpatia e admiração quando, por exemplo, experimentamos confessar ou admitir um erro nosso, certamente quando somos sinceros, somos admirados e não castigados.
Todos temos a capacidade de distinguir o Bem do Mal.

QUARTO MOMENTO: FIXAÇÃO E AVALIAÇÃO:
Distribuir plaquinhas carinhas sorridente e triste.
Faça algumas afirmativas para as crianças e elas deverão elevar a plaquinha feliz se estiver certo e a triste se estiver errado (caso alguma pense de maneira errada, fazê-los refletir novamente).

ü  Uma pessoa que está com uma doença no estômago diz que tem que se conformar, pois foi Deus que lhe deu esta doença.
ü  Você escolhe ajudar sua mãe para depois brincar.
ü  Um garoto se revolta contra o pai que lhe pôs de castigo por ter quebrado a vidraça da casa do vizinho.
ü  Paulo vê um cão doente na rua e o chuta.
ü  Há um mendigo com muita fome na porta de minha casa e eu lhe dou um prato de comida.
ü  Fico com raiva da minha mãe porque não concordo com ela.
ü  Um adolescente bate em seu colega porque ele o ofendeu.
ü  A filha grita com sua mãe porque quer sair de madrugada para uma festa.
ü  Um colega de sala esquece o celular na sala e um dos colegas pega o telefone e não o devolve.
ü  João não estuda e cola nas provas da escola.
ü  Betinha estraga as sandálias da irmã e mente.

ATIVIDADE FINAL:
Atividade escrita. (*imagem abaixo)

PRECE FINAL 

ATIVIDADE DE AULA




Aula - Tormentos Voluntários

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PLANO DE AULA

TORMENTOS VOLUNTÁRIOS

Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 5 – item 23

BIBLIOGRAFIA: ESE cap. V - item 23; LE Q. 920, 922, 926, 933; Manual Prático do Espírita, de Ney P. Peres, parte II-cap. 17;  Mateus 6:19-21. 

OBJETIVO: Despertar na criança que muitas dificuldades e sofrimentos na vida, podem ser consequências de nossa livre escolha, e que podem ser evitadas com a prudência na forma de sentir e agir.

PRECE INICIAL

PRIMEIRO MOMENTO: ATIVIDADE 1 | DESPERTANDO O INTERESSE

Objetivo ao contar a história: É despertar o entendimento nas crianças, que as vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco e somos levados para longe atrás de miragem de falsos tesouros. Valorizemos o que temos.

O anúncio de Olavo Bilac
O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac abordou-o na rua:
– Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal? (Comprarei do meu vizinho que é melhor).
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:
“Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão.
A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda.”
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
– Nem pensei mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
ATIVIDADE 1 – Distribuir o questionário imprimido e distribuir. Ao terminarem discutirem as respostas.

SEGUNDO MOMENTO:  A atividade acima serve apenas para iniciar o estudo do item Felicidade e infelicidade relativas, citado abaixo.

Os TORMENTOS da vida são os sofrimentos, às privações, às dores, aflições, torturas, inquietações que muitos passam. Quando VOLUNTÁRIO, é quando se é feito, decidido ou escolhido algo (alguma coisa) sem ser forçado, é de deliberada vontade e escolha.
Se existe certos sofrimentos na vida, muitos deles é por imprudência ou negligência das pessoas, que poderiam ter evitado. São sempre tormentos vividos como consequências da vontade do ser, no uso do seu livre-arbítrio.
A inutilidade dos tormentos voluntários, é que nada mais são que consequências de sentir e agir de forma errada, na buscas da felicidade.
Algumas pessoas passam por grandes provações sem nada fazerem que seja consequência, porém, podem estar reparando falta cometida em uma vida anterior. Mas, também sofrem mais, pois sofrem “mal”, reclamam, se revoltam e agem sem cuidado.
O homem pode sofrer de duas formas: material e moralmente.

Sofrimentos por consequências Materiais
Muitas pessoas buscam a felicidade na vida material, desejam fortunas, beleza e poder, acreditando que é essa a felicidade. E são prazeres que satisfazem o ego, o orgulho, a vaidade, a ambição, dando uma sensação de felicidade, mas que são apenas momentânea e ilusória, são momentos que passam em dias, meses e anos...
E assim, cria-se aflições e sofrimentos, dos quais não precisaria, se houvesse buscado a felicidade nas coisas que levará consigo após a morte do corpo físico. Jesus ensinou nessa frase:
“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” - Mateus 6:19-21 -
O que são os tesouros da terra e os tesouros do céu? Deixar as crianças responderem; comentar.
Na Terra, são os bens, as riquezas materiais; no céu, são as virtudes, a caridade prática, os conhecimentos adquiridos, a ação no bem.
"Beleza física, poder temporário, propriedade e fortuna amoedada podem ser simples atributos da máscara humana, que o tempo transforma, infatigável." (Emmanuel - Fonte Viva)
Sendo assim, que poderemos levar conosco desta vida? Deixar as crianças responderem; comentar.
Isso não significa que não precisamos dos recursos materiais, não há nenhum erro em usufruirmos as coisas materiais, desde que o façamos sem excessos e apego excessivo.
Como alcançarmos, então, a felicidade relativa? Allan Kardec, na questão 922 do L.E, pergunta aos Espíritos: "(...) Há, entretantouma medida comum de felicidade para todos os homens? ". E eles lhes respondem: "Para a vida material, a posse do necessário; paraa vida moral a consciência pura e a fé no futuro.”
A vida na Terra dá-nos uma falsa felicidade, felicidade real (espiritual/Amor) ainda é pouco compreendida e ignorada. Mas, podemos desfrutar de uma relativa felicidade, que é da consciência do dever cumprido, no respeito aos outros, no exercício das leis da justiça e caridade, é no fazer ao outro o que desejaria que lhe fizessem, como asseverou Jesus.
Ensina na questão 933 do L.E, que os sofrimentos materiais algumas vezes independem da vontade; mas o orgulho ferido, a ambição frustrada, a inveja, o ciúme, todas as paixões, são torturas da alma.

Sofrimentos por consequências Morais
Os dois tipos de sofrimentos, físico e moral, são de exclusiva responsabilidade do próprio homem, sendo os de ordem moral os piores, pois acabam por atingir o físico. A mente conduz o corpo, as doenças da alma deságuam no corpo mais cedo ou mais tarde.
 Como exemplo de tormentos morais angustiantes, citaremos hoje dois, que são a inveja e o ciúme, e quem os tem e os alimenta, não tem sossego, é infeliz, inquieto e inseguro.
A INVEJAé um sentimento que nos faz consumir em desejos inconstantes e até mesmo ilusórios, principalmente de ordem material. São as vezes desnecessários, mais desejamos “ter”. E interessante é que, ao ver com o outro o que desejamos possuir, passamos a sentir uma “certa” raiva e despeito em relação aquela pessoa, que nada nos fez. É como se estivéssemos culpando o outro pelo que não temos.
A inveja é conhecida como “mau olhado”, e uma vez que a pessoa é alvo da inveja, será envolvido em vibrações negativas quando não é cuidadoso e zeloso com o hábito da oração, e se atingindo realmente, pode provocar vários males no indivíduo.
Nesse caso, qual a melhor atitude vocês acreditam que podemos tomar em relação a nós mesmos? Como pensar e sentir?
O CIÚME se reconhece no apego aos objetos e às pessoas. O zelo demasiado, o cuidado excessivo aos pertences, disfarçam as reações do ciúme. É um estado de intranquilidade, as vezes que desequilibra. Ciúme é próximo da inveja, e ambos estão relacionados ao desejo de posse. O ciumento é possessivo, ambicioso e egoísta declarado.  
Ciúme e Inveja, e todo sentimento negativo, são destruidores da felicidade, é tormento voluntário na alma.
Se são voluntários, porque é de livre escolha desejar sentir, e podem ser evitados, para isso que os tem pode educar essa emoção se tornando consciente desse sentimento no momento que perceber em si.  
(Colocar as questões para os evangelizando) Por que, então, transformar nossa vida num verdadeiro inferno? Procuremos indagar o porquê de nossos ciúmes. Com que sentido nos deixamos envolver por eles? Será por carência, ou por insegurança? Por apego ou desespero? Localizemos as causas desses sentimentos.
Quem vive feliz com o que possui, que vê sem inveja o que não lhe pertence, que podemos trabalhar e nos esforçar para adquirir certas coisas, e compreende que nessa vida não somos donos de nada, somente de nossos sentimento e pensamentos, vive em estado mental mais leve e sereno.
Este está sempre rico, visto que se satisfaz com o necessário para uma vida digna, na qual pode com mais facilidade, desenvolver as faculdades e qualificações do espírito, satisfazendo suas necessidades, engrandecendo-se na aquisição dos valores espirituais, que levará consigo, após a morte do corpo físico.

Conclusão: Os tormentos voluntários são inúteis, muitos não são necessários. As provações que precisamos passar na Terra, se tornam expiações para alguns, pois vivem correndo em busca da felicidade material, e não teriam necessidades desses tormentos se vivesse uma vida espiritual. Deus concede o necessário à conquista da felicidade pura, mas quando se vive instintos puramente carnais, os sofrimentos são maiores.
Há sofrimentos que são frutos, mas há sofrimentos que são sementes de aprendizado e aperfeiçoamento moral.

TERCEIRO MOMENTO: 

JOGO DIVERTIDO.

PREPARO:

1.     Elaborar livrinhos em vários formatos (coração, estrela, lua, sol, etc.), cujo conteúdo seria imagens do “O Amor é” para colorir. Seguir o link para acessar as imagens: http://evangelizacao-infantil.blogspot.com.br/2011/04/album-para-colorir-o-amor-e.html
 
2.     Montar uma barraquinha colorida com balões colorido num canto da sala.

3.     Escrever as perguntas em fichas separadas.

JOGO:
1.     O evangelizador irá ler a frase-desafio e os evangelizando deverão descobrir a virtude.

2.     Separar a turma em grupos, eles deverão retirar uma ficha e o grupo responder.

3.     Cada vez que o grupo acertar ganha um coração com o nome da virtude que acertaram (recorte de EVA).

4.     No final do jogo, deverão trocar as fichas por livrinhos na barraquinha.

PRECE FINAL

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VOCABULÁRIO: * Tormento: Sofrimento, aflição. Sinônimo de: martírio, tortura, aflição, agonia, angústia, aperto, tribulação.
*Involuntário: Que é feito sem constrangimento ou coação; espontâneo. Que só age de acordo com a sua própria vontade; caprichoso.
*Relativa: Relacionado; que denota ou demonstra algum tipo de relação. Referente; que faz referência a; que pode se referir a algo ou alguém.
*Carência: Necessidade de alguma coisa básica (emocional, afetiva e/ou sentimental); falta, privação; carência de carinho, amor, coisas materiais.
***************************************************
 FRASES DESAFIO
1-Saber esperar nossa vez e não ficar irritado quando as coisas demoram são mostras desta virtude. Como se chama? PACIÊNCIA
2-Ajuda-nos a colocar ideias em ação, traz benefícios financeiros para a vida, e faz com que nos sintamos úteis desenvolvendo possibilidade. Tudo que existe é fruto dele, as cidades, a tecnologia de hoje, etc. O que é? TRABALHO.
3-Dar a cada um segundo suas obras e seu merecimento faz parte desta virtude. Qual é ela? JUSTIÇA.
4-Saber agradecer pelo que temos e recebemos todos os dias é o significado desta virtude. Como se chama? GRATIDÃO.
5- Quem a possui não fica lamentando sobre a vida, aceita com submissão, com fé e esperança as dificuldades, o sofrimento, as privações. Qual é ela? RESIGNAÇÃO
6- Essa virtude faz a alma progredir, e é de quem estende a mão a quem precisa, põe em prática o amor. Qual é ela? CARIDADE.
7- È a virtude de quem é sincero, obediente, não é orgulhoso e nem vaidoso; possui fé e a simplicidade. Quem é?  HUMILDADE.
8-Estabelecer objetivos e levá-los a sério, fazendo o que for necessário para atingi-los, sem desanimar, fazem parte desta virtude, que é a ... DISCIPLINA.
9-Aceitar um desafio ou resolver um problema? Quem possui esta virtude não tem medo de enfrentar dificuldades. O que é, o que é?CORAGEM.
10- É mais que querer bem e gostar.  É um sentimento que faz parte da felicidade plena. Que virtude é? AMOR.
11 É uma virtude que faz parte de uma pessoa que pensa e age com cautela e prudência. O que é? SENSATEZ
12 –É a virtude de quem não se magoa e nem se ofende, porque procura compreender, é pacífico e indulgente? Qual virtude? PERDÃO
13 – Não se trata de virtude, mas de uma ação em que nos desenvolve a inteligência, e faz com que acumulemos conhecimento. O que é?  ESTUDO

Aula - O Alimento do Corpo e do Espírito

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PLANO DE AULA


O ALIMENTO DO CORPO E DO ESPÍRITO


“Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus".   Mateus 4:4

Amai, portanto, vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma. Desconhecer as necessidades, que são indicadas pela própria natureza, é desconhecer a Lei de Deus. Não castigueis vosso corpo pelas faltas que o livre arbítrio lhe fez cometer, e pelas quais ele é tão responsável quanto um cavalo mal dirigido o é, pelos acidentes que causa.”

( Evang. Seg. Espiritismo, Cap 18 – item 11)


Objetivo: Conscientizar aos evangelizando de que o corpo é um presente muito especial que Deus nos deu, e que ele serve de morada, de casa para nosso Espírito. Destacar a necessidade de cuidar e respeitar o nosso corpo material, mas essencialmente, cuidar do Espírito, vivenciando o amor em todos os momentos, praticando a caridade, realmente vendo o próximo como a si mesmo e como a um irmão; e também, através da renovação do pensamento, sentimento e das ações.


Referências Bibliográficas: Mateus 4:4, Mateus 6:25, Lucas 12:29-31, João 6:35; Marcos, 6:37; Fonte Viva, cap.18 “Não Somente”, cap. 131 “No Campo Social”; Cartilha da natureza, cap. 87 e 89 “A refeição; A mesa”; Pão nosso, cap. 134 “Nutrição Espiritual”; Evolução em dois mundos, cap. 8, itens 1-7.


Bases Evangélicas:

Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus'".  – Mateus 4:4

"Portanto eu digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? - Mateus 6:25

Não busquem ansiosamente o que comer ou beber; não se preocupem com isso. Pois o mundo pagão é que corre atrás dessas coisas; mas o Pai sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, o Reino de Deus, e essas coisas serão acrescentadas a vocês.” - Lucas 12:29-31

Então Jesus declarou: "Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede. - João 6:35

" Ele respondeu e disse: Dai-lhes vós de comer..." - Marcos, 6:37


Harmonização musical


Prece Inicial


PRIMEIRO MOMENTO: Sondando conhecimentos: questionar as evangelizando e aguardar respostas. O evangelizador complementa as respostas quando necessário.


          O que é um instrumento? Aparelho, objeto ou utensílio que serve para executar uma obra ou trabalho.


          Cite alguns instrumentos e sua utilidade. Ex.: enxada, colher, livros, etc.


          Para que o instrumento esteja sempre em perfeito estado de uso, o que devemos fazer? Cuidar e usar adequadamente.


          Qual é o instrumento que o Espírito recebe de Deus para trabalhar na Terra? O corpo físico. Nós somos Espíritos (com um corpo espiritual) e recebemos de Deus um corpo físico como instrumento de progresso, enquanto estamos na Terra.


          Quais os cuidados que devemos ter com o nosso corpo? Por quê?


Para uma vida feliz e harmônica, apenas o corpo deve ser cuidado?Nossa alma precisa de “boa alimentação”, e alimentamos a alma com o cultivo do pensamento/sentimento/ ações no bem e amor ao semelhante e toda a criação divina.


SEGUNDO MOMENTO: O homem encarnado tem dois corpos: um físico e outro espiritual, e esse é chamado de Perispírito.


O Corpo Físicoé de matéria densa (você toca e ocupa lugar no espaço). Descontrair pedindo que eles toquem a si mesmo e se sintam, e os objetos à sua volta. A matéria densa se degrada com o tempo; o corpo físico perde a vitalidade (fluidos presentes nos corpos dos seres vivos). O corpo físico é instrumento (como um objeto, que serve para executar uma obra ou trabalho) do Espírito. O corpo físico e o Espírito são entidades distintas, ainda que um atue sobre o outro; o homem quando encarnado, forma uma personalidade em cada existência física, limitada ao planejamento reencarnatório. O corpo para o Espírito é instrumento para o conhecimento e evolução moral e intelectual.


O Corpo espiritual ou Perispíritoé de matéria fluida (é um tipo de matéria gasosa, porém menos densa, que não ocupa lugar em nosso espaço físico). Éinvisível aos olhos humanos, mas perfeitamente visível aos olhos dos sensitivos ou médiuns. Durante a vida física, esse perispírito ou corpo espiritual, fica agregado molecularmente as células do corpo físico, mas quando surge o fenômeno “morte”, ocorre sua desagregação, separando-se do corpo carnal.

Comentar que é essencial para o ser encarnado cuidar muito bem do seu corpo físico para que possamos aproveitar muito bem a vida na Terra. Vivenciando um estilo de vida desregrado, devido à má alimentação, descuidando do repouso necessário do sono, sendo sedentário, o indivíduo caminha para o suicídio inconsciente, pois o corpo adoece sem cuidados.

É importante, igualmente, a preocupação com o alimento espiritual. Ensinou o Jesus, que "Nem só de pão vive o homem. " (Mateus 4:4)

No evangelho, a palavra "pão"é bênção divina, distribuídas por Deus em nosso benefício para sustentação das forças física. Mas, estas dádivas divinas devem nos sustentar para buscar também o alimento espiritual, que é o verdadeiro sustento à vida do Espírito imortal.

A preocupação com o alimento, a roupa, o remédio, a casa e a convivência social, não deve anular o interesse pela vida espiritual. Ou seja, não se vive exclusivamente pela matéria. O espírito precisa de alimento espiritual. Se assim for, logo se apresenta as doenças da alma como, desânimo, revolta (pela falta de fé), vida sem sentido, que logo se busca por meios dolorosos (drogas, álcool, etc.), insatisfações, vazio no peito, desilusão em tudo, pessimismo, doenças mentais (neuroses, ansiedades, etc.).

A cura para esse mal é reservar, algum tempo para alimentar o espírito através da vivencia do amor em todos os momentos, praticando a caridade, realmente vendo o próximo como a si mesmo; da gentileza, fraternidade, caridade, perdão, para com o próximo e consigo mesmo.

Alimentar o espírito é cuidar de seus sentimentos, pensamentos e ações.

No Evangelho, Jesus refere-se aos “salvos”. Os “salvos” são aqueles que exercem a fraternidade legítima, amando intensamente o semelhante e praticando verdadeiramente a caridade. 


SEGUNDO MOMENTO: Atividade dinâmica final - Cuidar do corpo e do Espírito

Objetivo: Mostrar, através de alguns exemplos, como se deve cuidar do corpo e do Espírito.


Atividade de fixação:


Propor a realização de um “manual de instrução de cuidados com o corpo”.

o   Escolher uma criança. No chão, um papel pardo grande.

o   A criança escolhida deitará no papel, fará uma “pose” e os demais “contornarão” sua silhueta com pincel escuro.

o   Haverá, então, no papel, o desenho de um corpo. As crianças deverão completá-lo, acrescentando os detalhes e pintando.

o   Em seguida, colocar observações em cada parte do corpo, dizendo o que deve ser feito para preservar a saúde física e/ou espiritual naquele local.


o   Exemplo: puxar uma seta nos olhos e escrever: “ver o outro com caridade e indulgência”.



Tabela - Frases:


PARTES DO CORPO

CUIDAR DO CORPO

Cabeça


Lavar e pentear os cabelos.
Comentário: É importante manter limpos e manter uma boa aparência.


Olhos


Não ler no escuro.

Comentário: Ler com o livro muito perto pode forçar o cristalino (espécie de diafragma do olho) e favorecer a miopia. E também corre o risco de se cansar mais e ficar com dor de cabeça.

Ouvidos


Não escutar som alto.

Comentário: Muita exposição a som alto e uso constante de fones de ouvido podem causar perda irreversível da audição.


Boca


Alimentar-se bem e escovar os dentes.

 Comentário: Alimentar-se de forma saudável prevenindo doenças.  E escovar os dentes combate o mau hálito e as cáries.


Mãos



Higiene das mãos antes das refeições.

Comentário: Protege-nos de doenças, provocadas por vírus e bactérias.

Pernas


Praticar exercícios físicos.

Comentário: Ajuda a prevenir algumas doenças (principalmente as cardiovasculares), fortalece os músculos, aumenta a força, a agilidade e flexibilidade do corpo.  






CUIDAR DO ESPÍRITO


Pensamentos Elevados

Comentário: Os bons pensamentos elevam a nossa sintonia, e trazem equilíbrio para o corpo e a alma. E fazem que os sentimentos sempre estejam elevados.

Fazer preces ao deitar, levantar, alimentar, agradecendo sempre.


Ver com Amor

Comentário: ver o outro com caridade e indulgência.

Ler livros edificantes que elevam nossa vibração; livros que enriquecem a cultura e o intelecto.


Ouvir no Bem.

Comentário: aprender a ouvir com bondade e justiça.

Selecionar o tipo de música que se ouve, porque a música passa uma mensagem que fica na nossa cabeça e nos influencia através da sua sugestão.



Falar no Bem.

Comentário: Aquele que diz coisas boas e evita dizer palavras ofensivas e palavrões, ou assuntos infelizes, semeia a paz e a alegria ao seu redor.



Higiene mental


Comentário: Jesus disse que o que deixa o homem contaminado são as palavras e pensamentos maus nossos.

Caminho, Verdade e Vida.


Comentário: Jesus disse que Ele representava o caminho a verdade e a vida. Quer nos dizer Ele, que o caminho que devemos seguir, são os de seus ensinamentos, pois guiam para Deus, para a perfeição espiritual e felicidade eterna.




Comentário: Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. Desatender as necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus. (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 17. Item 11. Allan Kardec).

Reflexão:

·        O que tenho feito para manter o meu corpo em boas condições de saúde?

·        Qual o alimento espiritual que me proporciono diariamente?

·        Se eu cuidar somente do meu corpo estarei saudável? Por quê?

·        O que posso fazer para melhorar a saúde do meu corpo?

·        E a minha saúde espiritual?


Conclusão:
·        Existe a saúde do corpo e a saúde da alma. Ambas devem estar juntas.

·        Deus nos concede muitos recursos, todos os dias, para alimentar o espírito com as melhores emoções.

·        Falar mal dos outros ao invés de ajudá-los, é o mesmo que envolver nossos sentimentos em lama invisível em vez de fazê-los brilhar.

·        Nosso corpo é precioso instrumento que a Providência Divina nos empresta e de que nos utilizamos para evoluir. Cuidar dele, é dever que nos compete, perante Deus.


PRECE FINAL

Parábola do Festim de Bodas

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PLANO DE AULA


PARÁBOLA DO FESTIM DE BODAS


“Jesus convida a todos para a grande festa”.


Bibliografia:evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 28; SCHUTEL, C. Parábolas e Ensinos de Jesus


Harmonização e Prece Inicial


PRIMEIRO MOMENTO: ATIVIDADE DINÂMICA


Iniciar o diálogo dizendo: que fomos convidados para uma grande festa!

O convite quem trouxe é alguém muito especial. Aqueles que tiverem a ventura de participar desse banquete e da festa vai precisar se trajar adequadamente. Esse traje será uma conquista deles (evangelizando). Portanto, será necessário fazer uma seleção. Que não podem mentir e nem inventar situações, que sejam honestos e sinceros.

Distribuir lápis e papel para todos, e dizer aos evangelizando que eles deverão escrever 3 coisas boas que eles poderiam fazer para alguém e 3 coisas boas que eles já tenham feito a alguém.

Recolher os papéis e dizer-lhes que após as aulas discutiremos sobre o resultado (levar os papéis para outra sala, e dizer que serão avaliadas).

Dizer aos evangelizando que para facilitar o entendimento deles em relação a essa festa e o banquete, que contará uma parábola.


SEGUNDO MOMENTO: Contar a parábola do “Festim de Bodas”.


Nesta parábola, Jesus utiliza um fato comum (festa de casamento) para nos transmitir importantes ensinamentos espirituais.

Nessa parábola, precisamos identificar as personagens e entender o papel que cada uma representa na parábola.

O REI é DEUS.

A FESTA: uma comparação com o reino dos céus (estado de alma ou local onde o espírito retorna após o desencarne) onde tudo é paz e felicidade.

O BANQUETE: são os ensinamentos espirituais; se, por um lado, os ALIMENTOS fortalecem o corpo, os ENSINOS ESPIRITUAIS fortalecem o Espírito. E é desse alimento que Jesus nos fala na parábola.

CONVIDADOS: os primeiros convidados são pessoas que estão presas e muito voltadas para as coisas materiais e indiferentes para as coisas espirituais.

* Os primeiros convidados na época que Jesus dizia eram os hebreus e os últimos eram todos os povos do mundo, que na época eram os saduceus, fariseus e gentios. O povo hebreu eram os que mais possuíam possibilidade de compreender a lei divina, porque eram monoteísta (creem em um Deus único).

O convite permanece até os dias de hoje, aqueles que seguem a Jesus e praticam o que Ele ensinou, vestiu-se das vestes necessárias para participar de uma existência futura de paz e felicidade.

Os SERVOS: são os profetas, apóstolos e missionários, que Deus envia à Terra de tempos em tempos.

A VESTE NUPCIAL:A veste nupcial é a imagem da pureza de coração, de sentimento, de pensamento e de ações; representa a alma virtuosa.

OS POBRES, coxos, aleijados são os que não possuem bens materiais, eles representam que não é a aparência ou bens que nos fazem dignos da veste nupcial, mas as virtudes que temos em nosso íntimo.

O servo encarregado do convite ao dizer: "Ainda há lugar para os que quiserem comparecer", ou seja, a grande festa está aberta para receber todos os que estão se trajando adequadamente.

Muitos são chamados para esse grande banquete, e são em pequenas atitudes que somos convidados diariamente. Assim então, quando você vê um colega de escola tímido que precisa de ser acolhido por outros colegas e você acolhê-lo como amigo, alguém precisando de ajuda e vai ajudar, um colega que te provoca para briga e você procura esclarecer o se recusa a responder e brigarem, etc., são diversas situações, como desculpar sempre sem guardar ressentimento, desejando o bem de quem fez o mal, são tantos convites que recebemos todo o tempo, que se não os aproveitamos, façamos de agora para frente.

Muitos de nós somos chamados, mas muitos de nós ignoramos, damos desculpas, recusamos, e poucos aceitam fazer o bem e seguir e praticar o que Jesus ensinou.  

Consequência: vamos adiando indefinidamente o que mais importa em nossa vida, que é a iluminação de nossa alma. A responsabilidade é nossa pelas escolhas, por exemplo, se damos mais importância para uma vida muito material e ignorarmos a vida espiritual. Aqui na Terra estamos de passagem, é a escola, e é lá no mundo dos espíritos que é nosso real lar.


TERCEIRO MOMENTO:Após terem compreendido o motivo da dinâmica inicial, devolver os papéis a eles, e aqueles que desejarem podem comentar sobre a importância de refletirmos como estamos agindo e reagindo com as pessoas. E sobre os convites que recebemos diariamente de Jesus para participarmos desse banquete de felicidade eterna.


QUARTO MOMENTO:Atividade.



PRECE FINAL


ATIVIDADE





QUADRINHOS




 MONTANDO MAQUETE























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